19 janeiro 2012

∿ Mαis que αmigos ზ
 
 
Emanuelle Villa:
Meu nome é Emanuelle Villa, Manu para meus melhores, Pedro & Gabriella. Sou filha de um famoso estilista, Luiz Fernando Villa, Famoso aqui em Belo Horizonte, moro com meus pais e minha irmã mais nova, Luisa. Nunca me apaixonei de verdade e acredito sim, que um dia meu príncipe irá chegar.
 
 
 
Pedro Fernandes:
 
Pedro Fernandes:
Meu nome é Pedro Fernandes, melhor amigo da Manu e futuro namorado –q. Sou perdidamente apaixonado por ela desde criança. Meus pais são muito ricos e super amigos dos pais da Manu e da Gabys, única pessoa que sabe que eu gosto da Manu. Eu sei que tudo vai mudar, e que eu terei a Manu só pra mim.
 
Gabriella Oliveira:

Meu nome é Gabriella Oliveira Villa, sou prima e amiga da Manu e amiga do Pedro, é assim desde sempre e sempre será. Eu gostava do Pedro, mas isso tudo mudou quando ele me contou que gostava da Manu. Eu só espero encontrar alguém me ame, como o amor que o Pedro sente pela Manu.
 
 
Caio Valentine:

Sou o mais popular do Colégio Santo Agostinho, nunca namorei e muito menos me apaixonei. Meus pais são muito caretas, vivem trabalhando numa agência de moda e são muito ricos.
Playboyzinho? Sim, e nada nem ninguém vai me mudar.
 
 
 
Capítulo 1 – Férias, Amém!
(Narrado por Emanuelle)
Taio Cruz, Dynamite. Meu despertador ¬¬’. Levanto, vou pro banheiro, tomo aquele banho e saio. Coloco uma calça jeans preta, a blusa de uniforme e calço uma melyssa roxa. Coloco meu par de brincos prata, umas pulseiras roxas e sento em frente a minha penteadeira.

Xxx: Bom dia, meu anjo. – disse minha mãe abrindo a porta. – Hoje é o último dia de aula, se quiser passear com o Pedro pode ir, não ligo se você demorar a chegar. – piscou.
Manu: Último dia de aula? – tinha esquecido totalmente – Devo demorar mesmo mãe, vou no estúdio de dança hoje.
Marina: Ok, filha. Boa aula! – mandou um beijo no ar.
Manu: Amo você, Mãe! – mandei outro beijo.
Todo dia é sim, uma breve conversa com minha mãe de manhã e só a verei de noite agora, ela sempre sai cedo pro Ateliê com meu pai. Eu sou bailarina desde pequena, minha maior paixão é o ballet e fotografia. Eu tinha que ir ao Estúdio, renovar minha matrícula pro ano que vem. Com certeza Pedro iria comigo, ele é outro apaixonado por fotografia, e sempre que eu estava dançando ele me fotografava. Pranchei meu cabelo, passei um make leve, mas fashion e desci para tomar café. Como só tinha eu acordada, Cida (nossa empregada) nem arrumava a mesa, eu tomava café com ela na cozinha mesmo. Tomei café e fui escovar os dentes, retoquei o batom, peguei o fichário e fui ao encontro do Pedro, que morava duas casas depois da minha.
 
