16 julho 2013

"A Escolhida..."

Sinopse: Um mundo? Uma vida? Duas coisas que não são debatidas. Será que só existe um mundo?
Somente uma vida?
As pessoas não tentam responder essas perguntas, estão preocupadas demais com o seu mundo, a sua vida agora ocupada.
Mais o mundo, não é igual para todos, existe uma pessoa, que também não queria responder essas perguntas.
Mais o mundo faz com que uma pessoa normal, faça coisas que nem ela mesma consegue explicar.
Prólogo: Sarah Martineres, uma garota de 16 anos que mora em São Paulo com a sua mãe.
Bonita, feliz e inteligente como todas as garotas de sua idade.
Tudo é normal quando, um sonho torna-se realidade. O que ela achava ser mais um sonho, era a mais pura realidade.

- Isis narrando-

Acordar! A vontade de ficar na cama é bem mais forte do que a de levantar e tomar um banho.
Com um pouco de esforço me levanto ainda atordoada pelo sono e vou até o banheiro, me olho no espelho e me lembro do sonho que tive novamente, ou melhor pesadelo.
Era o mesmo sonho que venhho sonhando a dias, vou relembrando cada parte assustadora daquele sonho, parecia tão real.
Mas o relógio não ia esperar eu ficar pensando e enchendo minha cabeça com dúvidas.
Tomo um banho, volto para meu quarto, arrumo meus cabelos e coloco um vestido vermelho, minha cor preferida.
Olho no relógio eram 06h35min. Pego meu material e desço até à sala, que não havia ninguém, vou até a cozinha pego uma fruta na geladeira e saio comendo.
Logo percebo alguém descendo as escadas, minha mãe.
- Bom dia  filha. - Disse minha mãe descendo as escadas e vindo até mim.
- Bom dia mãe. - Disse beijando sua testa. - Vamos? - continuei.
- Claro - Respondeu ela.
Fomos em direção à garagem entrei no carro e fomos em direção a cidade, moravamos numa fazenda, bem próxima da cidade.
Quando chegamos ao portão da escola, sinto um frio na barriga, apesar de ter estudado desde os meus 12 anos na mesma escola, eu não gostava do primeiro dia de aula.
- Bem vou indo mãe. - Disse abraçando-a.
- Se cuida. - Disse ela.
Retiro-me do carro e vou em direção à escola, era meu ultimo ano ali, graças a Deus pensei comigo mesma.
Vou direto á biblioteca e logo avisto a senhora que atendia ali, dou uma olhada nas váriadas estantes, cada uma com um gênero, e vou em direção a estante com uma legenda de "Ficção", pego o livro por nome O enigma do Passáro de pedra.
Vou até a senhora que está sentada atrás de uma escrevania, com um velho computador, onde registra o que entra e sai.
Ela registra meu livro e vou em direção à minha sala, adentro em minha sala e me dirigo para o fundo, sento ao lado de uma janela, que dava uma vista para os fundos do colégio.
Pego o livro e começo a folhar ele, e depois volto para ler.
- Booom Diiia. - Alguém entra na sala indo em minha direção.
- Bom dia Christie... - Disse me levantando e abraçando-a.
- Bem? - Disse ela colocando os materiais na mesa ao lado da minha.
- Estou sim e você? - Disse fechando o livro.
- Bem. - Disse ela retirando o material da bolsa e colocando-os em cima da mesa. - Novidades? - Continou ela.
- Nenhuma, e você? - Disse me virando para ela.
- O que você acha? E ai animada para a escola? - DIsse ela revirando os olhos.
- Até que estou e você? - Quando perguntei o sinal tocou.
- Nenhum pouco. - Respondeu ela.
Conversamos um pouco das férias mas logo o professo adentra na sala.
- Bom dia. - Diz ele dando uma olhada rápida nos alunos. - Animados? - Continua ele dando um leve sorriso.
Alguns alunos responderam e outros ficaram destraídos de mais com a conversa, era aula de filosofia, que não era muito meu forte, aliás nenhuma matéria era meu forte.
Ele fez as apresentações e conversamos um pouco sobre os planos de aula e a aula passou um pouco rápido.
Tocou o sinal para o intervalo e eu me dirigi a cantina comprei algo para comer, uma empada e uma coca-cola, e fui até um banco nos fundos da escola.
- Sabia que te encortraria aqui. - Disse a Christie sentando-se ao meu lado.
- Eu gosto daqui. - Disse olhando as arvores, que tinham ali.
- Imagino, senta aqui desde que eu te conheço. Mas eu vou para a sala, está muito parado aqui.
- Já eu apareço lá. - Disse acenando para ela.
Me levanto minutos depois e vou andando pelo corredores do colégio, vou até um chafaris que há ali nos fundos. Sinto um frio repentino quando toca a água.
Mas logo não vejo mais ninguém, andando pelos corredores e volto para a sala de aula.
O professor ainda não hávia chegado, entrei rápido e me sentei, as duas ultimas aulas passaram rápidas, pois a professora ficou apenas lendo e explicando conteudo do llivro.
O sinal tocou e eu saio um pouco apressada da sala de aula e bato de frente com uma garota alta e muito bonita.
- IDIOTA. - Gritou ela com a mão na cabeça. - OLHA POR ONDE ANDA. - Disse ela num tom alto de voz.
- Ei, não tive a intenção. - Disse tentando ser um educada.
- Ah claro, vai me dizer que não tem olhos também? - DIsse ela com ironia.
- Olha garota se liga, quem você está pensando que é? - Disse alterando um pouco a voz.
- Nem queira saber. - Disse ela diminuindo a voz e saindo.
- Quem é essa? - Perguntei olhando para a Christie.
- Uma louca qualquer, deve ser nova nunca vi aqui. - Disse ela revirando os olhos.
Tinha bastante gente ali nos observando, perfeito. Sai dali e fui em direção ao portão, teria que esperar minha mãe me buscar.
- Vou ir linda. - Disse a Christie me abraçando. - Te ligo atarde. - Disse me soltando e entrando no carro.
Por fim acabou ficando somente eu ali na frente do colégio, não havia mais ninguém e minha mãe chegava.
Peguei meu celular para ligar para ela, e sinto alguém atrás de mim, me viro rápido, mas não vejo ninguém, procuro o número da minha mãe no celular e um carro para na minha frente.
- Vamos? - Disse minha mãe.
- Demorou mãe. - Disse entrando no carro.
- Desculpe-me, tive uns probleminhas. - Disse ela retirando o carro do estacionamento e indo em direção à fazenda.
- Oh. - Respondi olhando para trás.
- Como foi as aulas? - Perguntou ela me dando uma olhada rápida.
- O de sempre. - Disse revirando os olhos.
- Nenhuma novidade? - Perguntou ela rindo.
- O que você acha? - Disse rindo também. - Ah, uma garota gritou comigo. - Disse ironica.
- Quem era? - Perguntou ela.
- Não conheço. - Disse avistando as árvores da fazenda.
Chegamos em casa e fui para o meu quarto, joguei o material em cima do criado-mudo, e volto para a cozinha.
- O que vamos ter de almoço hoje? - Perguntei.
- Macarronada. - Disse ela.
- Claro. - Disse indo para a cozinha e olhando pela janela, as árvores altas, com o vento um pouco forte, parecia perfeito o jardim.
- Mãe já volto, me chame quando o almoço estiver pronto. - Disse me retirando da casa.
Vou para o jardim e me sento no banco que havia ali, solto o cabelo e sinto o vento suave no meu rosto.
Novamete sinto alguém atrás de mim, olho novamente mas não vejo ninguém, "Devo estar louca" pensei comigo, voltei olhar para frente e vi algum movimento no meu quarto. Alguém passando pela janela.
Nem liguei, deve ser minha mãe, me levanto e vou até os fundos da casa, nossa fazenda tem umas pastagens perfeitas, depois que meu pai se foi, o caseiro toma conta de tudo, ele mora na fazenda também, só que em outra casa, mas afastada da nossa.
Mas longe da fazenda à um bosque com váriadas árvores, muito lindo e bem cuidado, era meu lugar preferido de ir quando nova.
Sempre a Christie vem aqui voltamos lá. mas desde os finais das aulas nunca  mais havia andando por lá.
Logo ouço minha mãe me chamando, volto para casa, almoço com minha mãe e ela vai para seu quarto, o que faço o mesmo. Escolho uma roupa básica, e tomo um banho.
A água caindo em minha face, aliava meus pensamentos, estou ali mergulhada em pensamentos longes, quando algo se cai em meu quarto.
- Mãe? - Pergunto do banheiro mesmo.
Porém não obtive resposta, termino meu banho rapidamente, coloco a roupa, uma calça jenas escura e uma blusa branca, e vou para meu quarto.
Meu celular está caido no chão todo desmontado, acho aquilo muito estranho, e a janela encotrava se aberta.
Vou até ela, dou uma olhada para fora, não vejo nada, fecho-a e volto a atenção para o quarto, sinto um arrepio rápido, mas não me importo.
Ultimamente eu estou ficando meia distante do mundo real. Pego as peças juntando-as novamente, e ligo o celular.
Vou até a sala e ao quarto da minha mãe, ver se ela estava ali, e perguntar se ela esteve no meu quarto.
Quando me adentro no quarto, vejo a dormindo, calma e suave.
Como faz tempo que não durmo assim, pensei comigo, ultimamente os pesadelos andam me dominando até mesmo durante o dia.
Vou até a cozinha tomo um pouco de água e vou até a sala, e deito-me no sofá.
Logo tudo fica escuro, ouço um barulho na cozinha, como se alguém atirasse um copo na parede.
Assutada me levanto rápido e vou até a cozinha, logo vejo um vulto rápido.
- Quem está ai? - Pergunto assustada.
- Está com medo criança? - Uma voz tremula diz entre as sombras.

