23 novembro 2012

Casamento às Escuras



Sinopse: O pai de Angelina é dono de uma grande empresa de jornais da Europa. Por causa de uma traição de um amigo fiel de seu pai, sua empresa está quase falindo. Pediu ajuda ao dono de uma empresa internacional, dando a mão de sua unica filha, que ao completar 18 anos, iria se casar com o filho do dono. 
Angelina é apenas uma simples mulher, recém saída da escola e virgem, e Dean é um homem adulto e experiente na cama, que se diverte ao longo do tempo com sua futura esposa.


Andava rapidamente pelo corredor longo, batia o pé e ouvia gemidos altos e desesperados de uma mulher. A senhora Atwood abriu a porta sem ao menos batê-la, e cruzou os braços ao avistar seu filho fazendo sexo oral em uma japonesa completamente nua.
- DEAN! – Sra. Atwood falou repreendendo-o.
Ele levantou a cabeça e sorriu de um jeito fofo para sua mãe.
- Deveria bater antes de entrar, não acha? Esse é o meu apartamento.
- Sou sua mãe. – Ela olhou para a japonesa. – Não está na hora de ir embora?
A japonesa levantou-se, vestiu-se rapidamente e saiu às pressas do apartamento.
- Isso é uma decepção. – Sua mãe balançou negativamente a cabeça. – Transando com uma mulher no dia que ira conhecer sua futura esposa!


Dean levantou-se da cama, usava uma cueca boxer e estava com o corpo suado. Ele caminhou até uma mesinha com bebidas, e pôs no copo um pouco de tequila. 
- Faltam ainda uma hora para o jantar, dava tempo de transar umas três vezes antes de ver a feiosa. – Ele deu um bom gole de tequila.
- Em uma hora? Faltam quinze minutos! – Ela caminhou até o closet, e tirou um paletó preto e jogou-o em cima da cadeira perto da cama. – Tanto eu quanto você não sabemos como ela é.
- Uma criança! – Ele riu sarcasticamente. – Ela acabou de fazer dezoito anos! Sou dez anos mais velho do que ela. – Ele deu outro gole de tequila.
- E por isso você precisa ensiná-la e amá-la.
- Pra começo de historia, nem queria casar com essa piveta.
- Você sabe muito bem que ajudar e afiliar-se a empresa do jornal do pai dessa menina, ira fazer bem para os negócios do seu pai, que futuramente, será seu. 
Ele terminou seu copo de tequila e pôs de volta na mesinha, e olhou para sua com seus olhos verdes escuros.
- Vou me arrumar. – Ele entrou no banheiro.

Angelina entrou no banheiro e passou um batom cor de pele, só para esconder a palidez e o nervosismo que estava ocorrendo nela. Não saíra com muitos caras, namorou apenas uma vez, duraram duas semanas, até descobrir que ela era apenas uma namorada figurativa, e ele saia em festas e transava com várias garotas enquanto namorava-a. 
Angelina pegou o perfume Angel e pôs novamente no pescoço, queria causar boa impressão ao seu futuro marido. E se ele fosse feio? Angelina estremeceu. Ela ajeitou seu vestido branco, e ajeitou seus cabelos do coque. Andou para o lado e para o outro, e levou um susto ao ouvir uma batida na porta do seu quarto.
- Pode entrar. – Ela tentou parecer natural.
Sua mãe entrou no quarto e olhou-a sorridente.
- Você está linda! – Ela abraçou Angelina.
- Obrigada mãe.
- Ansiosa?
- Sim. Estou ansiosa e com medo. – Angelina olhou para a mãe.

 Eu te prometo que, se seu futuro marido for feio, iremos desistir de tudo!
- Não mãe. – Angelina olhou-a desesperamente. – Não se preocupe. Depois que a empresa melhorar, divorcio irá ser minha primeira opção.
- Claro. – Sua mãe sorriu de um jeito reconfortante. – Preparada?
- Sim.
E as duas desceram em direção ao carro, para a casa dos Atwood’s.


Dean usava um paletó preto básico, sem gravata, e tomava no jardim um copo de tequila e olhava para a lua cheia. Não estava nervoso, estava preocupado. Era uma simples adolescente, que acabara de atingir a maioridade e provavelmente, feia. Ele terminou seu copo de tequila, e avistou de longe uma buzina de um carro e o abrir dos portões da mansão de seus pais. Ele respirou fundo, e esperou o barulho do carro sumir e então entrar na casa.