Manu: Flor da noite! – gritei, ele odiava isso.
Pedro: Emanuelle, já mandei você parar de gritar isso na rua. – disse da janela.
Manu: Anda bobão. – mandei beijo. Uns minutos depois ele aparece.
Pedro: você não me escuta mesmo hein? Sabe que eu odeio isso. – bufou.
Manu: Bom dia pra você também, Pedro. – sorri ironicamente.
Pedro: Desculpa Manu. Bom dia, meu anjo. – me abraçou. – Último dia de aula, o que vamos aprontar? – piscou.
Manu: Nada! Tenho que ir no Estúdio hoje. – disse enquanto andávamos.
Pedro: Sabia que eu tinha que trazer a máquina hoje, minha intuição nunca falha. – riu.
Manu: Falando nisso, quantas fotos você tem minha?
Pedro: até ontem, eram 158. – corou.
Manu: Eu tava brincando... NUUUS, é muita coisa e você ainda conta! – ri - Você sim é amigo de verdade. – abracei-o.
Pedro: Só amigo, né? – Fez uma cara de tristeza, deu dó.
Manu: Por enquanto sim, eu vou casar com você, mas vai ser mais tarde. – pisquei.
Pedro: Promete?
Manu: Lógico. Você é a melhor coisa que já foi minha. – dei um beijo na sua bochecha.
Pedro: Taylor Swift? – riu.
Manu: Aham, nossa música. – ri.
Fomos caminhando, conversando sobre tudo como sempre, até chegar ao colégio. Chegando lá, o Caio garoto mais popular do colégio passa por nós. Ele é “amigo” do Pedro, então de vez em quando agente ficava junto, mas nenhum olhava pra cara do outro.
Caio: Falaê, Pedro. – fez um toquinho deles, lá.
Pedro: Eaê, Brodi.
Caio: Oi Manu. – me olhou de cima a baixo.
Manu: Pra você, é EMANUELLE. – falei destacando o “EMANUELLE”.
Caio: Ta, ta. Pedro, vamos ali. Preciso bater um lero com você.
Pedro: Jaé, Mano. Manu, volto já. – me deu um beijo na bochecha.
Manu: Ok. – sorri.
Xxx: MAAAAAANU. – Era a Gabys com certeza.
Manu: OOOOI. – acertei.
Gaby: Último dia de aula, nem to acreditando nisso. – disse pulando de alegria. – Uai, cadê o Pedro?
Manu: Ali. – apontei pro Caio.
Gaby: ãoãoaõ, Caio sedução. – euri.
Manu: Vem, vamos subir Gabys.

Fomos direito pra nossa sala, encontramos com o Pedro lá. Primeiro horário vago. Adoro isso.
 
 
Pedro Narrando:
Xxx: Pedro, acorda.
Pedro: Ta, to levantando.

Mamãe todo dia me acordava pra ir pra escola. Levantei e tomei um banho rapidão. Vesti uma calça jeans, a blusa do colégio, meu tênis e coloquei um boné. Desci com a mochila e fui tomar café, quando escuto alguém gritando...
xxx: Flor da noite! – droga! Com certeza era a Manu ¬¬’.
Pedro: Emanuelle, já mandei você parar de gritar isso na rua. – disse-a da janela.
Manu: Anda bobão. – mandou beijo. Peguei minhas coisas e desci.
Pedro: você não me escuta mesmo hein? Sabe que eu odeio isso. – bufei.
Manu: Bom dia pra você também, Pedro. – sorriu ironicamente.
Pedro: Desculpa Manu. Bom dia, meu anjo. – abracei-a. – Último dia de aula, o que vamos aprontar? – pisquei.
Manu: Nada! Tenho que ir ao Estúdio hoje. – disse enquanto andávamos.
Pedro: Sabia que eu tinha que trazer a máquina hoje, minha intuição nunca falha. – ri.
Manu: Falando nisso, quantas fotos você tem minha?
Pedro: até ontem, eram 158. – corei. Todas as fotos que eu tirava dela, eram perfeitas.
Manu: Eu tava brincando... NUUUS, é muita coisa e você ainda conta! – riu - Você sim é amigo de verdade. – me abraçou.
Pedro: Só amigo, né? – eu quero ser é seu namorado, isso sim.
Manu: Por enquanto sim, eu vou casar com você, mas vai ser mais tarde. – piscou.
Pedro: Promete?
Manu: Lógico. Você é a melhor coisa que já foi minha. – deu um beijo na minha bochecha.
Pedro: Taylor Swift? – ri.
Manu: Aham, nossa música. – riu.
 
Pedro Narrando:
Fomos conversando até o colégio, chegando lá o Caio veio falar comigo.

Caio: Falaê, Pedro. – fizemos nosso toque.
Pedro: Eaê, Brodi.
Caio: Oi Manu. – olhou ela de cima a baixo. FDP ¬¬’.
Manu: Pra você, é EMANUELLE. – falou destacando o “EMANUELLE”.
Caio: Ta, ta. Pedro, vamos ali. Preciso bater um lero com você.
Pedro: Jaé, Mano. Manu, volto já. – dei um beijo em sua bochecha.
Manu: Ok. – sorriu.
Saímos de perto das meninas, ficamos em uma mesa...