-Apareça! - Eu disse sentindo que minhas pernas não quentariam mais.
- Tem medo do escuro? - A criatura dançava nas sombras.
Quando uma luz apareceu e eu estava no sofá da sala, tremia  muito, era mais um, o que estava acontecendo? Ja era semanas e o mesmo  sonho me acompanhava, era horrivel.
- Está tudo bem? - Minha mãe apareceu na sala. - Ouvi gritos seus. - Disse ela sentando-se ao meu lado.
- Agora está. - Disse me levantando e indo para meu quarto.
Me sentei a margem da cama, um vento entrava pela janela, que novamente estava aberta, era como se ela não quisese permanecer se fechada.
Aquilo me assustava, peguei meu celular tinha uma mensagem da Christie, dizendo que ela havia sonhado algo estranho, que me contaria amanha na escola.
Dese ser mais um dos seus sonhos com alguém, disse pensando. Agora os sonhos me perseguiam até mesmo de dia, como se dormir era pior coisa. Minhas noites nunca mas tiveram paz, desde as ultimas semanas, era algo que me atormentava, sombras, luz.
Estava mergulhada em perguntas que nem tinham sentidos no mundo real, eram histórias que estavam invandindo meu ser, era como um filme de terror, mergulhado no suspense.  Era a morte.
Acordo dos meus pensamentos, de minha mãe me chamando, olho o relógio eram 13h00min.
- Filha, estou indo para cidade, você quer ir? O trabalho lá vai ser rápido. - Disse ela terminando de arrumar o cabelo.
- Vou sim mãe. - Disse pegando uma bolsa, e colocando uma peça de roupa e meu celular.
Eu ia para a casa da Christie e tomava um banho lá, pois não dava tempo de me  arrumar, fomos até a garagem e minha mãe esqueceu a chave.
Ela voltou para dentro de casa, e demorou bastante, estava começando estranhar já havia passado uns 5min, e resolvi ir ver por que a demora.
- Mãe? - Perguntei adentrando em casa e olhando atenta.
Ouvi algum barulho no quarto, deve ser ela, fui até o quarto estava uma bagunça enorme.
- O que foi mãe? Passou um furacão por aqui? - Disse assustada.
- Não acho as chaves. Droga. - Resmungou ela.
- Ajuda? - Perguntei de imediato.
- Claro. - Respondeu ela abrindo o guarda-roupa.
Fui até a sala, tinha um molho de chaves, fui rapido e logo vi a do carro, quando toquei nela senti um arrepio e a chave estava gélida.
Como se estivesse congelada, quando apertei ela com a mão ela voltou a esquentar.
- Achei mãe. - Gritei da sala.
- Vamos logo. - Disse ela pegando a chave e saindo apressada.
Tranquei a casa e entramos no carro, ela tentou algumas partidas, mas o carro não queria ligar.
- Que dia. - Disse minha mãe suspirando.
Vi um vulto sair de trás de carro e atrevassando a parede da garagem.
- Tenta novamente - Disse para minha mãe.
Ela tentou a partida e o carro pegou, minha mãe me olhou e sorriu e fomos para cidade, ela me deixou na casa da Christie e saiu rápida com o carro.
- Oie amiga. - Disse a Christie colocando a mão em meu ombro.
- Oie linda. - Disse me virando.
- Vamos entrar. - Convidou ela.
Adentramos em sua casa e fomos para a sala.
- Que tal um filme com pipoca? E depois podemos dar uma volta pela cidade. - Disse ela  animada.
- Pode ser. - Respondi sorrindo também.
- Escolhe o filme ai que eu vou fazer a pipoca. - Disse ela apontando um estante com vários DVDs.
Fui até ela e fui dando uma olhada rápida nos filmes, quando ouço uma porta bater no andar acima. Vou até a cozinha.
- Tem mais alguém aqui? - Perguntei.
- Não, por que? - Perguntou ela me olhando.
- Nada não. - Disse voltando a sala, e a porta bateu novamente.
Fiquei um pouco atenta para ver se batesse novamente, mas nada aconteceu, estava ainda olhando atenta para os filmes.
- E ai já escolheu? - A Christie disse tocando meu ombro.
- Ah, claro esse aqui. - Disse apontando para ul filme qualquer, ela tinha me assustado, não ouvi ela se aproximar.
- Cidade Fantasma? - Perguntou ela olhando bem a capa.
- Sim, parece ótimo. - Menti, como sou sem sorte, apontei bem um de terror.
- Bom, ok então. - Disse ela indo colocar o DVD.
Ela apagou as luzes e fechou as cortinas, e ficou bem escuro, o filme começou, ela pegou as pipocas e começamos a assistir, eu estava com um pouco de medo, e mal comia as pipocas.
A Christie, mal se mechia, ela odeiava filme de terror...
- Não gostei do filme. - Ela disse tentando não demonstrar o medo.
- É bom. - Disse disfarçando bem.
Quando terminei de falar ouvi a porta bater novamente.
- Ouviu? - Perguntei olhando para Christie.
- O que? Você está me assustando... - Ela disse me olhando.
- Ah, nada. - Respondi, devo estar ficando louca, isso sim.
- Vou na cozinha beber um pouco de água, já volto. - Disse me levantando.
- Aham... - Ela mal respondeu.
Fui até a cozinha, mas algo dentro de mim, mandava eu ir olhar o andar de cima. "Não! Não vou passar mais medo". Falei pra mim mesma, tomei um copo de água e voltei para a sala.
Terminamos de assistir o filme, e fomos dar uma volta, a tarde passou rápida, e minha mãe me ligou dizendo que ia me buscar.
Logo minha mãe chegou, me despedi da Christie e entrei no carro.
- Como foi o trabalho? - Perguntei dando um sorriso.
- Entediante. - Disse ela rindo.
Ri também, e voltamos para casa, quando chegamos na entrada da fazenda, e adentramos na pequena rua, que dava até a casa, eu senti um frio, e as famosas Borboletas, tentei não demonstrar mais não deu muito certo.
- Está tudo bem filha? - Perguntou minha mãe me olhando preocupada.
- Está sim. - Respondi dando um sorriso.
Ela parou o carro na garagem, e entramos, ela foi para seu quarto e eu fui para o meu.
Abri meu guarda-roupa, peguei uma calça jeans básica, e uma blusinha verde bem clarinha, e fui para o banheiro.
Tomei um banho rápido, penteei meus cabelos, e fui até a cozinha, olhei um grande relógio que havia na parede, e ele marcava 19h15min.
- Com fome? - Perguntou minha mãe.
- Não muito. - Respondi sorrindo.
- Bom então vou fazer o jantar um pouco mais tarde pois, não estou com muita fome também. - Respondeu ela sorrindo. - Vamos até o jardim? - Perguntou ela.
- Claro. - Respondi.
Fomos até o jardim e sentamos no banco, e eu deitei em seu colo, e fiquei observando as estrelas, como são lindas, pensei comigo. A lua brilhava intensamente, clareando o suficiente para ver as copas das árvores, altas que havia ao lado do banco. O vento batia levemente em suas folhas, fazendo-as balançar no ritmo do vento. Algumas caiam até o gramado verde.
Eu estava ali mergulhando em pensamentos, e imaginações, enquanto minha mãe passava suas mãos em meus cabelos, me bateu um sono, fechei meus olhos e tudo ficou escuro, abri novamente assustada. Apenas de fechar os olhos eu tinha medo.
- Vamos fazer o jantar? - Perguntou minha mãe.
- Ah, sim claro. - Respondi me levantando e adentrando pela grande porta de madeira.
Ajudei ela preparar o jantar, e em seguida jantemos juntas, olhei o relógio novamente, e agora seus ponteiros marcavam 21h00min. Apesar do sono que sentia, tinha medo de me deitar, e tudo acontecer novamente.
Mesmo assim, fui para meu quarto, dei boa noite a minha mãe, e deitei-me. Fechei os olhos, e logo adormeci, acordei, sem sono algum, achei que já era manhã, abri um pouco a cortina, e a escuridão reinava.
Acendi a luz, olhei o relógio que havia no centro do criado-mudo, eram exatamente 01h00min, madrugada. Fui até a cozinha, tomei um copo de água e retornei ao meu quarto.
Peguei o livro que havia pego na escola, e começei ler, li umas três páginas, e um brilho forte surgiu ao lado da porta, assustada fui olhar, mais nada havia ali, a não ser o espelho.
Fiquei um pouco confusa, mas não me deixei abalar, as duvidas entravam em minha cabeça cada vez mais, me deixando louca. Me sentei a margem da cama, joguei meus cabelos para trás, e fechei os olhos e respirei fundo, e novamente o brilho surgiu da escuridão.
Novamente caminhei até o espelho, dei uma olhada rápida, mas o susto foi grande, não era o meu reflexo que estava ali...
Estava com duvida se o que eu via era realmente real, ou eu estava louca, assustada. Estava olhando fixamente fechei os olhos algumas vezes, mas aquilo continuava ali.
Era um ser, com um capuz, que caia até seus olhos que brilhava, não se avistava os olhos, e sim apenas um brilho no lugar deles, ele estava de pé, e olhava fixo para mim, uma capa caia até o chão, era uma rua, se via pouca iluminação.
Ele logo virou fumaça e ficou apenas uma voz, seca e firme que dizia, cuidado , era como um aviso, e logo meu reflexo surgiu no espelho, eu voltei para a cama quase caindo, não entendia o por que, mas, eu cai na cama, e ali apaguei.
Acordei no outro dia, o sol começou a pegar na cama, eu me encholhi, o relógio despertava-me, olhei para ele dando uma passa de mão nos olhos, ele marcava 06h00min, me sentei à margem da cama, fui até o banheiro fiz minha higiene, tomei um banho, coloquei uma calça escura jeans, coloquei uma blusa vermelha, prendi meu cabelo, e peguei minha bolsa com o material, peguei meu celular e fui até a sala, coloquei a bolsa na sofá, e fui até a cozinha, minha mãe estava preparando um café, peguei um copo de leite e um pedaço de bolo, terminei de comer, e fui até à sala esperar minha mãe.
- Vamos? - Disse ela, aperecendo na sala.
- Claro. - Me levantei do sofá e fomos até a garagem.
Entrei no carro, e fomos para cidade, ela me deixou no portão da escola, me despedi e fiquei de frente com aquele velho portão. Quando uma menina passa se esbarrando em meu ombro.
- Desc... - Ia me desculpar, mas quando vi quem era cortei minha frase.
- Está desculpada idiota. - Disse aquela garota que tinha se esbarrado em mim aula passada.
- Parece que o destino nos encontrou novamente. - Disse ironica.
Ela não respondeu, virou as costas e saiu, garota estranha... Saiu novamente sem falar nada. Me adentrei pelo portão e andei em direção à minha sala.
Me sentei no meu lugar, e percebi que um garota, com cabelos compridos, com um rosto calmo, como se nunca ouve preocupações em sua mente. Observei-a por uns instantes, e ela me olhou e deu um sorriso, seu sorriso era cinsero.
- Olá. - Disse ela me olhando com seu olhar calmo.
-Olá. - Respondi sorrindo. - Aluna nova? - Perguntei.
- Sim. - Disse ela.
- Bem vinda. - Respondi com um sorriso.
- Obrigado, sou Kethyllen. - Disse ela estendo a mão.
- Prazer, sou Sarah. - Respondi apertando sua mãe, sua pele era macia e suave.
Me virei para frente novamente, e a Christie ainda não havia chegado, peguei meu cel e mandei uma mensagem para ela:
          "Amiga, você não vai vim para a escola hoje?"
Passou alguns minutos e ela respondeu:
        "Não, estou um pouco enjoada, desculpa linda."
Só mandei uma mensagem com melhoras, o prefessor fez a apresentação da Kthyllen e também de um rapaz, ele era muito bonito tinha um olhar sério, foi rápido na apresentação e logo se sentou no fundo da sala.
Fiquei um pouco encarando ele e acho que ele percebeu e abaixou a cabeça, confeso que fiquei envergonhada e me virei para frente.
- Ele é meu irmão. - Disse a Kethy tocando meu ombro.
- Ah. - Fiquei sem palavras, ela deve ter percebido eu encarando seu irmão.
- Arthur. - Ela falou como se chamasse ele.
Ele se virou para ela e ela o chamou sorrindo. Ele se levantou e foi até nós.
- Arthur essa é Sarah, Sarah esse é Arthur. - Disse ela rápidamente.
Eu olhei timidamente e ele estendeu a mão.
- Prazer. - Disse apertando de leve sua mão.
Ele deu um sorriso e o professor começou a explicar a aula, e ele foi se sentar. Eu a Kethy conversamos um pouco e o sinal para o intervalo tocou.
Ela e o Arthur ficaram na sala, entao eu convidei-a para irmos ao refeitório, ela chamou seu irmão e fomos.
Comprei algumas coisas e fui até onde eu tinha o hábito de ficar, ela se sentou ao meu lado e seu irmão ao lado dela.
- E então? De onde vierão? - Perguntei olhando-os.
- Por que quer saber? - Respondeu o Arthur com um olhar assustado.
A Kethy olhou-o com repreensão.
- Viemos de Albany. - Respondeu ela sorrindo.
- Ah. - Nem sonhava onde ficava isso.
- E você? Mora aqui à muito tempo disse ela tocando em min, e uma luz muito forte brilhou cegando minha visão...
Eu voltei voltei a visão quando ela retirou sua mão de mim. Me recompus e respondi:
- Sim, na verdade praticamente nasci aqui. - Disse sorrindo.
- Ah sim. - Ela me olhou e pude notar preocupação naquele olhar.
Nisso o sinal bateu e voltamos para sala sentamo-nos em 
nosso devidos lugar e o professor começou explicar o conteúdo.
As aulas passaram entediante, e o sinal tocou, guardei meu material na mochila e fui até o portão esperar minha mãe.
Logo o carro surgiu na esquina e olhei para o lado e a Kethy estava como se me observando, ainda acenei para ela e me adentrei pela porta do carro.
- Vamos? - Disse dando um beijo na testa de minha mãe.
- Claro. - Respondeu ela arrancando o carro. - Como foi a escola? - Perguntou ela.
- Legal, conheci uma menina até legal. - Disse sorrindo.
- Que bom, vamos almoçar na cidade hoje, pois assim que almoçar volto ao trabalho, tenho que resolver algumas coisas. Você vai ficar na casa da Christie? - Disse ela me olhando.
- A Christie não está muito bem, acho melhor não incomodá-la. - Disse olhando para ela.
- Bom e sua nova amiga? - Perguntou ela?
- Não sei onde mora e nem peguei o número de seu celular. - Respondi.
- Nossa, então vai ter que ficar comigo, assim que terminar te levo para casa. - Disse ela estacionando o carro num restaurante.
Entramos e nos servimos, terminamos o almoço e voltamos para o carro:
- Mãe me deixe no centro que eu fico dando umas voltas pela cidade. - Disse olhando-a.
- Tem certeza? - Me olhou ela séria.
- Sim, vou ficar bem. - Disse com um sorriso.
Ela me deixou numa praça, onde havia algumas pedras abaixo de grandes e altas arvores. Parecia legal, fui até as pedras e me sentei em uma delas e o vento soprava em meus cabelos fazendo eles caírem em meu rosto.
Me levantei arrumei meu cabelo para trás e fui andando até um chafariz que havia ali, me sentei à sua margem e toquei na água, e logo ouvi uma voz...
- Gostei daqui, primeiro lugar que eu vim. - Disse como se cantasse as palavras. 
Era a Kethy.
- Olá Kethy. - Disse sorrindo.
- Oie. - Disse ela ficando de frente comigo.
- Mora aqui perto? - Perguntou ela.
- Na verdade não e você? - Disse olhando-a.
- Bem ali. - Disse ela apontando um casa enorme, de frente com a praça.
- Uau. - Respondi.
Ficamos andando e conversando, conversamos bastantes sobre vários assuntos. Ela disse que a cidade lá era pequena e não tinha nada de bom.
Mas gostava muito de lá.
- Oque está fazendo aqui? - Perguntou ela.
- Minha mãe está no trabalho, isso é não deu para irmos para à fazenda. - Disse dando um sorriso.
- Vamos ali em casa? - Convidou ela parando.
- Não sei... - Disse pensativa.
- Vamos, vamos procurar algo legal para fazer lá.
Fomos até sua casa adentramos o portão tinha uma entrada de vidro muito bonita, atrás uma área de lazer perfeita, com um piscina central linda.