Angelina desceu do carro e ouviu uma voz masculina gritar de animação ao ver o pai de Angelina. Eles se abraçaram e então fora apresentada ao seu futuro sogro. 
- Está é a Angelina. – Seu pai apresentou-a.
- Minha nossa, que bela jovem! – Ele beijou-a na mão.
Uma mulher alta e esbelta estava perto da lareira, e virou-se de repente e caminhou elegantemente até Angelina.
- Muito prazer Angelina, sou Miriam Atwood.
- Muito prazer. – Angelina falou calmamente e pensava o tempo todo em causar boa impressão. – Onde é o banheiro? – Angelina perguntou.
A senhora Miriam respondeu-lhe e apontou para o banheiro. Ela subiu as escadas e caminhou no corredor branco, com muitos quadros bonitos, e de repente, uma porta abriu-se da varanda. Saiu de lá um homem alto, em torno de 1,90 com ombros largos, musculoso, cabelo preto, talvez olhos claros; não dava para vê-lo direito, a luz da lua não refletia o suficiente. Ela entrou de repente no banheiro e escutava a batida do seu coração acalmar-se lentamente.


Dean abriu a porta da varanda e pensou ter avistado um vulto branco, ele olhou novamente e não vira mais nada, achou que estava doido. Ele pôs o copo em cima da mesa, e desceu as escadas pacientemente.
- Ai está! – Seu pai gritou de animação.
Havia um casal de cinqüenta anos ao lado de seus pais. Uma ruiva com sarda e um pouco gordinha e baixa, e um homem alto e magro de cabelos castanhos. Dean sorrira e andou até os dois e apresentou-se; e não havia na sala nenhuma mulher jovem, alem de sua mãe. 
- Ah, ai está ela. – A mulher ruiva falou animadamente. – Angelina, este é Dean.


Angelina corou ao avistar o homem com uma iluminação melhor. Era bonito e esbelto, e com certeza, muito gostoso. Ela sentiu o olhar dele sobre ela, e sentiu, de um modo estranho, um calor entre as pernas dela; sentiu-se estranhamente e desceu as escadas olhando para os degraus para não cair.

Lá estava, uma deusa descendo as escadas. Cabelos castanhos claros, uma pele branquinha e um vestido branco e solto, que a deixava sedutora. Imaginou-a completamente nua e riu mentalmente, era apenas uma criança, e então esperou-a andar calmamente até o grupo. Ela realmente era baixinha.
- Essa é Angelina. – Seu pai apresentou-a.
- E esse é Dean. – Ele fez o vice-versa.
- Prazer. – Ele falou calmamente, beijando-a na mão.
- O prazer é meu. – Ela sorriu, exibindo dentes grandes e brancos, mas arrumados; e uma voz de mulher ecoou em sua mente.


Angelina ao escutar aquela voz rouca e grossa sentiu-se completamente feliz. Acalmou-se e sorriu, e manteve-se o tempo todo calma. O jantar estava uma delicia, e sentou-se ao lado de Dean. Ele mal falara com ela, e apenas escutava calmamente o seu pai falando. 
Após o jantar, Angelina olhou para o relógio e arregalou seus olhos ao avistar meia noite no relógio da sala. Ela andou até sua mãe e perguntou discretamente.
- Que horas iremos para casa? - Ela falou baixinho.
- Tão cedo. – Sua mãe respondeu-a entre os dentes.
- Tenho prova amanha, curso, a prova é amanha. Senão eu não entro em uma faculdade. – Angelina resmungou.
Sua mãe olhou-a e ficou pensativa. Virou-se delicadamente para a senhora Atwood, falaram em sussurros, e depois de alguns instantes sua mãe falou.
- Dean, - Ele olhou-a. – Angelina tem uma prova para entrar na faculdade amanha, será que você poderia deixá-la em casa mais cedo? – Ela sorriu malignamente para ele. 
Angelina estremeceu. O que sua mãe estava fazendo?


- Claro. – Ele pôs seu copo de uísque na mesa. – Vou apenas pegar minhas chaves do carro. 
Angelina ficou pálida. Sua mãe planejara que sua filha perdesse sua virgindade hoje à noite? Deixá-la com um homem estranho, sozinha à noite. Angelina se estapeou mentalmente, e lembrou-se ‘’Ele é meu futuro marido’’. Ele voltou da cozinha com as chaves do carro, e despediu-se das pessoas e caminhou até o carro, enquanto Angelina o seguia.
Ele abriu a porta do carro e a deixou entrar, e então, entrou também no carro. 
- Onde é a sua casa? – Ele perguntou, sem olhá-la.
Angelina o respondeu, e sentou-se tensa na cadeira olhando para frente. 
Ele deu partida no carro.