Pedro: Fala. – boa coisa num era.
Caio: Preciso da sua ajuda.
Pedro: Uai, num é você que fala que é o bonzão, que não precisa da ajuda de ninguém? – folgado.
Caio: Ih mano, calma. Eu nem falei o que era. – bufou.
Pedro: Então, quer minha ajuda com que?
Caio: Com a Emanuelle, Pow. – VIADO! :@
Pedro: Não.
Caio: Ah mano, que isso. Ela é mó boazuda.
Pedro: Ela não é igual essas qualquer uma que você pega não, Caio. Abre o seu olho.

Saí andando e fui em direção à sala de aula, chegando lá encontrei as meninas.
 
Emanuelle Narrando.
Horário vago bagunça. Segundo horário foi artes, fizemos uns desenhos com compasso ¬¬’. Terceiro horário foi matemática, fizemos a última prova do ano. Último horário era educação física, jogamos basquete, foi muito legal. Acabou a oitava série, um novo ano vai começar e tudo pode mudar.

Manu: Bem, até o final das férias, Gabys. – abracei-a.
Gaby: Eu vou sentir sua falta.
Manu: Você quase não fica com seu pai, aproveita esses dias na casa dele. – pais separados ;s
Gaby: Fazer o que. – bufou – Pedro, cuida bem da minha vaquinha, ta? – o abraçou.
Pedro: Claro que cuido, sempre cuidei Gabys. – riu.
Gaby: Amo todos vocês. – abraço coletivo. – Vou indo, até mais. – mandou beijo no ar.
Manu & Pedro: Te Amo, pequena.
Manu: Bem, agora é só eu e você. Vamos?
Pedro: Vamos sim, meu amor. – pegou na minha mão e começamos a andar até que o Caio esbarra em nós.
Caio: Então é por isso que não queria me ajudar? – olhou pras nossas mãos.
Pedro: Ah, cuida da sua vida Caio. – Bufou.
Caio: Aham, você vai ver Pedro. Ah se vai. – bufou e saiu.
Manu: Ajudar em que, Pedro? Você viu como ele te ameaçou?
Pedro: Ele quer ficar com você Manu, quer fazer igual as outras. Vai fazer você se apaixonar por ele, vai ficar com você uma vez e depois vai te chutar pra escanteio e você vai ficar sofrendo pelos cantos. Eu não vou deixar isso acontecer com você, não mesmo. – falou com raiva.
Manu: Ah, você é tudo pra mim. – abracei ele.
Pedro: você também. – sorriu sem graça.
Manu: Eu te amo, só isso. Você é o meu melhor.
Pedro: Sempre serei. – riu.
Pedro Narrando.
Manu: Bem, agora é só eu e você. Vamos?
Pedro: Vamos sim, meu amor. – peguei na minha mão e começamos a andar até que o Caio esbarra em nós.
Caio: Então é por isso que não queria me ajudar? – olhou pras nossas mãos.
Pedro: Ah, cuida da sua vida Caio. – Bufei.
Caio: Aham, você vai ver Pedro. Ah se vai. – bufou e saiu.
Manu: Ajudar em que, Pedro? Você viu como ele te ameaçou? – perguntou com medo.
Pedro: Ele quer ficar com você Manu, quer fazer igual as outras. Vai fazer você se apaixonar por ele, vai ficar com você uma vez e depois vai te chutar pra escanteio e você vai ficar sofrendo pelos cantos. Eu não vou deixar isso acontecer com você, não mesmo. – falei com raiva.
Manu: Ah, você é tudo pra mim. – me abraçou.
Pedro: você também. – sorri sem graça.
Manu: Eu te amo, só isso. Você é o meu melhor.
Pedro: Sempre serei. – ri.

Eu não vou mais agüentar, vou me declarar pra minha Manu, ah se vou.
Capítulo 2 – Um simples acidente muda tudo.
Emanuelle Narrando:

Saímos do colégio, fomos direito pro Cau Atitude, o estúdio de dança. Renovei minha matrícula, comprei um uniforme novo e umas coisinhas pro cabelo.

Pedro: Agora é só esperar, meu anjo. – sorriu.
Manu: eu não agüento ficar sem dançar, rs.
Pedro: eu sei disso. – riu – Ei, vamos pro parque? Agente passa em casa e pegamos os patins.
Manu: Nossa, tem um tempão que eu não ando de patins. Vamos sim! – sorri.
Pedro: Então tá.