A casa era de dois andar, no andar de baixo ficava a cozinha e sala e no superior os quartos.
Adentramos na sala e não tinha mais ninguém na casa:
- Só está você aqui? E seus pais? - Perguntei dando uma olhada rápida pela sala de estar.
- Só eu e meu irmão que viemos para cá. - Disse ela sorrindo. - Fique à vontade. - Continuou ela.
Ela foi para a cozinha e eu segui ela, e ela foi preparar algo.
- Pode ir lá no meu quarto? Pegue uns filmes para  assistirmos. - Disse ela apontando a escada.
- Mas...
- Pode ir boba, sinta-se em casa. - Disse ela sorrindo.
Subi as escada e tinha várias portas, havia duas portas um ao lado da outra no decorrer do corredor, uma estava gravada Kethyllen e outra Arthur.
Abri a porta do da Kethy, e era lindo. Tudo era branco, muito branco. Tinha uma luminária linda que parecia com cristais, e havia uma cama no centro enorme. Toda branca por sinal.
Não vi nenhuma estante com filmes, quando abri uma porta, não entendi bem o que estava na minha frente.
Tinha um armário, era grande, tinha várias estantes junto à parede, alguns símbolos, alguns objetos que pareciam cruz, só que com um laço em cima, tinha vários outros símbolos.
O locar não havia iluminação, mas era capaz de ter um capo de visão perfeito, era uma claridade perfeita. Mas parece que algo ali me fazia familiar, algo me chamava.
Fechei novamente a porta do armário e novamente fui procurar as instantes com Filmes, mas nada encontrei. Desci as escadas e ela estava na cozinha ainda.
- Não achei nenhum filme. - Disse dando um meio sorriso.
- Não? - Olhou ela confusa.
- Não, não havia nenhuma estante com DVDs lá. - Disse.
- Estranho, deve que o Arthur levou para o quarto dele, leve os lanches até a sala que eu vou lá ver. - Disse ela me entregando uma bandeja com uns lanches.
Levei até à sala e coloquei sobre uma mesa de centro que havia ali, tinha algumas fotos com várias pessoas, colocadas ali.
Tinha uma que eu reconheci o Arthur e a Kethy, mas tinha um homem e uma mulher ao lado deles.
- Meus pais. - Disse a Kethy surgindo na sala.
- Oh. - Disse colocando o retrato novamente na superfície da estante.
- Eu trouxe um de cada gênero, agora você escolhe. - Disse ela jogando alguns DVDs em cima do sofá.
- Hum, coloque eu de comédia. - Disse apontando um.
- Está bem. - Disse ela colocando o DVD.
Começamos a assistir o filme, e comemos o lanche. Assim que o filme acabou isso era umas 15hrs. Fomos novamente até a praça em frente sua casa.
- E o Arthur? - Perguntei curiosa.
- Ele teve que sair, resolver uns problemas. - Disse ela séria.
- Ah. - Não quis saber mais. - E seus pais? Ficaram em Albany? - Perguntei.
- Não exatamente, na verdade eles morreram. - Disse ela num tom baixo de voz.
- Ah, me desculpe. - Disse envergonhada.
- Tudo bem, na verdade até hoje não foi achado os corpos deles, eles simplesmente desapareceram. - Disse ela no mesmo tom de voz.
- Desapareceram? - Perguntei confusa.
- Aham. - Disse ela me olhando.
Era estranho, apesar de minha dizer que meu pai morreu em uma acidente, fiquei sabendo que também nunca tinha achado o corpo dele.
Realmente esses acontecimentos estranhos acontecendo, pesadelos, visões.
- Está tudo bem? - Ela perguntou me olhando séria. - Oie... - Disse ela me tocando.
- Oh, sim, desculpe-me. - Disse voltando para o mundo real.
- Estava longe em? - Disse ela soltando um sorriso.
- Parece que ando saindo da realidade um pouco, ultimamente. - Disse sorrindo também.
O tempo começou a fechar, e nuvens começou a surgir, escuras. O vento começou a soprar frio, e as árvores se abalavam com o vento.
- Acho que vamos ter que voltar para minha casa. - Disse ela apressando.
- Sim, depois ligo para minha mãe; - Disse acompanhando-a.
Entramos novamente na casa que as luzes apagadas estava um pouco escuro.
- Onde estava? - Perguntou uma voz no meio da escuridão.
Eu quase cai de tanto tremer, o susto foi realmente grande.
- Andando Arthur. - Disse a Kethy acendendo a luz, como se nada tivesse acontecido.
- O que ela está fazendo aqui? - Perguntou ela em voz baixa, para que eu não escutasse-o, mas não adiantou muito.
- Está comigo. - Disse ela me chamando para seu quarto.
Adentramos no quarto e ela fechou a porta.
- Não ligue para o Arthur, ele tem paranoias as vezes. - Disse ela revirando os olhos.
- Está tudo bem. - Disse com um sorriso.
- Gosta de ler? - Perguntou ela.
- Um pouco, mais ficção. - Disse olhando-a.
- Somos duas, adoro ficção. - Disse ela rindo.
Ela foi até uma estante, com vários livros, pode escolher um para você levar e ler. São todos de ficção.
Havia muitos livros ali, a estante era repleta de livro.
Peguei um com o nome Solaris.
- Vou levar esse. - Disse pegando o livro.
Quando um estrondoso barulho vem do quarto ao lado. Como uma explosão.
- Arthur. - A Kethy gritou correndo para seu quarto.
Eu não entendi muito bem oque estava acontecendo, mas acompanhei a Kethy, quando ela foi abrir a porta ela me olhou e disse:
- Fique aqui. - Disse ela.
- Está bem. - Respondi.
Ela adentrou no quarto, onde pude ver alguém no chão, e só podia ser o Arthur. Ouvi a Kethy chamar algumas vezes pelo nome dele, e depois tudo ficou em silencio, e uma lus muito forte surgiu abaixo da porta, o suficiente para fechar os olhos.
Quando abri-os novamente a Kethy estava na minha frente.
- Desculpe-nos por isso. - Disse ela me olhando com um sorriso um pouco forçado no rosto.
- Tudo bem. - Não! Não estava bem, o  que foi aquilo? Toda as perguntas gritavam dentro de mim.
- A chuva ficou mesmo forte. - Disse ela olhando de uma pequena janela no corredor.
- Sim, e tenho que ligar para minha mãe, que já devia ter me ligado. - Disse pegando o celular e achando seu nome na agenda.
- Ok. Vou ali na cozinha preparar um suco para o Arthur, e para nós claro. - Disse ela sorrindo e descendo as escadas.
Peguei meu celular e liguei para minha mãe, o telefone tocou várias vezes e nada de atender. Tentei novamente umas duas vezes e ela atendeu.
--I.D.L--
- Filha? - Perguntou minha mãe.
- Mãe, onde a senhora está? - Perguntei.
- Já estou indo, devido à chuva tivemos um atraso, onde você esta?
- Na casa da Kethy, fica em frente à praça.
- Ok, já passo ai. - Disse ela desligando o telefone.
--F.D.L--
Desci as escadas e a Kethy estava com uma bandeja com três copos de sucos.
- Pegue um. - Disse ela estendendo a bandeja.
Peguei um dos copos e ela subiu as escadas... Fiquei em silencio por alguns minutos, quando ouço um buzinar de carro em frente à casa.
- Kethy! - Gritei da cozinha.
- Sim? - Disse ela segurando o corrimão da escada descendo-as.
- Minha mãe chegou, estou indo.
- Está bem, vem mais vezes. Tchal linda. - Disse ela me dando um abraço e me acompanhando até a porta.

- Kethyllen narrando -

Assim que a Sarah saiu aqui de casa, fui até o quarto do Arthur que estava pálido.
- Melhor? - Perguntei colocando a mão em seu rosto que continuava gélido.
- Um pouco. - Ele disse me olhando.
- O que aconteceu? Quando você fica assim...
- Eu sei oque acontece quando eu fico assim. - Disse ele cortando minha frase.
- Então oque era? - Perguntei séria.
- Nada! - Disse ele seco.
Desci as escadas deixando- o sozinho, como ele pode? Ele não confia em mim.
Lavei a louça que se encontrava na cozinha e fui tomar um banho...
Terminei de tomar meu banho coloquei um vestido longo branco, soltei meus
cabelos, e abri meu armário e peguei um livro de capa branca, escrito
"Light" e abri-o em seguida.
Ouço alguns passos no corredor e guardo rapidamente o livro, e me levanto da poltrona que estava sentada.
Abro a porta olho rápido os corredores, nada vejo então resolvo verificar o
quarto do Arthur. Quando abro a porta dou de cara com uma bagunça nada
normal. Estava tudo quebrado e esmagado, não tinha nada que estava
intacto, parecia que um furacão havia passado por ali. Mas ele não
estava no quarto. Desci as escadas rapidamente, procurando-o por toda
a casa, mas nada de encontrá-lo, a chuva caia forte, e os relâmpagos
riscavam o céu cheio de nuvens negras.
Novamente ouço alguém no corredor e subo as escadas novamente.
- Arthur! - Gritei. Mas não obtive respostas.
Quando abro a porta do meu quarto, ele está sentado, com a cabeça baixa, olhando uma foto.
- Arthur. - Disse calma.
- Não! Eu não quero isso! - Ele gritou jogando a foto longe. 