Dean estava se divertindo com a situação. Ela estava tensa, sentada ao seu lado. Ele olhou-a, e riu silenciosamente, com um sorrido maléfico em seu rosto. 
- Qual faculdade pretende fazer? – Ele perguntou.
- Ah, - Ela engoliu em seco. – Jornalismo.
- Jornalismo? – Ele sorriu. – Seguindo o caminho do pai, hein?
- Meu pai fez administração. – Ela respondeu friamente. – Ninguém da minha família fez jornalismo. 
- Desculpe. Erro meu. – Ele estava quase chegando a casa dela.
- Não tudo bem. – Ela virou o rosto para a janela.
Ele chegou a casa dela, e virou-se. 
- Chegamos. – Ele falou calmamente.
- Quer entrar para beber algo? – Ela perguntou com a voz tremida.
Ele arregalou os olhos com o atrevimento dela, e sorriu estranhamente. 
- Claro. – Ele sorriu.


Ambos desceram do carro e caminharam em silencio a casa de vidros e aconchegante. Ela abriu a porta e deixou-o entrar. Ela pegou-lhe o casaco, e foi na cozinha e pegou dois copos e pôs vinho.
- Você está bastante tensa. – Ele falou, dando um gole no vinho; havia bebido demais para um dia só.
- Estou. – Ela virou o copo de vinho e encheu novamente.
- Não precisa beber.
- Sim, preciso. 
Ele riu alto, e sentiu o olhar dela pesar-lhe. E então tossiu.
- Venha aqui. 
Ele ficou a frente dela, tomou-lhe o segundo copo de vinho, que estava vazio e pôs seu copo na estante. Ela realmente era baixa em relação a ele. Tomou-lhe pelo rosto e a beijou.


Angelina sentiu os lábios quentes de Dean e uma coisa ela pensou ‘’Uau!’’. Havia uma química louca naquele beijo! Ela sentiu um calor na virilha.
Ele afastou o rosto e franziu a testa. Angelina relaxou os ombros e abriu a boca para falar, mas nada saia, ele sentia a mesma coisa. Ele beijou-a novamente, usando a língua para se divertir.
Ela recuou um pouco e baixou o olhar e virou-se.
- Sem sexo. – Ela falou.
- Sem sexo? – Ele riu. – Como você acha que iremos viver sem sexo?
- Eu... – Ela abraçou-se. – Sou virgem. – Ela sussurrou.
- Você é o que? – Ele perguntou sem entender.
Ela ficou calada com os olhos fechados, nervosa, e então ouviu uma exclamação.
- Você é virgem! – Ela sentiu as duas mãos dele pesar sobre seus ombros.
Ele a pegou pelos braços, e caminhou até o sofá, e a deitou.
- O que você pensa que vai fazer? – Ela encolheu os ombros.
- Não precisa fazer sexo sem perder a virgindade.



Ele engoliu as palavras dela com um beijo de língua, e sentiu uma mão passar pelas pernas dela, e abri-las. Ela tentou impedir que sua calcinha saísse, mas ele era forte demais contra o corpo frágil dela. Ele parou de beijá-la, e desceu sua boca para a área que estava latejando a cada beijo. Ele passou o dedo no clitóris de Angelina lentamente, fazendo-a se contorcer.
- Não! – Ela falou em um gemido. – Não faça isso! Eu não quero! – Ela tentou fechar as pernas, mas ele a abriu mais ainda.
Ela tentou tampar com a mão, mas ele a impedia disso. Ela sentiu mais dois dedos acariciarem-na, e seu corpo arqueou ao sentir a língua de Dean sobre seu clitóris. Ela nunca havia sentido aquelas sensações na vida inteira dela.


Ela ofegava, e Dean apenas se divertida ao vê-la desesperadamente tentar afastá-lo de seu corpo; ela o correspondia sexualmente, não queria tirar agora a virgindade dela. Ele chupava-a, lambia-a e passava o dedo. Ela estava bastante molhada antes de começar a fazer-lhe um sexo oral. Ela soltou um gemido excitante, e percebera que estava começando a ficar também excitado com aquilo tudo.


Ela soltou involuntariamente um gemido estranho, parecia que não viera da boca dela. Ela de repente sentiu uma sensação diferente, que a fez gemer de um jeito rouco e tudo não fazia mais sentido para ela, apenas aquilo, apenas Dean. E foi sumindo aos poucos a sensação deliciosa e seu corpo foi relaxando, e sentiu quer Dean havia parado de fazer-lhe tudo. Ela fechou as pernas e encolheu-se no sofá e o olhou sem entender.
- Isso querida, se chama orgasmo. – Ele encostou-se no sofá e olhou-a com a sobrancelha arqueada.

[.....]