Saímos da frente do estúdio e fomos pra nossa casa. Eu entrei na minha casa, tirei a calça jeans, coloquei uma mais confortável, prendi o cabelo, tirei a blusa de uniforme e peguei o meu patins.
Pedro: era pra pegar só o patins, Manu. 20 minutos, que demora. – bufou.
Manu: de calça jeans num dava né, Pedro. – ri.
Pedro: vamos estão, senhora demora. – me puxou.

Saímos Dalí e fomos pro parque. Colocamos os patins e começamos a andar.

Pedro: eu ganho de você. – disse enquanto patinávamos.
Manu: ganha nada. – bufei.
Pedro: adoro desafios. Vamos apostar?
Manu: lógico! Valendo o que?
Pedro: depois agente escolhe.
Manu: ta, valendo? – pisquei.
Pedro: Valendo! – começamos a patinar.

Tava saindo tudo muito bem, quando do nada eu caí e torci o pé ¬¬’.
Manu: PEEEEEEEEEEEEEEDRO! – gritei com todas as minhas forças.
Pedro: MAANU! – me viu caída no chão. – o que aconteceu?
Manu: Eu caí, Pedro. Eu caí. – comecei a chorar.
Pedro: Calma Manu, onde você machucou? - disse passando a mão nos meus cabelos.
Manu: Meu pé, Pedro, tá doendo demais.
Pedro: Eu vou te carregar até o hospital.
Manu: Obrigada, Pedro. Não sei o que seria de mim sem você.
Pedro: É isso que os amigos fazem. – disse me pegando no colo.
Pedro Narrando:
Eu apostei corrida com a Manu, mas ela caiu. Era minha culpa, se eu não tivesse inventado moda ¬¬’.

Manu: PEEEEEEEEEEEEEEDRO! – escutei o grito e olhei pra trás.
Pedro: MAANU! – vi ela caída no chão. – o que aconteceu?
Manu: Eu caí, Pedro. Eu caí. – começou a chorar. Droga, minha culpa ¬¬’.
Pedro: Calma Manu, onde você machucou? - passei a mão no cabelo dela
Manu: Meu pé, Pedro, ta doendo demais. – colocou a mão no pé.
Pedro: Eu vou te carregar até o hospital.
Manu: Obrigada, Pedro. Não sei o que seria de mim sem você.
Pedro: É isso que os amigos fazem. – disse pegando ela no colo.

Peguei a Minha Manu no colo, do amor que sinto por ela, tirei as minhas forças. Levei ela até um hospital do convênio dela. Ela fez raio x e tomografia. Resultado: Ela engessou o pé.
Eu resolvi chamar um táxi por que era muito difícil andar de muleta.
Manu Narrando:

É, eu trinquei o tornozelo, tive que engessar o pé. O Pedro ficou do meu lado o tempo todo, meio cabisbaixo, mas ficou. O Pedro sempre ta do meu lado, eu sempre posso contar com ele, tanto nos momentos difíceis quanto nos de alegria. Ele sempre me protege de tudo e de todos, e eu só agradeço por tê-lo na minha vida.

Pedro: Desculpa Manu, eu não tinha a intenção de te machucar. – falou com a cabeça baixa.
Manu: Não foi sua culpa meu anjo, agente só foi se divertir. – passei a mão no seu rosto.
Pedro: Agora você tem ficar em casa de repouso, quietinha.
Manu: Chaaaaaaaato. – fiz careta.
Pedro: Eu fico com você então. – riu.
Manu: Sério?
Pedro: Posso durmir na sua casa, se você quiser é claro. – sorriu.
Manu: Claro que quero. – abracei-o.
Chegamos em casa, eu estava exausta. Andar de muleta é meio complicado.

Manu: Vou pro meu quarto. – levantei.
Pedro: Temos um problema.
Manu: Qual?
Pedro: A escada. – apontou.
Manu: Fudeu! – fiz careta. – e Agora?
Pedro: Eu tenho a solução! – fez uma cara mega suspeita.

Ele simplesmente me pegou no colo e me levou pra cima. Ele me colocou deitadinha na minha cama e ajeitou as almofadas pra mim colocar o pé em cima.
 
 
 
Capítulo 3 – Amor & Paixão
Pedro me tratou com todo carinho do mundo, ajeitou tudo direitinho pra mim.