-Sarah Narrando-

Adentrei me no carro, e e minha mãe me deu um beijo na testa.
- Desculpe a demora filha. - Disse ela saindo com o carro.
- Tudo bem. - Disse sorrindo.
Entramos na pequena rua que ia até a casa, e a chuva tinha amenizado um pouco, mas as nuvens continuava escuras no céu.
Minha mãe estacionou o carro na garagem e eu adentrei me à casa, e fui ate ao meu quarto.
Escolhi uma blusa manga comprida, uma calça jeans escura, e fui tomar um banho, quando adentrei me no banheiro e entrei em baixo da água, veio como se fosse um flash o grito do Arthur, a luz que brilhou abaixo da porta, e ao armário no quarto da Kethy, não entendi o por que de tudo quilo vim em minha cabeça.
Terminei meu banho, coloquei minha roupa e um casaco, e fui até à cozinha, onde minha mãe estava preparando o jantar.
- Oque vamos ter hoje? - Perguntei sorrindo.
- Nada de mais, uma janta simples. - Ela disse me olhando.
Peguei meu celular e mandei uma mensagem para a Christie:
       "Oie amiga, já está melhor?"
Ela respondeu rápido que estava melhor, mas que talvez não iria a escola amanha novamente.
Minha mãe me chamou para jantar, terminamos e eu fui para meu quarto, de lá mesmo dei boa noite à minha mãe e me deitei.
Acordei cedo com o despertador gritando aos meus ouvidos, o meu desejo era tacá-lo na parede, quando fui me levantar-me senti uma grande dor no braço direito. Quando olhei tinha um corte, e horizontal. "Como que eu fiz isso?" Perguntei para mim mesma, fui até o banheiro tomei uma banho fiz um curativo no corte, peguei minha mochila e fui até a cozinha, peguei um pedaço de bolo, e comi. Logo minha mãe chega à cozinha.
- Vamos? - Perguntou ela.
- Não vai tomar café?
- Eu vou voltar para casa, novamente depois. - Disse ela sorrindo.
Entramos no carro o qual ela só estacionou na frente do velho portão. Adentrei me o portão e logo avistei a Kethy, ao lado do Arthur.
- Oie. - Disse me aproximando dela.
- Oie linda. - Disse ela me abraçando,
O Arthur não respondeu, qual eu vi que a Kethy deu uma pequena cotovelada nele.
- Oi. - Disse ele seco.
- Vamos? - Disse chamando a Kethy para irmos à sala.
- Claro. - Disse ela.
Saímos deixando o Arthur para trás. Ainda dei uma olhada para ele.
- Não liguei para ele, ele é assim mesmo. - Disse ela rindo.
Adentramos à sala de aula, e o sinal logo bateu, mas a diretora veio até nossa sala, e disse que o professor havia faltado, que não teríamos as duas primeiras aulas.
- Ótimo. - Disse para a Kethy que estava sentada logo atrás de mim.
- Vamos no banco que fomos ontem. - Convidou ela.
- Sim, vamos. - Disse me levantando.
Caminhemos até o pequeno banco em meio as altas árvores. Sentamo-nos ao lado uma da outra quando a garota que tinha se esbarrado em mim aparece. Ela olhou com um olhar de fúria para a Kethy, que apenas deu um sorriso, oque fez ela ficar com o olhar mais furioso ainda.
- Eu estava sentada ai, então é melhor saírem. - Disse ela.
- Como você mesma disse, estava sentada, agora nós estamos. - Disse irônica.
- Quem você pensa que é para falar assim comigo? - Disse ela dando um passo para frente.
- Suma daqui garota. - Disse me levantando. - Minha paciência tem limite. - Eu dei um passo à frente.
- Nossa, parece que ela ficou estressada; - Disse ela rindo.
- Quando eu fechei os punhos e levei a mãe em seu rosto, ela segurou meu braço, com uma força que eu nunca tinha visto.
- Me solta. - Gritei.

