18 dezembro 2013

SOLTEIROS I - Coração em Fuga



Coração em fuga...




Todos os irmãos queriam ajudá-la... Mas havia um que além disso queria  amá-la para sempre...

Como único médico do condado do Buckhorn, Sawyer Hudson era o responsável por ajudar à bela e misteriosa mulher que tinha entrado de repente em sua vida. Embora sabia que sua relação com ela não devia transpassar o limite do profissional, seu corpo... e seu coração não opinavam igual.
Honey Malone estava fugindo do perigo quando acabou estrelando seu carro naquele lago... e metendo-se na vida daqueles incríveis irmãos. Em quando suas feridas estiveram curadas, Honey tratou de partir, mas não tinha contado com que aqueles homens se empenhassem em protegê-la a toda custa... Nem com o apaixonado vínculo que acabaria unindo-a ao Sawyer.


Notas

● esta web é um romance erótico traduzido que baixei na net e resolvi compartilhar com vocês, espero que gostem

 aceito críticas e sugestões inteligentes e construtivas

Bom é isso. BOA LEITURA.

Uma misteriosa mulher acaba sofrendo um acidente num lago de uma propriedade, propriedade essa onde moram os irmãos solteiros mais cobiçados da cidade, todos queriam ajudar a mulher, mas tinha um que acaba se sentindo muito atraído por ela e se apaixonando. Mas ela esconde um segredo, então será que essa paixão será forte o suficiente para faze-la superar o passado ou ela tem que viver eternamente em fuga? 

Descompliquei meninas?

Capítulo 1

Estava desfrutando da carícia do sol do crepúsculo, sentindo o suor lhe correndo pelos ombros e o pescoço quando de repente apareceu ela.
Acabava de olhar a seu filho, Casey, de só quinze anos mas tão trabalhador como um homem adulto, alto, forte e decidido. E tinha sorrido, orgulhoso.
As duas últimas semanas tinha passado tratando a paciente detrás paciente, e tinha sentido falta de trabalhar ao ar livre com o Casey. Colocou uma nova tábua na cerca e o encaixou de um golpe de martelo. Um sopro de brisa úmida o despenteou, carregado com a promessa de uma tormenta vespertina. Respirou a pleno pulmão, meditando sobre o perfeita e maravilhosa que era aquela vida. Foi então quando seu filho gritou:
Olhe, papai!
Sawyer se voltou para olhar na direção que lhe assinalava com o martelo, e ficou atônito ao ver o oxidado Sedan aproximando-se a toda velocidade pela pista de cascalho que bordeaba o imóvel. A curva do final, ao pé das colinas, era muito fechada. O carro seria incapaz de tomá-la sem sofrer um acidente.
Logo que vislumbrou atrás do volante um rosto de mulher, pálido e com os olhos muito abertos, antes de que o veículo atravessasse a cerca que acabavam de reparar em meio de um chiado de freios e uma nuvem de pó. Teve que proteger-se para que não o alcançassem as lascas que saíram disparadas. O carro se elevou mais de um metro no ar antes de aterrissar sobre a grama com um ruído surdo, para precipitar-se derrapando para a ribeira do lago. A parte dianteira ficou inundada na água, com as rodas traseiras em terra.
Tanto Sawyer como Casey ficaram paralisados de surpresa durante uns segundos, antes de ficar em movimento e correr para a borda. Sem vacilar, Casey se meteu na água até a cintura e apareceu ao guichê do condutor.
 —É uma garota!
Sawyer o fez a um lado e apareceu. Ficou sem fôlego. A palavra «garota» não era a mais adequada para descrever à mulher que jazia dentro, inconsciente. Examinou-a com o olhar, procurando como médico alguma ferida, e não pôde evitar ficar admirado de sua beleza. Calculou-lhe uns vinte e cinco anos. Era jovem e miúda, mas definitivamente uma mulher adulta.