Pedro: Agora eu vou lá em casa, pegar as minhas coisas, ta Manu?
Manu: E eu vou ficar aqui, sem nada pra fazer?
Pedro: É!
Manu: Nem, nem. Pega meu notebook por favor?
Pedro: Ta, dona Manu. – pegou e me entregou. – Nem pense em sair daí enquanto eu estiver fora, ok?
Manu: Sim Senhor! - bati continência. Ele ia saindo do quarto quando eu chamei. – Pedro...
Pedro: Fala meu anjo. – voltou e sentou perto de mim.
Manu: Obrigada. – Eu simplesmente beijei o Pedro, não sei o que me deu. Mas eu acho que to sentindo uma coisa diferente por ele. Paramos o beijo com vários selinhos e ele tava com um sorriso enorme no rosto.
Pedro: Eu te amo, Emanuelle.
Manu: Sério? – assustei.
Pedro: Sim, desde mais novo. Sempre gostei de você, esse seu jeito, seu sorriso, tudo.
Manu: Pedro, eu estou gostando de você. - sorri.
Depois do que o Pedro me disse, eu tive certeza que com ele eu seria mais feliz. Ele apenas sorriu e me deu um selinho. Ele foi buscar as coisas dele e eu fiquei em casa, mexendo no MSN, Orkut, twitter & tumblr. Contei pra Gabys o que aconteceu e ela ficou doida pra escrever no meu gesso, menina doida. Logo o Pedro voltou com uma mochila enorme, depois fala que mulher que tem coisa demais.
Manu: Precisa disso tudo? – ri.
Pedro: Lógico, eu me importo em ficar bonito. – fez cara de sério.
Manu: Bom mesmo. – pisquei.
Pedro: E você? Não vai tomar banho não, porquinha?
Manu: Como se toma banho de gesso? – olhei pro pé.
Pedro: Do jeito mais simples, colocando uma sacola na perna.
Manu: Wow! – cai na risada. – preciso de ajuda e minha mãe não ta em casa.
Pedro: Eu te ajudo, pra que serve os namorados?
Manu: O que você disse? – congelei.
Pedro: Eu te ajudo.
Manu: Depois disso.
Pedro: Pra que serve os amigos.
Manu: Não foi isso.
Pedro: Se você sabe o que eu disse, por que ta perguntando? – me olhou desconfiado.
Manu: Eu não escutei direito.
Pedro: Eu te ajudo, por que é isso que os na...na... - começou a gaguejar.
Manu: Fala logo.
Pedro: Por que é isso que os namorados fazem. - olhou pro chão.
Manu: Namorado?
Pedro: Emanuelle Villa, eu não agüento mais viver sem você. Não sem poder te chamar de minha, ter seus beijos só pra mim, seus carinhos, seus sorrisos. Eu não agüento ser só seu amigo. Emanuelle Villa, você aceita namorar comigo? – sorriu.
Manu: Ownt *--*, é claro que eu aceito, meu amor. – abracei ele.
Pedro: Vamos, eu te ajudo amor.
Manu: Pega as muletas por favor?
Pedro: Não precisa, eu te carrego. – piscou.
Eu coloquei um biquíni, pois eu morria de vergonha do Pedro, mesmo ele sendo meu namorado agora. Ele colocou um saco no meu pé, tudo direitinho, me ajudou no banho e depois me levou pro quarto. Troquei de roupa, coloquei um pijama, arrumei o cabelo e fiquei na minha cama enquanto ele tomava banho. De repente, ele sai do banheiro, só de bermuda, com o cabelo molhado, mostrando o tanquinho, quase morri.
 
 
Pedro: Ta com fome, amor? – sentou perto de mim.
Manu: Eu to e você?
Pedro: Também. – riu. – Vou lá em baixo arrumar alguma coisa pra gente comer. – foi levantando da cama.
Manu: Pedro, volta aqui.
Pedro: o que foi? – falou meio espantado.
Manu: Eu não vou ficar aqui sozinha, quero descer.
Pedro: É muito difícil descer e subir escada de muleta Manu, e você não pode fazer esforço.
Manu: Eu consigo Pedro. – bufei.
Pedro: Não, depois você cai da escada e vai dá muita confusão.
Manu: Pedro. – bufei.
Pedro: Ta. – bufou – mas eu vou te levar então.
Manu: Tudo bem amor. – sorri.