A Kethy se levantou e veio em nossa direção.
- Solte-a. - Disse ela calmamente.
-  E porque eu faria isso? - Disse ela rindo.
- Por que eu acho que seria o melhor para você. - A Kethy continuava calma.
- Ah, é mesmo? - Disse ela me empurrando fazendo-me cair no chão.
Não sei se foi impressão minha, mas uma fumaça começou a surgir aos seus pés, ela continua rindo, e seus olhos ficaram totalmente negros.
A Kethy me olhou calma, quando à garota, lançou um murro na cara da Kethy, o que fez ela cair um pouco longe, mas ela apenas se levantou e caminhou em direção à garota.
Não havia um arranhão no rosto da Kethy, ela levantou o braço em direção a garota, com a mãe aberta, e uma luz muito forte, saiu da mão da Kethy, o que fez com que a garota caísse, desmaiada.
Eu realmente não estava entendo mais nada, o que a Kethy acabara de fazer? Bom, a Kethy se aproximou de mim, estendeu seu braço e me ajudou a levantar, ela se virou e começou a andar eu comecei a segui-la.
- O que aconteceu? - Perguntei com uma dor no braço.
- Kethy, esqueça que isso aconteceu, ta? - Disse  ela me olhando.
- Se você quer assim.
Assim bateu o sinal para o intervalo e eu e a Kethy ficamos juntas, apesar de ela não ter pronunciado um palavra. O intervalo terminou e voltamos para à sala, a professora adentrou e entregou os livros.
As aulas acabou e eu fui até o portão acompanhada da Kethy, quando olho para o lado lá estava a garota ela me olhava com olhos de fúria constante, até parecia que trevas saiam deles.
Chegou uma menina muito pequena e cochichou algo em seu ouvido, e ela gritou:
- Ai que droga, manda aquela idiota me deixar em paz. - Ela gritou com a menina.
- Lilith é melhor você ir. - A menina saiu correndo e logo desapareceu.
A menina me lançou um olhar e saiu.
- Ela não gosta de você. - A  Kethy disse depois de tanto silencio.
- Acho que percebi. - Eu disse revirando os olhos.
Logo me despedi da Kethy e minha mãe chegou, me adentrei no carro e minha mãe estava com um rosto preocupado.
- Está tudo bem mãe? - Perguntei preocupada.
- Está sim, vamos? - Ela deu um sorriso forçado.
Ela arrancou o carro e fomos em direção a fazenda, chegamos ela estacionou o carro na garagem e adentramos em casa, não sei o motivo, mas a casa parecia estar com um ar pesado, era dificil de respirar.
A sala apesar de ser uma cor clara, era aterrorizante, um frio subiu a minha coluna o que me fez ficar mais preocupada ainda.
Adentrei em meu quarto, e a voz ecoou em meus ouvidos "Cuidado" realmente isso estava me deixando assustada, peguei um par de roupas e fui até o banheiro, tomei um banho rápido e fui até a cozinha, onde minha mãe deveria estar... Mas não estava.
- Mãe? - Chamei por ela, mas não obtive respostas.
Ouvi alguma  conversa em seu quarto e fui ver o que ela falava.
- Não, você não vai envolver ela nisso! - Ela afirmou firme pelo telefone, deligando-o em seguida.
Voltei rapidamente para à cozinha esperando por ela, ela me olhou e foi fazer o almoço.
- Mãe, o que está acontecendo? - Perguntei novamente.
- Nada. - Disse ela seca.
- Mãe... - Ela não me deixou terminar a frase.
- Filha, não é nada que você deva se preocupar, está bem? - Disse ela beijando minha testa.
- Mas eu quero saber! - Insisti.
- Ok, eu vou te falar, sua irmã ligou. - Ela falou com o rosto totalmente preocupado.
-Minha irmã? - Perguntei séria.
- Sim. - Ela afirmou.
- E o que ela queria? - Perguntei.
- Nada de mais. - Minha mãe se levantou e foi fazer o almoço.
Me levantei e fui até o meu quarto, sentei-me em minha cama e as perguntas vinham cada vez mais em minha cabeça, me enchendo de dúvidas.
O que minha irmã realmente queria? Era tão estranho, mas algo dentro de mim gritava para buscar respostas, não demorou muito e minha mãe me chamou para almoçar.
Terminei de almoçar e minha mãe disse que precisava voltar ao trabalho, eu disse que ia ficar em casa essa tarde.
Ela saiu e eu arrumei a cozinha, terminei coloquei uma roupa e fui até o "Estabulo" peguei um dos cavalos que tinha ali, e fui andar um pouco.
Os pastos continuavam verdes e vivos, ao longe avistei a casa do caseiro que cuidava da fazenda e o bosque que ia quando pequena, e que nunca mais tinha ido... Era uma floresta aberta e bem cuidada, resolvi ir lá, mas nada estava como antes, a floresta estava fechada e escura, a terra úmida soltava um aroma diferente, o sol era tampado pelas grandes árvores apenas alguns pequenos raios de luz entravam na floresta.
Desci do cavalo e amarrei-o à uma grande árvore, e me adentrei na antes um pequeno bosque e agora um grande floresta.
Continuei andando para o centro da floresta, e dava para ouvir que algum animal andava por ali, algumas pegadas no chão dava a certeza. Algo ainda me fazia sentir, que estava sendo observada, mas não liguei, via alguns pássaros voando pelas copas das árvores fazendo que eu me assustasse, e logo que eu não avistava mais o sol e a saída da floresta o medo começou a me tomar, era como uma fadiga, como se eu estivesse sendo sufocada. Algumas nuvens ainda formada no céu dava um ar aterrorizante ali.
Algo me dizia para sair dali o mais rápido o possível, mas eu insistia em ir caminhando, cheguei a uma peque lagoa com umas pedras que fazia a água dar uma queda para um poço mais fundo.
Eu me abaixei o suficiente para tocar a água, que estava gélida, petrificante, quando tocou os meus dedos o frio percorreu todo meu corpo me fazendo levantar.
Algo se movimentou de uma árvore a outra:
- Olá? - Eu gritei por instinto.
Mais uma vez se moveu para atrás de outra árvore, o que me fez sair correndo o mais rápido que pude, mas por mais que eu corria eu não conseguia encontrar o lugar que eu havia entrado, eu corria por entres as árvores e sentia que alguém me perseguia por entre elas, quando minhas pernas fraquejaram me fazendo parar. Eu estava Cansada, não podia continuar, e eu sentia que cada vez mais o mal se aproximava.
Eu não conseguia mais correr, por mais que eu tentasse, meu corpo estremecia de medo, me fazendo perder as forças, eu me sentia como se estivesse corrido quilômetros, mas eu não havia saído do lugar, eu ainda ouvia os ruídos da água da pequena lagoa, apesar de não vê-la.
O medo me fazia ficar paralisada, quando um monstro cai em pé na minha frente, era alto, não tinha um rosto, na verdade não era uma visão humana, ele flutuava no ar, e suas roupas era como um manto, todo rasgado aos trapos, caído desde sua cabeça até onde eu imaginava ser seus pés, era negro e o ar ao seu redor era frio, como se não houvesse vida, as árvores pareciam com medo.
Ele me olhava com aqueles "olhos" negros, me fazendo ficar totalmente gelada, e provavelmente pálida, eu não sentia mais o sangue correr em minhas veias, apesar de sentir o coração pulsar aceleradamente. A floresta estava num silencio absoluto, como se ela toda estivesse com medo.
O monstro flutuou mais perto de mim, fazendo me dar três passos para trás, um vento começou a soprar, primeiramente lento, mas logo foi ficando forte fazendo com que as árvores se movimentavam, meus cabelos voavam aos ares, o vento fez com que uma pequena luz de sol pousasse sobre o monstro fazendo ele desaparecer, o vento se cessou e por alguns momentos, tive a impressão de estar voando, pois não sentia tocar o chão.
Assim que o monstro desapareceu e o medo se acabou e me acalmei o vento parou por completo, eu pude sentir minha temperatura voltar ao normal.
Os pássaros voltaram a voar pelas copas das árvores e o clima também mudou, eu continuei caminhando até o lugar onde havia deixado o cavalo, pelo menos achava que estava indo para o lugar certo.
Logo que consegui finalmente sair, eu sai em um longo gramado, que se estendia como um grande campo, eu havia saído ao lado oposto da floresta.
Como? O que eu faria agora? Entrar novamente na floresta? Não! Definitivamente não, aquela criatura ainda podia estar ali. Andei um pouco do gramado e pude ver que a floresta era extensa, dar a volta não era uma boa ideia.
"Esse gramado deve ser de alguma fazenda" Pensei comigo e comecei a andar por ele, quando avistei uma casa. Caminhei até ela, era de madeira, um pouco envelhecida, pude ver uma porta espessa com uma corrente e um grande cadeado. Não havia ninguém ali, olhei a estrada, pensei em ir andando mas seria longe de mais. Eu não tinha muita escolha teria que atravessar a floresta novamente.
Mas quando me adentrei no meio das árvores, o medo voltou eu pude sentir a presença, mas não era do mesmo monstro...
Eu sentia medo, que seria capaz de me assustar a cada ruído das árvores, eu corria o mais rápido possível, as vezes sentia o arranhão das pontas dos galhos. Eu ainda sentia que tinha algo me olhando e me seguindo, mas em nenhum momento eu deixei de correr.
Quando em fim vi a luz do sol e o meu cavalo um alivio me tomou, eu corri mais e logo cheguei, montei no cavalo e ainda senti uma voz, "Um dia nos encontraremos" Aquilo entrou em meus ouvidos e foi como se entrasse em minha mente embraçando meus pensamentos me fazendo sentir uma leve tontura, me recompus e voltei para casa. Os arranhões dos galhos queimavam. Tomei um banho e limpei os arranhões e fiquei pensando em tudo que estava acontecendo.
"Da criatura no espelho, o quarto da Kethy, o Arthur, a Lilith (que agora eu sabia o nome)." Aquilo soava com mil duvidas em minha cabeça.
Me bateu um sono e acabei deitando e adormecendo, acordei com meu celular tocando. Nem olhei quem era no visor e atendi:
-I.D.L-
- Alô? - Disse.
- Sarah? - Perguntou uma voz feminina.
- Sim, sou eu, quem está falando? - Perguntei, o telefone ficou em silencio por alguns minutos e a ligação foi encerrada.
- F.D.L-
"Trote" pensei comigo mesmo, fui olhar o número, mas era ligação restrita, me levantei fui até o banheiro e lavei os rostos e fiz uma higiene, fui até a cozinha, preparei um lanche e um copo de suco e comi, arrumei a louça que havia usado e fui até o jardim.
Do longe pude ver o caseiro que se chamava Marcos cuidando das criações, e tive a leve impressão de ver alguém adentrar a floresta, mas devia estar ficando louca devido ao trauma daquele local.
Olhei que horas eram, 17hrs30min, logo minha mãe chegaria, iria esperar ela ali no jardim mesmo, fechei os olhos por um momento e me veio um Flash  do momento na floresta que não me sentir tocar o chão, me veio a imagem de mim mesma em minha cabeça, flutuando, senti um dor na cabeça me fazendo encostar no banco.
Quando me dou por mim, avisto o carro da minha mãe entrando na garagem, já são 18hrs? Pensei comigo, não seria possível ter passado 30min e breves pensamentos.
Não me importava fui até minha mãe que ainda continuava com uma expressão preocupada no rosto, e que seguia para o quarto.
- Oi mãe. - Disse.
- Ah, oi filha. - Disse ela dando um sorriso um pouco forcado e adentrou no quarto.
O que realmente preocupava minha mãe? A ligação da minha irmã? Mas o que realmente ela quis dizer com "Você não vai envolver ela nisso", ela que ? Nisso o que? As perguntas surgiam em minha cabeça quando ouço algo vindo do quarto da minha mãe...
Ela estava, chorando... Eu abri a porta levemente e me sentei ao seu lado.
- Está tudo bem mãe? - Perguntei abraçando-a.
- Filha, me promete uma coisa? - Ela me olhou limpando as lágrimas.
- Sim, eu prometo, mas o que? - Perguntei.
- Independentemente do que acontecer comigo, você nunca, jamais vai se relacionar com Alice. - Ela disse séria.
- Como assim? Do que a senhora está falando? O que vai acontecer com a senhora? - Uma lágrima correu pelo meu rosto.
- Nada, mas se acontecer promete? - Ela insistiu.
- Está bem. - Respondi. - Agora vamos preparar o jantar e animar. - Disse com mil duvidas sobre minha irmã.
- Claro, vamos. - Ela limpou as lágrimas e fomos para a cozinha.
Preparamos o jantar e dei logo as horas passaram, conversamos um pouco e dei um beijo de boa noite nela.
Fui para o meu quarto e fiquei pensando um pouco na vida, e me deitei. Logo meu celular toca fazendo-me acordar, olho o visor e era uma chamada restrita, às 3hrs da manhã me ligando. Recusei a ligação e fui até a cozinha tomar água, e logo depois tornei a dormir.
Acordei com meu celular despertando-me, o sol entrava a cada minuto mais pela janela do meu quarto, me fazendo me encolher, mas logo o sol tocou minhas pernas, me fazendo sentir a minha perna arder. "Droga" o que foi isso, olhei minha perna e estava vermelha, me levantei e fechei a cortina. "Afinal que horas seria?" Olhei eram exatamente 09hrs00min. Droga perdi as  duas primeiras aulas! Me levantei rápido tomei um banho e coloquei um vestido e uma sapatilha prendi os cabelos e fui à procura de minha mãe.
Não estava na cozinha, nem na sala e nem no quarto. Não podia ser, ela não iria até a cidade e ter me deixado. Gritei por ela e não obtive respostas. Peguei meu celular e liguei para ela. Nas primeiras ligações ela não atendeu, mas de tanto insistir ela atendeu.
--I.D.L--
- Mãe? - Perguntei.
- Sim?
- Onde a senhora está? - O telefone ficou em silencio por um tempo e ela tornou a falar.
- Bom, eu tive que vim para a cidade cedo hoje, e não quis te acordar, mas estou voltando já para te pegar.
- Está bem. - Disse desligando o telefone.
--F.D.L--
Esperei minha mãe na área e logo ela chegou, parecia abatida os olhos fundos parecia não ter dormido. Ela não falou muita coisa e me deixou no portão da escola.
Entrei apressada e entrei no sinal para a terceira aula. A Christie estava no seu lugar de sempre e a Kethy atrás de onde eu me sentava, que estava desocupada por sinal.
- Demorou. - A Christie disse me abraçando. - Estava com saudades de você. - Ela disse me largando e dando um sorriso.
- Eu também, como vai? - Perguntei tirando meu material da mochila.
- Bem. - Disse ela quando o professor adentrou na sala.
Olhei para trás e a Kethy estava lendo algo.
- Oie. - Disse baixo.
- Oie linda. - Disse ela erguendo o rosto e dando um sorriso. - Bem?
- Sim e você? - Perguntei.
- Bem também. - Disse ela
O professor deu a aula e logo o sinal para a quarta e ultima aula
bateu, nos 5min de tempo eu fui até o bebedor. E a Lilith estava lá.
- Oi. - Disse ela.
- Você! - Disse fuzilando ela com os olhos.
- Não vou te bater. - Disse ela irônica.
- Até parece! - Disse bebendo um pouco de água.
Quando me virei para sair ela tocou em meu ombro e disse:
- Até mais. - E passou por mim me deixando parada para trás.
"O que deu nela?" pensei comigo, continuei andando e a Kethy surgiu atrás de mim.
- Novidades? - Perguntou ela.
- Nada e você?
- Nada também, o que a Lilith queria com você? - Ela perguntou me olhando.
- Nem eu sei, mas por incrível ela não fez gracinhas hoje. - Disse rindo.
- Percebi. - Ela riu também.
As aulas acabaram e a Kethy se despediu de mim e a Christie me espera.
- Me abondou em amiga da onça. - Disse ela virando o rosto.
- Larga de ser boba menina, eu jamais te abandonaria. - Disse rindo e pulando em cima dela.
- Sei... Mas e ai? O que aconteceu de bom nesses dois dias? - Ela perguntou.
- Deixe-me ver, a Lilith a garoto que brigou comigo no primeiro dia de
aula e a Kethyllen a nova amiga brigaram feio. - Disse rindo.
- Sério? Gostei da Kethy. - Disse a Christie rindo.
- É ela é legal mesmo. - Disse.
- E esses arranhões? - Ela disse apontando meu braço.
- Longa história. - Disse.
- Bom, acho que sua mãe vai demora pode me contar? - Ela perguntou.
- Está bem.
Depois que contei toda a minha aventura para ela ela ficou pasma.
- Olha isso é muito estranho, e se tiver algum assassino paranoico te perseguindo? - Ela disse toda boba.
- Para com paranoias meninas, foi só minha imaginação que foi longe de mais. - Disse rindo.
Minha mãe chegou e me despedi da Christie e fomos para casa, almoçamos e
minha mãe falou que não ia trabalhar essa tarde. Tomei um banho e minha
mãe bateu na porta do meu quarto.
- Filha tem uma amiga sua aqui na fazenda querendo falar com você. - Ela disse de fora mesmo.
- Quem? - Perguntei.
- Disse que se chama Lilith. - Ela disse.
- Lilith? - Disse assustada.