Por sorte o guichê estava aberto, mas a água entrava rapidamente no carro. Chegava-lhe já até meia perna. Amaldiçoando-se por sua distração, ordenou a seu filho:
Sobe à caminhonete e avisa ao Gabe. Lhe diga que se prepare.
Casey partiu apressado enquanto Sawyer avaliava a situação. A mulher tinha a cabeça sobre o volante e não se movia. O assento traseiro estava cheio de caixas de embalar e bolsas de viagem, algumas das quais se precipitaram sobre ela e a estavam esmagando. Várias caixas tinham arrebentado revelando seu conteúdo: bagatelas, fotos emolduradas e livros esparramados pelo interior do veículo. Resultava óbvio que se preparou para um comprido viaje ou inclusive para uma mudança.
Tomou a boneca e suspirou aliviado ao descobrir que seu pulso pulsava com normalidade. Tinha a pele muito fina, de tato aveludado, cálida. Voltou a lhe colocar delicadamente a mão sobre o regaço, cuidando de se mantê-la separada da água geada.
Não sem esforço conseguiu abrir a porta. Se o carro se afundou uns centímetros mais na água, não o teria conseguido. O nível seguia subindo. A mulher gemeu e moveu a cabeça: apartou-se por um instante do volante mas se derrubou de novo. O movimento indicava que não tinha nenhuma lesão no pescoço nem na medula espinhal. depois de lhe retirar as caixas de cima, apalpou-lhe os braços e as articulações. Examinou-lhe também as pernas debaixo da água, sem encontrar nenhuma lesão séria.
Viu que entreabria os lábios e voltava a gemer de dor. Franzindo o cenho, tocou-lhe o moretón da cabeça. Estava muito quente, quase febril.
Casey apareceu de novo a seu lado.
Gabe se ofereceu a te trazer a maleta, mas eu lhe disse que já lhe avisaria quando o precisasse — falava em sussurros, como temeroso de despertá-la — vamos levar para casa, não?
Isso parece — o hospital estava muito longe, e as feridas não pareciam muito sérias. O primeiro era tirá-la do carro e do contato da água gelada.
Felizmente não estavam longe da casa. Possuía vários hectares de terra, infestadas de árvores, arbustos e flores silvestres. O lago, estreito e comprido como um rio, rodeava a parte traseira do imóvel. Deslizou um braço cuidadosamente sob suas pernas, lhe sustentando as costas com o outro, e a tirou do carro. Viu que baixava a cabeça até apoiá-la sobre seu peito nu e suarento. Tinha o cabelo de uma cor loira mel, com mechas mais claras que lhe emolduravam o rosto. Cheirava a sol e a mulher, e instintivamente aspirou sua essência, enchendo-os pulmões.
Recolhe as chaves e a bolsa e me traga a camisa que deixei na cerca — precisava cobri-la com algo para que entrasse em calor quanto antes.
Envergonhava-lhe admiti-lo, mas não tinha podido evitar reparar em sua camiseta quase transparente como resultado do contato com a água. E não levava prendedor. Uma distração que se apressou a combater imediatamente.
Inclusive com a roupa empapada, aquela mulher pesava menos que uma pluma, mas mesmo assim lhe custou sair do lago com ela em braços. Tinha perdido uma sandália e a outra acabava de cair à água. A lama do fundo dificultava seus movimentos. Casey se adiantou, ajudando-o a guardar o equilíbrio Uma vez na borda foi procurar sua camisa e a jogou à mulher sobre os ombros.
Quer que eu conduza?
Sim, mas não corra. Nada de movimentos bruscos.
Casey ainda estava aprendendo a conduzir e estava acostumado a aproveitar qualquer desculpa para ficar ao volante.
Não há problema, eu.. —mas se interrompeu ao ver que a mulher se movia, levando uma mão à frente.
Sawyer se deteve, esperando que recuperasse a consciência.
Tranqüila.
Tinha as pestanas largas e escuras, de reflexos dourados. Piscou várias vezes antes de abrir lentamente os olhos, de um azul profundo, e cravá-los nos do Sawyer. De repente foi consciente de várias sensações de uma vez. O contato de seu leve fôlego no pescoço. Seus seios pressionando contra seu peito através da camiseta empapada. O firme batimento do coração de seu pulso. Uma quebra de onda de excitação o varreu por dentro, dos pés à cabeça. Era uma reação extremada, fora de toda proporção, tendo em conta as pressente circunstâncias e seu habitual comportamento. Era um médico, e jamais sentia esse tipo de coisas diante de uma paciente.
Mas essa vez as estava sentindo. Habitualmente refreava seus instintos como homem a favor de seu profissionalismo como médico. E a profissão abrangia com muito a maior parte de sua pessoa e de sua vida. Mas essa vez lhe resultava difícil separar ao doutor do homem. O doutor estava presente, preocupado pela saúde daquela mulher e decidido a fazer todo o possível por curá-la. Mas o homem também, e era agudamente consciente de sua feminilidade, o que o fazia reagir de uma maneira básica, primária. Algo que jamais lhe tinha acontecido antes.
Durante uns segundos ficaram assim, paralisados, olhando-se fixamente. Até que de repente lhe soltou uma bofetada.
Embora estava tão fraco que Sawyer logo que sentiu o golpe, sua surpresa foi tão grande que a ponto esteve de soltá-la. E além ficou a lutar. Como Casey tampouco parecia reagir, com muita dificuldade conseguiu evitar que caísse ao chão.
Não teve mais remedeio que lhe baixar os pés e logo agarrá-la novamente ao ver que parecia incapaz de sustentar-se sozinha.
Não! —gemeu, aterrada.
 —Hey, tranquila —murmurou Sawyer, imitando o tom que tinha ouvido empregar tantas vezes ao Jordan, seu irmão maior,
quando lhe falava com algum animal ferido ou assustado—. Não tem nada que temer.
Soltou-lhe outro golpe, mas essa vez quem o recebeu foi Casey, em um ombro. O menino retrocedeu um passo, sobressaltado. Momento que aproveitou Sawyer para imobilizá-la por detrás, com força.
Sshhhh. Tranqüila…
Continuava lutando, mas não lhe servia de nada.
 —Senhora —lhe sussurrou Sawyer—. Está assustando a meu filho.
A mulher olhou ao Casey, que estava fervendo de curiosidade, mas absolutamente apavorado.
Me vai escutar agora? precipitou-se com seu carro ao lago e acabamos de resgatá-la. Estava inconsciente. É provável que tenha uma comoção...


Parei por ae, posto mais depois....