Coração em fuga...
Todos os irmãos queriam ajudá-la... Mas havia um que além disso queria amá-la para sempre...
Como único médico do condado do Buckhorn, Sawyer Hudson era o responsável por ajudar à bela e misteriosa mulher que tinha entrado de repente em sua vida. Embora sabia que sua relação com ela não devia transpassar o limite do profissional, seu corpo... e seu coração não opinavam igual.
Honey Malone estava fugindo do perigo quando acabou estrelando seu carro naquele lago... e metendo-se na vida daqueles incríveis irmãos. Em quando suas feridas estiveram curadas, Honey tratou de partir, mas não tinha contado com que aqueles homens se empenhassem em protegê-la a toda custa... Nem com o apaixonado vínculo que acabaria unindo-a ao Sawyer.
Notas
● esta web é um romance erótico traduzido que baixei na net e resolvi compartilhar com vocês, espero que gostem
● aceito críticas e sugestões inteligentes e construtivas
Bom é isso. BOA LEITURA.
Uma misteriosa mulher acaba sofrendo um acidente num lago de uma propriedade, propriedade essa onde moram os irmãos solteiros mais cobiçados da cidade, todos queriam ajudar a mulher, mas tinha um que acaba se sentindo muito atraído por ela e se apaixonando. Mas ela esconde um segredo, então será que essa paixão será forte o suficiente para faze-la superar o passado ou ela tem que viver eternamente em fuga?
Descompliquei meninas?
Capítulo 1
Estava desfrutando da carícia do sol do crepúsculo, sentindo o suor lhe correndo pelos ombros e o pescoço quando de repente apareceu ela.
Acabava de olhar a seu filho, Casey, de só quinze anos mas tão trabalhador como um homem adulto, alto, forte e decidido. E tinha sorrido, orgulhoso.
As duas últimas semanas tinha passado tratando a paciente detrás paciente, e tinha sentido falta de trabalhar ao ar livre com o Casey. Colocou uma nova tábua na cerca e o encaixou de um golpe de martelo. Um sopro de brisa úmida o despenteou, carregado com a promessa de uma tormenta vespertina. Respirou a pleno pulmão, meditando sobre o perfeita e maravilhosa que era aquela vida. Foi então quando seu filho gritou:
—Olhe, papai!
Sawyer se voltou para olhar na direção que lhe assinalava com o martelo, e ficou atônito ao ver o oxidado Sedan aproximando-se a toda velocidade pela pista de cascalho que bordeaba o imóvel. A curva do final, ao pé das colinas, era muito fechada. O carro seria incapaz de tomá-la sem sofrer um acidente.
Logo que vislumbrou atrás do volante um rosto de mulher, pálido e com os olhos muito abertos, antes de que o veículo atravessasse a cerca que acabavam de reparar em meio de um chiado de freios e uma nuvem de pó. Teve que proteger-se para que não o alcançassem as lascas que saíram disparadas. O carro se elevou mais de um metro no ar antes de aterrissar sobre a grama com um ruído surdo, para precipitar-se derrapando para a ribeira do lago. A parte dianteira ficou inundada na água, com as rodas traseiras em terra.
Tanto Sawyer como Casey ficaram paralisados de surpresa durante uns segundos, antes de ficar em movimento e correr para a borda. Sem vacilar, Casey se meteu na água até a cintura e apareceu ao guichê do condutor.
—É uma garota!
Sawyer o fez a um lado e apareceu. Ficou sem fôlego. A palavra «garota» não era a mais adequada para descrever à mulher que jazia dentro, inconsciente. Examinou-a com o olhar, procurando como médico alguma ferida, e não pôde evitar ficar admirado de sua beleza. Calculou-lhe uns vinte e cinco anos. Era jovem e miúda, mas definitivamente uma mulher adulta.
Por sorte o guichê estava aberto, mas a água entrava rapidamente no carro. Chegava-lhe já até meia perna. Amaldiçoando-se por sua distração, ordenou a seu filho:
—Sobe à caminhonete e avisa ao Gabe. Lhe diga que se prepare.
Casey partiu apressado enquanto Sawyer avaliava a situação. A mulher tinha a cabeça sobre o volante e não se movia. O assento traseiro estava cheio de caixas de embalar e bolsas de viagem, algumas das quais se precipitaram sobre ela e a estavam esmagando. Várias caixas tinham arrebentado revelando seu conteúdo: bagatelas, fotos emolduradas e livros esparramados pelo interior do veículo. Resultava óbvio que se preparou para um comprido viaje ou inclusive para uma mudança.
Tomou a boneca e suspirou aliviado ao descobrir que seu pulso pulsava com normalidade. Tinha a pele muito fina, de tato aveludado, cálida. Voltou a lhe colocar delicadamente a mão sobre o regaço, cuidando de se mantê-la separada da água geada.
Não sem esforço conseguiu abrir a porta. Se o carro se afundou uns centímetros mais na água, não o teria conseguido. O nível seguia subindo. A mulher gemeu e moveu a cabeça: apartou-se por um instante do volante mas se derrubou de novo. O movimento indicava que não tinha nenhuma lesão no pescoço nem na medula espinhal. depois de lhe retirar as caixas de cima, apalpou-lhe os braços e as articulações. Examinou-lhe também as pernas debaixo da água, sem encontrar nenhuma lesão séria.