O que essa menina queria aqui?
Abri a porta e minha mãe foi para o quarto.
- Oi. - Disse a Lilith da porta.
- O que quer?
- Sera que dar para ser mais simpática? - Disse ela.
- Com você? Difícil, mas vou fazer o possível. - Disse irônica.
- Não importa, eu vim te avisar uma coisa. - Ela disse séria.
- Entra aqui. - Convidei-a.
Ela adentrou e se sentamos na sala.
- Pode falar. - Disse.
- Sua irmã está atrás de você. Talvez eu morra por estar te dizendo isso, mas está avisada. - Ela disse se levantando.
- Minha irmã? - Perguntei confusa.
- Ela mesmo. - Ela disse.
- E se você está correndo risco de morte, por que veio aqui? - Disse curiosa.
- Por que você tem chance de não ser como eu. - Ela disse se virando e saindo.
- Como você? - Eu gritei.
- A entrevista acabou. - Disse ela irônica e saiu.
O que essa louca está pensando que é? Mas pude ver sinceridade em seu olhar.
- O que ela queria? - Disse minha irmã surgindo na sala.
- Nada de mais, coisa de escola mãe. - Disse disfarçando.
- Tudo bem, eu vou falar com o caseiro, faz tempo que não falo com ele.
- Ok.
Tudo começou passar em minha mente, e sinceramente minha vida não estava mais a mesma, tudo estava diferente.
Fui até a cozinha e o celular da minha mãe estava sobre a mesa, e começou a tocar, olhei o visor e o nome Alice estava escrito ali, e logo atendi.
--I.D.L--
- Alô - Disse logo.
- Olá mamãe. - Disse a Alice rindo do outro lado da linha. - Gostou da sua noite?
- Para sua informação irmãzinha não é a sua mãe. - Disse irônica.
- Olá maninha. - Disse ela.
- O que você quer? E do que você estava falando garota? - Disse com raiva.
- Nada que seja do teu interesse. - Disse ela.
- Você estava se referindo a minha mãe então é do meu interesse sim.  - Logo tudo ficou em silencio.
--F.D.L--
Ótimo, ela desligou!
Minha mãe entrou pela porta e ela me viu com o celular na mão.
- Alguém ligou? - Ela perguntou.
- Não. - Disse entregando-lhe o celular e saindo.
Fui até o jardim e me sentei na grama, o que minha irmã queria? Por que ela está atrás de nós depois de tanto tempo?  As perguntas me perturbavam, quando minha mãe senta-se ao meu lado.
- Está tudo bem? - Ela perguntou.
- Sim. - Disse.
- Tem certeza? - Perguntou ela me olhando.
- Tenho. - Confirmei.
Ficamos em silencio por um tempo e encarei ela e pude perceber pelos olhos a noite mal dormida.
- Onde esteve essa noite? - Perguntei quebrando o silencio.
- O que? - Ela levantou.
- Isso mesmo que ouviu, onde esteve essa noite?
- Em casa, por que?
- Você sabe por que, e quero que me conte! Chega de segredos. - Disse me levantando.
- A Alice ligou e você atendeu né? O que ela disse? - Perguntou ela inquieta.
- Nada, só quando atendeu que perguntou como foi sua noite, e dá para notar que você não dormiu nada essa noite. - Disse olhando-a.
- Ela está na cidade. - Disse minha mãe.
- O que?
- Isso mesmo ela está aqui, e eu fui falar com ela essa noite. - Disse minha mãe se sentando no banco.
- E por que ela está atrás de mim? - Perguntei e ela olhou dentro do meus olhos e por um momento não pareceu ser ela.
- Eu não sei. - Minha mãe disse se levantando e adentrando em casa.
- Por que mente para mim? - Gritei.
Não obtive resposta, me adentrei em casa e fui para meu quarto já eram quase 17h00min então resolvi tomar um banho, a água caia em meu corpo me fazendo esquecer tudo que estava acontecendo, o que com certeza não era normal, terminei meu banho coloquei uma calça jeans escura uma blusa vermelha e desci.
- Tenho que ir à cidade. - Disse surgindo na cozinha.
- Fazer o que? - Perguntou minha mãe me olhando.
- Quem sabe tentar esquecer que você mente para mim, vai me levar ou não? - Disse brava.
- Vamos. - Ela disse sem ao menos me olhar.
Fomos até o carro, ela deu a partida e fomos para à cidade.
- Onde te deixo?
- Na casa da Kethy. - Disse.
Ela estacionou o carro em frente a casa da Kethy e desci. Nem me despedi e virei as costas, toquei a campainha e o Arthur abriu a porta.
- Oi, a Kethy está? - Perguntei.
- Não, mas já ela chega. - Ele disse seco.
- Já cheguei. - Disse a Kethy me tocando o ombro.
- Oie. - Disse sorrindo.
- Oi linda. - Ela disse me convidando para entrar.
- Podemos conversar? - Disse à ela.
- Claro.- Disse ela se sentando.
- Em particular se possível. - Disse olhando para o Arthur.
- Oque foi? Eu não vou sair. - Disse ele.
- Vamos até o meu quarto. - Convidou a Kethy.
Fomos até o quarto dela e ela se sentou na cama e eu ao seu lado.
- Preciso de algumas respostas. - Disse olhando-a.
- Se eu puder responder. - Disse ela.
- Eu acho que pode. Quero saber o que aconteceu aquele dia na escola, entre você e a Lilith. - Disse.
- Olha, se eu te contasse você não iria acreditar. - Ela disse.
- Com tudo o que está acontecendo na minha vida, eu acho que acreditaria até em duendes.
- Lilith é um membro da ordem. - Disse ela.
- Ordem? Que ordem? - Perguntei confusa.
- Não posso contar muita coisa, até onde eu sei sua irmã também se tornou uma membro. - Disse ela.
- Conhece minha irmã?
- Só por nome, nunca à vi. - Ela disse.
- Ok, mas o que a Lilith é? - Continuei.
- Olha, eu não sei direito, mas para ela ter entrado para ordem, tem que ter alguma mutação forte, mas não consegui descobrir qual é.
- E como sabe tudo isso? - Perguntei.
- Arthur. - Ela disse me olhando e pegando uma foto. - O Arthur tem suas fontes, não sabemos quais são os limites ainda, por isso as vezes ele sai do controle. - Ela terminou colocando a foto sobre o criado-mudo.
- E o que eu tenho a ver com isso?
- Como posso saber? Olha, sua irmã é uma membro da ordem, talvez eles acham que você também é como ela, e querem você, mas me desculpa eu não sei mais nada. - Ela disse se levantando.
Eu à olhei e ela continuava calma, com a suavidade, ela era diferente, mas eu não podia pensar em muita coisa, eu estava totalmente confusa, eu não sabia oque significava tudo aquilo, e não sabia a quem perguntar.
Mais minha irmã sabe, se ela está aqui na cidade terei que encontrá-la.
- Oie, tudo bem? - A Kethy disse passando a mão frente aos  meus olhos.
- Está sim, desculpe-me, é que estou muito confusa. - Disse me recompondo.
- Imagino, vamos? Vamos sair um pouco, aliás você conhece aqui a mais tempo do que eu. - Ela disse rindo e fomos descendo as escadas.
- Espere. - Eu parei, e ela me olhou preocupada.
- O que foi? - Ela perguntou.
- Tem mais uma coisa que quero perguntar a você.
- Sim?
- E você, o que é? - Perguntei séria.
- Como assim o que sou? - Ela perguntou disfarçando.
- Na luta, com a Lilith, você soltou algo de suas mãos, me diga o que foi aquilo. - Disse.
Ela me olhou aflita e eu apenas olhava-a eu precisava ter respostas, eu estava perdida no meio de tantas perguntas.
- Nada, eu não sou nada, mas agora vamos descer, não posso te dizer mais nada. - Disse ela voltando ao sorriso no rosto.
- Tudo bem, desculpe-me. - Disse dando um sorriso forçado e descendo as escadas.
Já eram 20hrs, o Arthur não estava mais na sala, e me ignora totalmente.
- Vou ligar para minha mãe vim me buscar. - Disse pegando o celular.
- Não, fique mais, vamos pedir uma pizza assistir. - Disse ela dando um sorriso.
- Ok. - Disse tentando me animar como ela.
Ela pediu uma pizza e logo chegou, preparamos uma bebida e fomos para o
quarto dela. Colocamos um filme sobre bruxaria, e ela prestava muita
atenção ao filme.
- Voltando a ser uma curiosa, lembra da primeira vez que vim aqui? - Perguntei.
- Sim. - Disse ela sem ao menos tirar os olhos da TV.
- Então eu vim pegar os filmes aqui e abri aquele armário, e um livro me chamou atenção, um de capa branca. - Disse.
- Olha, você não devia ter olhado, mas era só um livro, eu não posso te contar nada. - Ela disse me olhando.
- Mas foi diferente, quando eu peguei ele, senti como se ele falasse comigo, eu sou doida isso sim. - Disse rindo.
- Estranho. - Ela disse.
- O que? - Perguntei.
- Nada, vamos assistir - Ela disse voltando o olhar para a TV.
Terminamos de assistir o filme e arrumemos a bagunça, já eram uma 23hrs.
- Droga, está tarde. - Disse pegando o celular para ver  hora.
- Não quer dormir aqui hoje? - Ela perguntou.
- Melhor não, vou ligar para minha mãe, já incomodei demais. - Disse rindo.
- Nada a ver. - Ela riu.
Peguei o celular para ligar para minha mãe, mas nada de ela atender.
- Ela não atende. - Disse com raiva.
- Eu posso pedir pro Arthur te levar. - Ela disse.
- Ele me mata na primeira oportunidade. - Eu disse rindo.
- Eu vou junto. - Ela disse subindo chamar o Arthur.
Pouco depois ela desse com o Arthur ao seu lado.
- Vamos? - Ela perguntou.
O Arthur foi pegar o carro e meu telefone toca, "numero desconhecido".
--I.D.L--
- Alô? - Disse atendendo.
- Olá querida irmã.
- Alice?
- Eu mesma, como está sua noite com a Kethy? Imagino que ela não te falou muita coisa. - Disse ela rindo.
- Onde você está? Ou melhor como sabe onde estou?
- Sei muita coisa Sarah, precisamos conversar, mas não é a hora.
--F.D.L--
Disse isso ela desligou o telefone, a Kethy me olhava e logo perguntou:
- Alice?
- Sim. - Disse guardando o celular.
Logo o Arthur apareceu com o carro e logo entramos, ele voava com o carro de tando que corria.
- Será que ele não sabe o que é andar devagar ou quer se livrar de mim logo? - Eu disse à Kethy.
- Os dois. - Ele disse seco.
- Arthur! - Kethy gritou.
- Tudo bem. - Disse rápido.
Expliquei o caminho para ele e logo chegamos.
- Tchal linda. - Disse abraçando a Kethy.
- Tchal flor. - Ela retribuiu o abraço.
- Tchal Arthur. - Eu acenei para ele, ele nem respondeu.
Entrei dentro de casa, estava tudo apagado, sem um barulho, o mundo parecia parado, era somente eu na área, em frente à porta na escuridão que reinava, me fazendo não enxergar nada.
Sinto um vento frio passar soprando meus cabelos me fazendo rapidamente abrir a porta e entrar, tranco a porta e chamo por minha mãe.
- Mãe cheguei. - Disse indo em direção ao meu quarto quando a luz acende.
- Está tarde, veio com quem? - Ela disse com olhos de sono.
- Estou bem, Kethy me trouxe. - Disse dando as costas. - Boa noite. - Disse entrando em meu quarto.
Fui até o banheiro tomei um banho e um vento frio novamente me faz tremer abaixo da água, ouço o gritar de um pássaro, me fazendo tremer fazendo encostar-me á parede para não cair.
Termino meu banho rápido e quando abro a porta do banheiro, meu quarto estava totalmente tomado por uma neblina, caminhei mais um pouco e ouço o grito novamente, olho à janela e com certa dificuldade vejo um pássaro, com plumagens negras, um grito alto, o que me fez reconhecer, era um corvo.
Corri até a janela e fechei-a, bem que nem me lembro de ter aberto. Quando me viro a neblina estava mais baixa tomando apenas meus pés e a Alice sentada em minha cama.
- Demorou no banho. - Disse ela enquanto o pássaro negro pousava em seu ombro.
 - O que você quer? Seja direta por favor, sem rodeios!- disse já com medo da resposta.
 -  Ok então! Se você quer assim..Bom, queremos você pra ordem! - Disse ela.
- Que ordem é essa ?
- É a ordem das pessoas que tem poderes! Existem dessas pessoas pelo mundo todo! Mais ela vivem como pessoas normais! Seus extintos e primeiros sintomas começam a aparecer quando completam 16 anos! Que no seu caso, foi quando começou seus pesadelos e quando começou a ver coisas!
- Como sabe disso?
- Foi assim comigo também!
- Olha, nem sei o que isso! Você deve estar blefando! Vai embora!
- Não sem você! Vou ir, só pra deixar você pensar mais..E daqui a três dias volto para saber sua decisão! Se você não for, aqueles que você ama iram pagar por isso..No caso sua querida mamãe e sua amiguinha ! - Disse ela se levantando da cama e evaporando no ar junto com seu pássaro!
- Nossa - falei pra mim mesma! Fiquei muito assustada! Preciso ir na casa da Kathy!
Chegando lá...
Kathy abre a porta!
Olá amiga - disse ela com um sorriso e me convidando para entrar! - Que cara é essa?
- Preciso te fazer algumas perguntas!
- Se eu puder responder.. - Contei a conversa com a minha irmã pra ela! Ela ficou de boquiaberta! não entendi nada.
- Olha, não vá! Eles são da ordem do mal, eles querem dominar um mundo, mais pra isso eles precisam de todos os mutantes que existem pelo mundo! Principalmente você!
- Porquê principalmente eu?
- Você é a mais forte de todas, você tem todos os poderes que eles precisam! Com você, eles podem dominar o mundo! Mais pra saber usar esse poderes, você precisa treinar pra isso! Eu e o Arthur, somos da ordem do Anjos! São os mutantes do bem! Que querem paz, e o diretor de lá, nos enviou aqui para proteger você, e não deixar que eles façam nada, mais pra isso você vai precisar vir conosco!
- Ir pra onde? - eu disse com dúvida
- Pra Ordem dos Anjos, em Albany! 
- Mais e minha mãe ? E a minha vida aqui? Quando vou voltar? Eu vou voltar?
- Calma! uma pergunta de cada vez, e sim, você vai voltar, basta querer vencer! Enquanto a sua mãe, ela sabe de TUDO! porquê ela ja foi uma de nós! E para o seu bem, ela veio para essa cidade se esconder com você!
- E porquê, minha irmã está na Ordem do mal?
- Bom...Ela se apaixonou por um dos mutantes, mais ele não era da ordem dos anjos! e levou ela para o mal caminho, e ela foi tomada pelas trevas, e é condenada a ficar por lá pelo resto da vida, fazendo o mal, o que pra ela, não deve ser tão ruim assim! 
Nossa...Eu estava muito perdida, como eu queria que tudo isso fosse um pesadelo!
- Ah e outra coisa, a ordem do mal se chama "Ordem das Trevas" ;) - disse Kethy
- Hmm...Pra mim tanto faz, quando partimos?
- Quando quiser! - nesse momento o Arthur entra na sala.
- Já tá sabendo de tudo né? - Disse Arthur.
- Sim - disse meio na dúvida.
- Olha, não fica assustada, isso é coisa de criança, você é forte e poderosa, vai vencer isso!
- Isso o que?
- A Kethy não te contou- disse ele 
- Não!
- Bom você, juntos com todos nós da Ordem dos Anjos, vamos lutar contra a Ordem das trevas pra acabar com eles de uma vez por todas,e paz reinar! - disse ele muito confiante
- Nossa...Ainda estou digerindo isso tudo...Tudo isso é muito novo pra mim! Amanhã nos partimos, pode ser? - disse pra Kathy
- Sim, claro, logo cedo ok? É muito chão pela frente! O quanto mais rápido chegarmos! Melhor! - ela disse, e fui caminhando até a porta. Quando Arthur disse:
-Tchau - disse ele meio seco mais nem tanto assim.
Não respondi! Ele sempre é seco comigo, ele é muito bipolar rs'
Chegando em casa, minha não estava com uma cara muito boa...
- Ja sei de tudo - disse ela
- Não sei nem o que dizer!
- Eu ja arrumei suas coisas!
- Nossa, tá né.. - disse, e subi pro quarto! Precisava ficar sozinha, digerir tudo isso! Dormir em meio a meus pensamentos...E dessa vez, não tive pesadelos.
Acordei com meu celular tocando, era uma mensagem, número restrito, fiquei pensando se lia ou não, mais acabei lendo dizia assim: 
"Um Dia nos Encontraremos" Affs, denovo essa tal mensagem! Me levantei e fui até a cozinha tomar um copo com água, e quando estava subindo denovo, ou a voz da minha mãe chorando no quarto, fui e abri a porta:
- Mãe? -disse
- Sim filha? - disse ela enxugando as lágrimas.
- Porque está chorando?
- Porque não quero que nada de mal aconteça com você! não sei se ainda está preparada pra isso.
- Olha mãe, eu vou fazer o possível pra  acabar com isso de uma vez por todas...Mais se acontecer alguma coisa comigo! Saiba que eu tentei ganhar com todas as minhas forças!
- Eu sei filha, eu sei! E..Não se relacione com sua irmã, ela sempre teve inveja de você, e depois de namorar o Gustavo, que era da ordem das trevas, ela foi pro mal caminho de vez, e agora quer levar você, para se aproveitar, e ganhar o mundo com isso.
- Não se preocupe mamãe, não vou com ela, ela não vai fazer nada contra mim, eu sei disso, se eles precisam de mim, não querem que nada aconteça comigo.
- Não é bem assim, mais você também está certa! Bom, agora pro seu quarto, e volte a descansar, vá dormir mais, porque eus ei que há tempos você não dorme bem! - disse ela, e assim eu fiz! Dormir muito mesmo! Sem pesadelos.
#Dia Da Viajem