Ele desceu comigo de cavalinho. Nós resolvemos pedir uma pizza e fomos assistir televisão. Nós deitamos no tapete, improvisamos um cama. Eu deitei no peitoral dele e ele ficou me fazendo carinho. Assistimos filme, mas eu acabei pegando no sono e só acordei no outro dia.
 
Capítulo 4
Acordei e o Pedro estava dormindo ainda. Como não posso subir sem ele, fiquei fazendo carinho nele até acordar.

Pedro: Bom dia Manu. – me deu um selinho.
Manu: Bom dia, Namorado. – ri.
Pedro: ta acordada há muito tempo, NAMORADA? - destacou o namorada.
Manu: Não, tem pouco tempo. – sorri. – dá pra você me levar lá em cima? Preciso ir no banheiro. – ri.
Pedro: Claro, vem cá. – me pegou no colo.
Ele me levou pro quarto, eu fui ao banheiro escovar os dentes, fiz minhas necessidades e troquei de roupa. Prendi o cabelo num rabo de cavalo mesmo. Quando eu saí do banheiro, o Pedro estava no telefone.

Pedro: Eu vou ver se dá pra ir, não garanto não. – pausa. – Falô aê.
Manu: Quem era, Pedro?
Pedro: Caio. – bufou.
Manu: Pra?
Pedro: os meninos vão pra quadra hoje, jogar bola. Aí ele me chamou.
Manu: Ta, mas você vai ter que fazer umas coisinhas pra mim antes de sair.
Pedro: Eu não vou deixar, você sozinha. Ta louca?
Manu: E você vai ficar sem jogar bola? Nem, nem, pode ir. – sorri.
Pedro: Você vai comigo. – sorriu.
Manu: Vou?
Pedro: Preciso apresentar minha namorada pra turma ú.ú
Manu: huum, então ta. Senhor Pedro Fernandes. – sorri.
 
 
Pedro: Pelo amor que você tem a mim, nada de roupinhas coladas Senhorita Emanuelle Villa Fernandes.
Manu: Por que? – falei espantada.
Pedro: Não quero nenhum urubu perto da minha princesa não.
Manu: Ownt *--*, eu só tenho olhos pra você. – ele sentou perto de mim.
Pedro: Promete ser pra sempre minha?
Manu: Pra sempre tua. – peguei meu colar que tem a letra E e coloquei no pescoço dele.

Iniciamos um beijo calmo, mas com desejo e terminamos com vários selinhos. Ele me ajudou no banho novamente. Coloquei uma batinha amarela, um short preto que era o único que passava pelo gesso e uma rasteirinha no pé sem gesso. Pranchei o cabelo e franja, fiz um make leve, coloquei minhas argolas, pulseiras e o relógio. Pedro vestia uma bermuda verde e uma regata branca. Colocou um boné branco de aba reta e um tênis. Ele me ajudou a descer as escadas e como a quadra era na rua de cima da minha casa, fomos a pé mesmo. É meio complicado andar de muleta, mas aos poucos me acostumo. Semana que vem volto ao médico pra ver se ta tudo bem e se tiver já tiro o gesso.
Chegamos à quadra os meninos estavam todos lá e tinha umas meninas do colégio também, inclusive o Caio que logo veio falar com a gente.

Caio: Tadinha. – olhou espantado pro meu gesso. – Precisa de ajuda, Princesa? – Estendeu a mão.
Manu: Não, meu namorado me ajuda. – bati na mão dele.
Caio: Que namorado? – olhou para os lados procurando alguém.
Pedro: Eu sou o namorado dela, vacilão.
Caio: A ta parceiro, por que não falou logo então? Você é do meu time. – puxou o Pedro.
Pedro: Calma aí, vou ajudar a Manu primeiro. – bufou

O Caio saiu em direção a quadra e o Pedro me levou até perto das meninas.
 
Pedro: Odeio o jeito que o Caio te olha. – bufei.
Manu: Ele não tem a menor chance e eu to com você agora, amor. – nos sentamos perto das meninas.
Pedro: Eu te amo demais, tenho medo de te perder. – olhou nos meus olhos.
Manu: Se depender de mim, isso nunca vai acontecer. – dei um selinho nele. – vai lá, estão te esperando. – apontei pra quadra.
Pedro: Prometo não demorar. - sorriu, se levantou e foi em direção à quadra.