Viu que entreabria os lábios e voltava a gemer de dor. Franzindo o cenho, tocou-lhe o moretón da cabeça. Estava muito quente, quase febril.
Casey apareceu de novo a seu lado.
—Gabe se ofereceu a te trazer a maleta, mas eu lhe disse que já lhe avisaria quando o precisasse — falava em sussurros, como temeroso de despertá-la — vamos levar para casa, não?
—Isso parece — o hospital estava muito longe, e as feridas não pareciam muito sérias. O primeiro era tirá-la do carro e do contato da água gelada.
Felizmente não estavam longe da casa. Possuía vários hectares de terra, infestadas de árvores, arbustos e flores silvestres. O lago, estreito e comprido como um rio, rodeava a parte traseira do imóvel. Deslizou um braço cuidadosamente sob suas pernas, lhe sustentando as costas com o outro, e a tirou do carro. Viu que baixava a cabeça até apoiá-la sobre seu peito nu e suarento. Tinha o cabelo de uma cor loira mel, com mechas mais claras que lhe emolduravam o rosto. Cheirava a sol e a mulher, e instintivamente aspirou sua essência, enchendo-os pulmões.
—Recolhe as chaves e a bolsa e me traga a camisa que deixei na cerca — precisava cobri-la com algo para que entrasse em calor quanto antes.
Envergonhava-lhe admiti-lo, mas não tinha podido evitar reparar em sua camiseta quase transparente como resultado do contato com a água. E não levava prendedor. Uma distração que se apressou a combater imediatamente.
Inclusive com a roupa empapada, aquela mulher pesava menos que uma pluma, mas mesmo assim lhe custou sair do lago com ela em braços. Tinha perdido uma sandália e a outra acabava de cair à água. A lama do fundo dificultava seus movimentos. Casey se adiantou, ajudando-o a guardar o equilíbrio Uma vez na borda foi procurar sua camisa e a jogou à mulher sobre os ombros.
—Quer que eu conduza?
—Sim, mas não corra. Nada de movimentos bruscos.
Casey ainda estava aprendendo a conduzir e estava acostumado a aproveitar qualquer desculpa para ficar ao volante.
—Não há problema, eu.. —mas se interrompeu ao ver que a mulher se movia, levando uma mão à frente.
Sawyer se deteve, esperando que recuperasse a consciência.
—Tranqüila.
Tinha as pestanas largas e escuras, de reflexos dourados. Piscou várias vezes antes de abrir lentamente os olhos, de um azul profundo, e cravá-los nos do Sawyer. De repente foi consciente de várias sensações de uma vez. O contato de seu leve fôlego no pescoço. Seus seios pressionando contra seu peito através da camiseta empapada. O firme batimento do coração de seu pulso. Uma quebra de onda de excitação o varreu por dentro, dos pés à cabeça. Era uma reação extremada, fora de toda proporção, tendo em conta as pressente circunstâncias e seu habitual comportamento. Era um médico, e jamais sentia esse tipo de coisas diante de uma paciente.
Mas essa vez as estava sentindo. Habitualmente refreava seus instintos como homem a favor de seu profissionalismo como médico. E a profissão abrangia com muito a maior parte de sua pessoa e de sua vida. Mas essa vez lhe resultava difícil separar ao doutor do homem. O doutor estava presente, preocupado pela saúde daquela mulher e decidido a fazer todo o possível por curá-la. Mas o homem também, e era agudamente consciente de sua feminilidade, o que o fazia reagir de uma maneira básica, primária. Algo que jamais lhe tinha acontecido antes.
Durante uns segundos ficaram assim, paralisados, olhando-se fixamente. Até que de repente lhe soltou uma bofetada.
Embora estava tão fraco que Sawyer logo que sentiu o golpe, sua surpresa foi tão grande que a ponto esteve de soltá-la. E além ficou a lutar. Como Casey tampouco parecia reagir, com muita dificuldade conseguiu evitar que caísse ao chão.
Não teve mais remedeio que lhe baixar os pés e logo agarrá-la novamente ao ver que parecia incapaz de sustentar-se sozinha.
—Não! —gemeu, aterrada.
—Hey, tranquila —murmurou Sawyer, imitando o tom que tinha ouvido empregar tantas vezes ao Jordan, seu irmão maior,
quando lhe falava com algum animal ferido ou assustado—. Não tem nada que temer.
quando lhe falava com algum animal ferido ou assustado—. Não tem nada que temer.
Soltou-lhe outro golpe, mas essa vez quem o recebeu foi Casey, em um ombro. O menino retrocedeu um passo, sobressaltado. Momento que aproveitou Sawyer para imobilizá-la por detrás, com força.
—Sshhhh. Tranqüila…
Continuava lutando, mas não lhe servia de nada.
—Senhora —lhe sussurrou Sawyer—. Está assustando a meu filho.
A mulher olhou ao Casey, que estava fervendo de curiosidade, mas absolutamente apavorado.
—Me vai escutar agora? precipitou-se com seu carro ao lago e acabamos de resgatá-la. Estava inconsciente. É provável que tenha uma comoção...
Parei por ae, posto mais depois....