Acordei bem cedo, cinco horas, me arrumei, peguei minha malas e desci, fui tomar café:
- Bom dia - disse pra minha mãe ao chegar na sala - O que tem de bom hoje? 
- Fiz seu café da manhã favorito - disse minha mãe, dava pra ver tristeza e preocupação em seus olhos. Terminei de comer e agora, ela a hora da despedida.
- Te amo muito mãe, muito mesmo! Prometo que vou fazer o possível pra derrota-los !
- Eu sei filha, te amo muito! me ligue sempre que puder.
Ouvi a buzina do carro da Kathy, entrei e guardei as malas:
-Pronta? - disse Arthur
- Sim - e assim seguimos viajem, horas e horas, quando finalmente chegamos, lá era muito perfeito cara, era em Albany mesmo, mais era em canto escondido, era um castelo muito bonito, gigante! Era cheio de guardas na frente.

Bem vinda a Albany Sarah! - disse Arthut e Kathy!
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castelo
Fomos caminhando até a entrada daquele imenso castelo, nunca tinha visto algo parecido. 
- Mais e as malas no carro? - eu disse para Kathy
- Relaxa, o mordomo vai levá-las até o seu quarto! 
Assim que entramos lá dentro, era tudo muito grande e perfeito, tinha coisas antigas, e tinham coisas de tecnologia também, logo uma mulher veio nos receber:
-Olá Sarah! Seja bem vinda, e espero que goste daqui, pedi um dos mordomos para que levassem suas malas para o quarto.
- Muito obrigada! - 
- Pode me chamar de Lucy, sou diretora da escola onde você vai estudar aqui, ela é aqui mesmo no castelo, é uma escola para todos os mutantes, você vai se acostumar.
- Espero. 
- Bom, preciso organizar uma coisas, licença - disse Lucy se retirando.
- Me leva pra conhecer esse lugar Kathy? - disse para Kathy
- ai me desculpa Sarah, mais é que estou muito cansada, poderia ser mais tarde?
- Sim, tudo bem
- Eu te levo Sarah - disse Arthur, eu fiquei tipo, hã?
- Sério?
- Sim :)
Saimos de fomos e direção a escada, que era exatamente, três lances de escadas, ai já viu né? Mais derrepente o Arthur me puxa pelo braço e voa a escada comigo, quando subimos ele disse:
- Que foi? não achou que eu iria subir isso tudo? - ele disse
- Achei sim rs'
- Você também pode fazer isso, e muito mais, é saber usar e controlar os seus poderes..
- Ta né, se você diz.
- Bom pra começar, vou te mostrar o seu quarto- disse ele indo aaté uma porta vermelha - é aqui que você vai ficar!
Nossa! O quarto era muito lindo, e grande também, achei a minha cara! Era maior que o meu quarto lá de casa.