Eu estava conversando com as meninas numa boa, quando percebi que o Caio tinha saído da quadra. Com certeza ele ia vim encher o saco. Fingi que nem deu bola mas nem adiantou, ele se sentou do meu lado.
 
Caio: E aí, Manuzinha! Como você machucou?
Manu: Não te devo explicações da minha vida. – bufei.
Caio: Eu sou amigo do seu namoradinho, podia me tratar um pouco melhor né, Senhorita Educação?
Manu: Cai fora, Caio. – bufei.
Caio: Quero saber como você machucou, só isso.
Manu: Eu estava andando de patins com o Pedro e caí.
Caio: Esse Pedro é um retardado mesmo. – bufou.
Manu: Quem é você pra falar assim dele? Cala a boca, Caio. – exaltei.
Caio: que isso gracinha, não me trate assim. - colocou a mão no meu rosto.
Manu: Saí fora, Caio! - gritei e todo mundo da quadra ouviu.
Pedro: o que foi Manu? - olhou pro Caio.
Manu: Nada não. Me leva embora por favor?
Caio: Foi nada não, Pedro. Agente só tava conversando. - bateu nas costas do Pedro e saiu.
Pedro: Vêm, vamos embora amor. - Pegou as coisas deles e fomos embora.
 
Fomos andando pra casa totalmente em silêncio. Até que que o Pedro quebra o silêncio.

Pedro: Manu. - falou seco.
Manu: Oi meu amor.
Pedro: Aconteceu alguma coisa lá na quadra? - perguntou seco.
Manu: nada demais não, Pedro. - respondi.
Pedro: como nada, Emanuelle? - disse quase gritando.
Manu: Já falei Pedro, NÃO ACONTECEU NADA! - gritei.
Pedro: Tá, tá, está entregue. - abriu o portão da minha casa.
Manu: Você não vai ficar?
Pedro: Não Manu, vou lá em casa ver se minha mãe precisa de mim.
Manu: Mas você volta pra dormir aqui?
Pedro: Não. - apontou pra dentro da minha casa. - sua mãe chegou. - Virou as costas e foi embora, sem pelo menos me dar um selinho '-'.

Eu não acredito que o Pedro tá pensando que aconteceu alguma coisa entre mim e o Caio na quadra. Tinha muita gente lá, tá todo mundo de prova!
Marina: Oi meu anjo! - me abraçou.
Manu: Uai mãe, você não ia demorar mais?
Marina: Ia, mas você machucou, tá precisando de mim.
Manu: Não tô, quer dizer, acho que agora preciso sim. - olhei pro chão.
Marina: Tá acontecendo alguma coisa, querida? - levantou minha cabeça.
Manu: Eu e o Pedro estamos namorando. - sorri.
Marina: Meus Deus! Não acredito nisso! - começou a comemorar. - Meu sonho se realizou.
Manu: Boba. - sorri sem graça.
Marina: Mas, eu acho que aconteceu alguma coisa. - me abraçou. - quer me contar?
Manu: Aham.

Entramos, sentamos no sofá da sala e eu contei tudo o que aconteceu enquanto ela esteve fora.

Marina: Calma minha filha, ele não vai terminar com você. Ele te ama. - piscou.

Eu apenas sorri e me deitei no meu quarto improvisado que era a sala ¬¬'.
 
Capítulo 5 – E assim eu vi, tudo se acabar.
A Semana foi passando, vi o Pedro algumas vezes, ele me disse que a mãe dele tava precisando muito dele e por isso não tava tendo tempo de ficar comigo. Hoje eu vou no médico, eu acredito que vou tirar o gesso, cansei dele, USHAUHSUAHSUA, quero voltar a dançar logo, voltar a vida normal.

Marina: Vamos filha? - me chamou da porta da cozinha.
Manu: Vamos. - levantei e vi uma camisa do Pedro no chão. - Queria que ele fosse comigo.
Marina: Ele tá ajudando a mãe dele filha, mais tarde você vê ele. - piscou.
Manu: Não é a mesma coisa. - peguei a camisa. - Ele sempre estava comigo, como namorado ou não. - meus olhos encheram de lágrimas.
Marina: Vamos indo, filha. Se não vamos chegar atrasadas.
Manu: Tudo bem, mãe. - larguei a camisa em cima do sofá e fomos em direção a garagem
 
(...)