E uma raiva subiu-lhe a cabeça, e levantou-se do sofá, pegou o casaco de Dean e jogou-lhe na cara.
- Vá embora, AGORA! – Ela gritou e apontou para a porta de sua casa, que ficava atrás do sofá que acabara de sentir tudo aquilo.
- Seu corpo não parece querer que eu vá embora. – Ele sorriu.
- Isso é o que você pensa! – Ela manteve a postura, e continuava a apontar para a porta. – O seu beijo foi o pior de todos que eu já beijei. Você é um péssimo cara, sem qualidades.
Sem qualidades? – Ele cruzou os braços, não estava disposto a sair dali sem terminar aquela conversa. – Dizem que meu sexo oral é um dos melhores. Porque não vê na sua lista de homens quem foi o melhor, ah, desculpa, eu fui o único. – Ele sorriu.
Ele viu o rosto dela ficar vermelho sobre a cabeça branca. Sua futura mulher era bastante temperamental. Ela virou-se, caminhou até a cozinha e voltou com uma espingarda na mão e a destravou.
- Quer levar um tiro? – Foi à vez dela de sorrir. – Que tal um bem nas suas genitálias! – Ela apontou para baixo.
Ele levantou-se rapidamente, não queria morrer tão cedo. Ele abaixou-se, pegou seu casaco e pegou a calcinha dela.
- Esse, - Ele levantou a calcinha. – É o meu premio. – Ele sorriu maleficamente, e então, saiu da casa.
Sua futura mulher tinha uma personalidade forte, gostou disso naquela baixinha.


Angelina travou a espingarda, e colocou-a ao lado da porta e suspirou. Era uma arma com balas de sal, deveria ter atirado naquele bastardo. Ela caminhou até o banheiro e sentiu que havia um liquido transparente e engraçado entre suas pernas, e ao pesquisar na internet o que era aquilo, sentiu sua raiva triplicar e tomou um banho demorado e lavou muitas vezes suas partes intimas.


Dean acordou meio atordoado ao ter sonhos eróticos com Angelina, ele olhou para baixo e vira que estava duro. Ele sentou-se na borda da cama e passou as mãos no cabelo e caminhou até o chuveiro e tomou um banho de água fria até a pulsação sanguínea em sua virilha se acalmar. Saiu do banho, e ouviu seu telefone tocar, e atendeu calmamente.
- Aló? 
- Sou euuu! – Uma voz falou entusiasmada.
- Quem? – Ele falou confuso.
- Sua prima, Lara. – Ela falou aborrecida.
- Ah, o que foi? – Ele encostou-se na bancada da cozinha.
- Soube que vai se casar, - Ela falou animada.

- Pois é. 
- É gostosa?
- Não é do seu interesse.
- Sim, fui eu que tirei sua virgindade e continuo fazendo sexo com você, claro que preciso saber.
- Somos apenas sexo casual, Lara. – Ele olhou para debaixo da porta do seu apartamento, e vira uma carta e abaixou-se para pegar.
- Eu sei bobinho, além do mais, eu tava louca para ir até ai, sabia?
- Não venha. – Ele abriu a carta e começara a ler.
- Por quê? – Ela falou decepcionada.
- Porque a partir de amanha ela vai morar comigo. – Ele arregalou os olhos ao terminar a carta.
- O que? – Angelina arregalou os olhos e olhou para seus pais. – Morar com ele? 
- Decidimos isso ontem quando vocês saíram. Uma experiência, para se conhecerem melhor. – Sua mãe sorriu maleficamente.
- Querida, faça isso por nos. – Seu pai olhou-a nos olhos.
Ela assentiu com a cabeça e abraçou-se, e começara a arrumar sua mala

- Ela vai morar ai? – Lara riu no outro lado do telefone.
- Sim, vai morar aqui. – Ele sorriu sarcasticamente.
- E você? – Ela falou preocupada.
- Vou me divertir muito com ela. – Ele jogou a carta de seus pais no lixo.
Depois de um tempo ao telefone, Dean desligou e sorriu abertamente ao imaginar morando com uma criança que sentira o primeiro prazer com ele.
Já era à noite quando ouviu a buzina do carro de Dean em frente a sua casa. Ela pegou suas malas, com a ajuda de seu pai, e pôs no carro de Dean que sorria o tempo todo. Quando fecharam o porta-malas, sentaram no carro e começou a partida, Angelina afundou-se na cadeira e olhou para sua janela.
- Então, feliz? – Ele virou-se e perguntou.
- Não. – Ela cruzou os braços.
- Dizem que sexo relaxa. – Ele pôs a mão dele na coxa dela, fazendo recuar a perna.
- Não faça isso. Não me toque. – Ela bateu na mão dele. – Criei repulsa por você!
Dean riu. Queria abusar daquela mulher difícil. Chegaram ao apartamento e subiram pelo elevador, e quando Dean parou para abrir a porta, Angelina falou.
- De quem é esse apartamento da frente? – Ela apontou para uma porta em frente ao dele.
- Ninguém. – Ele abriu a porta. – Entra.