Quarto - 
http://images.orkut.com/orkut/photos/OwAAAImWFi72RVkTAUHcWpXBpvRVMX7RGYCeNZhdYzZytBG3o0W6QD4jX9YKGZu7TXKGXQvooR5N_tEp0V1mCQcEIsIAm1T1UKJK5rLTXFAjAixbZhNoW2XP1Vuf.jpg
-Todos os quartos aqui são grandes assim? - perguntei
- A maioria- disse ele - vem, vamos conhecer o resto - disse ele e assim fomos, passamos por vários lugares, os quartos as bibliotecas, ele disse que lá tinha muitos livros e que eu deveria ler muito eles, para ter conhecimento do que estaria por vir. Quando ele terminou de ver o castelo todo por dentro, ele me levou para o lado de fora, tinha uma vista muito bonita e uma grande piscina, e logo a diante, tinha um grande jardim, fiquei maravilhada quando vi:
- Gostou? - disse Arthur, vendo minha cara de alegria.
- Sim, gostei MUITO! - 
- Achei que sim- ele disse, e então resolvi perguntar umas coisas a ele, ja que ele estava de bom humor.
- Porquê você era tão frio comigo quando chegou lá na cidade? - perguntei e ele me olhou surpreso.
- Pra falar verdade, não sei, talvez porque eu não fui muito com a sua cara, ou porque achava que você era igual a sua irmã.
- Mais eu não sou igual a ela, mais e agora, o que você pensa sobre mim?
- Ah, depois que de conheci melhor, vi que você é uma menina legal, e então resolvi deixar de ser torrão rs'
- Ainda bem! Prefiro você assim rs'
- Bom saber! Vem vamos entrar, jaja anoitece, e vamos jantar, e não podemos nos atrasar, é uma regra aqui
- Tudo bem vamos! - disse e voltamos para dentro do castelo, fui para o meu quarto, ele, não sei pra onde foi, arrumei minha roupas no meu closet, e tomei um banho, cara, os banheiros de lá são demais, por fim, deitei na minha cama enquanto não chegava a hora da janta, seria ás seis e meia.
Acordei com alguém batendo na minha porta, era uma senhora, acho que devia ser uma das empregadas daquele grandioso castelo.
- Srta Sarah, estão todos de esperando na sala de jantar.
- Obrigada por avisar, ja estou descendo. - disse e ela se retirou, fechei a porta e fui ao banheiro, lavei meu rosto e desci aqueles enormes lances de escadas. Mais ainda não sabia onde era a sala de jantar, pergunta a outra senhora que estava ali.
- Olá, poderia me dizer onde fica a sala de jantar?
- Fica a esquerda.
- Obrigada - disse e sai andando, dobrei a esquerda e dei de cara com um bela mesa farta, com comidas variadas, era muito grande, e muitas pessoas estavam sentadas nelas, muitas mesmo, no topo, ficava um senhor, acho que deveria ser ele o diretor, mais logo avistei Sarah e Arthur, e do lado do Arthur, tinha um lugar vazio com o meu nome.
- Olá Sarah, sente -se - disse aquele senhor. me sentei, e ele começou a falar umas coisas.
- Bom, está é Sarah, ela será a nova colega de vocês - foi ai que eu saquei que sentavam todos alunos juntos na hora do jantar - Bom apetite a todos! - ele disse e começamos a comer. assim que terminei o senhor disse.
- Bom Sarah, vejo que terminou, poderíamos conversar?
- Claro - disse e ele se levantou, eu o acompanhei, ele me levou até um sala, era cheia de livros muito bonito, tinha uma cadeira daquelas que tem em escritório, ele sentou e começou:
- Acho que ja te disseram o motivo pelo qual está aqui não é?
- Sim, mais ainda estou meia surpresa com isso.
- Creio que sim, amanhã começaremos o seu treinamento, você vai aprender a usar os seus poderes, mais aqui tem regras.
- E quais são?
- Não pode fala com ninguém do mundo inferior(Ordem das trevas), sua irmã é de lá, você não poderá ter contato com ela, e a outra regra é, nunca abra a porta do quarto 118, ninguém pode entrar, que isso fique claro, pois todos os alunos ja sabem, se entrar será punida.
- Entendi perfeitamente.
- Sarah, se você quer mesmo acabar com todo o mal, se dedique para isso, todos nos precisamos de você, juntos poderemos vencer. Vão ter pessoas que vão querer fazer sua cabeça para te levar pro mal caminho, mais não se deixe levar.
- Mais aqui todos são do bem, então quem irá fazer minha cabeça? - perguntei sem entender.
- Seus pesadelos foram embora, mais eles podem voltar, como um tipo de mensagem, alguém da ordem das trevas podem entrar em seus sonhos para te dizer coisas, mais ão acredite em nada que eles falam.
- Espero que isso não aconteça, ah que horas devo me levantar amanhã?
- Ah 7:30, e vá para o jardim do castelo, lá tem um campo mundo grande, você vai começar a aprender coisas sobre você. de manhã, você aprenderá a controlar seus poderem e a tarde, você vai estudar normal, como você estudava lá na sua cidade, afinal, você não pode para de estudar não é mesmo? Agora vou me retirar, pode ficar a vontade nesse castelo, com licença- ele disse e se retirou, sai daquele escritório também, resolvi ir para o jardim, assim que chego vejo Arthur lá, ele estava divino, olhando para o céu, pensando em alguma coisa, queria muito saber no que ele estava pensando. Resolvi ir lá falar com ele.
- Oi - Disse sorrindo e meigamente. Quando ele me olhou deu sorriso muito lindo, quase viajei.
- Oi - sorrindo também.
- O que faz aqui sozinho?
- Tava pensando na vida...
- Tipo?
- Ah, em tudo que vai acontecer!
-Eu sei, eu também estou um pouco com medo.
- Mais e então, gostou daqui?
- Sim
- A galera daqui é bem legal, você vai gostar, amanhã de apresento todos. - ele disse e reinou um silêncio entre nós. então resolvi falar.
- Onde estão seus pais? - nesse momento o olhar dele mudou, um olhar triste e também de raiva e ódio, fiquei até com medo, pensei que ele iria me dar um fora.
- Eles morreram! A ordem das trevas matou eles em uma batalha que teve a anos atrás, eu a Kethy eramos pequenos, por isso tenho tanto ódio da ordem das trevas, e quero acabar com eles de uma vez por todas! Eles mataram o que era mais importante pra mim! - disse e ele estava com um olhar muito triste, sem perceber eu o abracei, ele retribuiu.
- Não precisa ter pena de mim! - disse ele
- Não estou com pena, apenas quero que você fique bem.
-Obrigado, você tá sendo uma grande amiga, nunca pensei que seria rs' - disse ele com um sorriso
- Nem eu .
-Olha, é melhor é a gente entrar, ja ta ficando um pouco tarde, e amanhã acordamos cedo - disse ele me ajudando a levantar.
- É mesmo. - disse e seguimos para dentro do castelo, fomos subindo as escadas, dessa vez, ele me ajudou, voando comigo rs'
quando chegamos lá em cima ele disse :
- Boa noite - e me deu um beijo na bochecha, eu? retribui claro ;)
- Boaa - disse dando um beijo na bochecha dele também e fui para o meu quarto e ele foi dele, que era no mesmo corredor que o meu, entrei no quarto, tomei um banho, fiz minhas higienes, coloquei um pijama meu, bem confortável, porém era curto, mais ninguém ia entrar aqui mesmo, deitei na minha super cama e adormeci, em meio ao sono, acabei tendo um pesadelo, era a irmã Alice, ela estava com a minha mãe, fazendo muito mal a ela, eu tentava impedir, mais não conseguia me mexer, gritava muito, e minha mãe também, a Alice só sorria, como se fosse a coisa mais normal do mundo, acordei muito suada, e fiquei pensando, será que era um tipo de aviso? quando a alice falou que se eu não fosse com ela, os que amo iriam pagar por isso? ou será que é como o diretor disse, que pessoas da ordem das trevas poderia entrar nos meus sonhos(pesadelos) para me atormentar? Acho que seria isso. Agora eram exatamente 2:30 da manhã, depois de muito tempo consegui dormir de novo!
Acordei com uma pessoa me cutucando, olhei e era ele o Arthur, o que ele tava fazendo aqui?
- Bom dia princesa - disse ele com um lindo sorriso
- O que faz aqui ? - perguntei zonza 
- O diretor pediu para vir te chamar, pois estava demorando um pouco.
- Ah sim - espero só eu ir no banheiro e trocar de roupa que a gente vai tá
- Certo - ele disse sentando na minha cama pra esperar. Assim que me levantei, ele me olhou de um jeito, fiquei com vergonha, mais não sabia o que dele me olhar assim, até que ele disse.
- É melhor eu fechar os olhos - disse ele colocando a mãe nos olhos, foi ai que me dei conta de que estava com meu pijama pequeno, nossa como eu sou lerda rs'
- Me desculpa rsrs'- disse sem graça e fui correndo pro banheiro, mais antes ja tinha pego minha rupo, me troquei me lavei, quando sai do banheiro descemos e fomos para a sala de refeições tomar café. 
Assim que chegamos lá, muitos olhares foram pra nós dois, principalmente os das meninas, foi ai que me dei conta de que ele é bem pelolar ali...Logo avistamos a Kathy e fomos até ela, que estava em uma mesa sozinha, com mais dois lugares vagos, acho que já era pra nois dois. Fomos lá e sentamos.
- Bom dia linda - disse Kathy - como foi a noite?
- Bom dia Kathy- disse sorrindo, a noite foi ótima - começamos a comer e conversar, sorri bastante, a tempos que não fazia, eles me faziam bem, será que esse era o meu lugar? juntos com as pessoas que eram igual a mim? será que aqui eu estaria segura? será que minha mãe está segura? Fiquei pensando até que Kathy me cutuca e começa a brincar comigo, logo um sinal toca, acho que era o toque para todos irem para o jardim, onde tem o grande campo que vamos treinar, estou muito ansiosa, esperando o que me aguarda. Saimos nos três juntos, e mais todos os alunos. chegando lá um  homem, acho que deveria ser o professor, e logo lá atrás estava o diretor.
- porque o diretor está aqui ? - perguntei a Kathy
- Bom, ele sempre olha os nossos treinamentos, para saber o nosso desempenho.
- Ah - disse o professor me chamou, ele ja sabia meu nome e todo o meu histórico, nossa O.o, ele me apresentou para todos e disse que ia começar o treinamento, é agora!
- Bom para começar, vamos fazer vocês explodirem akela casa que tem ali nos fundo do campo - disse ele apontando para uma pequena casinha - não se preocupem, ela foi feita para este treinamento, não estaremos destruindo nada do castelo. Alguém quer começar- ele disse uma menina levantou a mão, foi até ele, ele falou umas coisas para ela, fiquei prestando bastante atenção, dava pra ver que ela fazia muito esforço em suas mãos, como se alguma coisa fosse sair dali, mais nada saiu, só saia faíscas, até que ela cansou.
-Não tem problema, no começo é assim, vocês podem fazer muitas coisas. Quem é o proximo? Sarah? - como assim eu? e agora? fui até lá ele disse - Abra suas mãos e coloque uma em baixo e outra em cima, pense uma coisa ruim que aconteceu com você, ou tente deixar a mente vazia e se concentre só nisso, e ai irá sair uma luz que vai bater lá em baixo, na casinha.
Fiz como ele disse, pensei em tudo que me fazia mal, tudo que me dava ódio, principalmente, a minha irmã, que quer acabar com a minha vida! Pensei também que quero acabar logo com tudo isso. Até que começou a sair uma faísca de minha mãos.
- Isso Sarah, vamos! Você está conseguindo - eu estava fazendo muito esforço, na mente principalmente! Até que coloquei minhas mãos para trás e botei para frente de novo com muita força , e a luz saiu, ela era muito forte, mirei até a casinha, que a mesma explodiu, dei um grito, e derrepente a luz saiu novamente mais eu não controlei, e ele foi pra cima, bateu em uma das grandes janelas do castelo, a que dava no escritório do diretor, não conseguia me controlar, não sabia como controlar, mais estava gostando disto! 
- Pare Sarah - disse o professor,
- Não consigo parar, o que eu faço? 
- Relaxe a mente! - disse ele, e assim fiz, consegui parar, estava acabada, não tinha muitas forças, mais ainda não estava acreditando no que tinha acabado de fazer!
- Senhor, em seu primeiro dia, ela conseguiu fazer o que os outros alunos não conseguiram fazer assim de primeira, ela não tem ideia do poder que tem! - disse o professor para o diretor, que tinha apreciado a cena atentamente!
- Percebi isso, concordo com você, parabéns Sarah - disse o diretor, apenas agradeci
- Obrigada!
- Alunos estão dispensados! Tivemos emoção demais por hoje - disse o professor, quando me virei de voltar, Arthur e Kathy me olhavam sorrindo, e algumas pessoas também, mas outras me olhavam de um jeito, parecia inveja :/, lolo percebi, que talvez arranjaria encrenca ali.
Depois que sai dali, subi para o meu quarto, pois a escola só seria a tarde. Fiquei lá pensando na vida, depois que cheguei aqui, meus pesadelos sumiram mais, parei de ver coisas, acho que isso era só pra me atormentar mesmo, depois Kathy e o Arthur chegaram, e as coisas começaram a se esclarecer, se bem o que o Arthur, estava me ajudando a entender tudo isso! Na minha vida amorosa, nunca namorei, ja beijei, mais como era muito tímida pra isso, foram poucas vezes, rs' ja tô muito grandinha pra ser tímida né? resolvi ir dar uma volta, ja que não estava com sono.

Narração especial de Arthur#

Nossa, não acreditei quando vi a Sarah fazendo aquilo no treinamento hoje, no começo quando cheguei na cidade, não gostei muito dela, pois eu não dessas pessoas que gostam assim de primeira, mais depois fui conhecendo ela melhor, além de linda é legal, carinhosa, amorosa, ta sendo uma grande amiga! Tava afim de conversar, então resolvi ir chama-lá, pois as meninas daqui só querem papo comigo pra ficar dando em cima e ficar! Muito oferecidas, não gosto disso. Só fico mesmo porque sou homem né, fui até o quarto da princesa da Sarah e bati na porta.

- Oi - disse ela sorrindo, que sorriso que ela tem *-*
- Oi, vamos sair?
- Sair pra onde?
- Vai ou não? - lembrei de um lugar que tem aqui que eu gosto muito mais ninguém sabe da existência dele, pelo menos eu acho que não.
- Vou! Espera só um pouco tá. - ela entrou no banheiro e saiu, fomos, descemos as escadas, muuuitas escadas né, mais eu sei voar, então a ajudei, e então fomos para o meu lugarzinho, ela uma gruta que tinha ali perto do castelo, ninguém nos viu sair, poder sair pode, agora, tem que dizer pra onde vai, e se nos pegassem não sabia o que iria dizer rs', chegamos na gruta e ela gostou muito, mais a diante tinha um lago!

- Sempre venho aqui quando quero ficar sozinho, e pra pensar na vida!
- Aqui é muito lindo, obrigada por me mostrar este lugar gostei muito mesmo *-* - disse ela com um sorriso olhando pro lago.
- Quer entrar na água?
- Quero, mais não tô com a roupa apropriada.
-Vai com essa mesmo, quando formos pro castelo ninguém vai nos ver mesmo. - disse e ela começou a entrar na água, soltou seus belos cabelos, resolvi acompanha-la também, caraca, nos divertimos muuuito! Ficamos jogando água um no outro, parecendo duas crianças, ela me fazia rir como ninguém, ah tempos que não me sentia assim, até que ela foi nadando e derrepente não a vi mais, será que ela se afogou? Comecei a ficar desesperado !
-Saraah, aparece!! - disse gritando! - Saraah! - ate que ela sai da água, rindo muito da minha cara! Ela tava so de brincadeira comigo! Ah mais ela vai ver.

- Ah, então você só tava querendo me assustar né? - ela apenas assentiu com a cabeça com uma carinha anjinho- você vai ver agora, comecei a correr atras dela, mais ela estava mais na frente, saindo do lago, assim que ela saiu eu sai também fiquei correndo atrás dela, até que ah alcancei, comecei a fazer conquinhas, ela ria muito, fiquei bobo rsrsr'
ela acabou caindo, e se segurou em mim, mais acabamos caindo os dois no chão eu, em cima dela, mais com a braço na areia, para me apoiar, nossos rostos estavam muito próximos....Até que, me deu uma vontade de beija-lá, e assim fiz! Aaah! Que beijo, cheio de desejo, senti uma corrente elétrica passar pelo meu corpo!
Sarah Narrando#

Ele me beijou! É ele me beijou, que beijo em, fiquei toda nervosa, senti borboletas no estômago...Nunca senti isso antes, porquê será? Paramos o beijo com selinhos e ele disse :
- Seus olhos são lindos. - disse ele com olhando em meus olhos...Fiquei toda boba.
- Ah, para! Tô com vergonha! - Acho que ja devia estar o arco-íris todo de vergonha rsrs'
-Você também fica linda com vergonha.
- Obrigada... *-* - foi a única coisa que consegui dizer!
-Vem, é melhor nós irmos, ainda é de manhã e depois do almoço temos escola! - disse ele me ajudando a levantar. Ele colocou o braço em volta da minha cintura e fomos, e lá vamos nós todos molhados e risonhos de volta para o castelo. *-*
Assim que chegamos ele disse.
-Olha sobe logo ta, é melhor que não nos vejam com essas roupas molhadas- disse ele rápido e me dando um selinho, eu fiquei tipo "Hã?" achei que ele nem me beijaria depois disso. Bom, subi para o meu quarto nas pressas e ele foi pro dele, que é no mesmo corredor...Tomei um banho e troquei aquelas roupas, alguém bate na minha porta e eu vou atender, era a Kathy.
-Amigaa - ela disse toda contente.
- Oiii lindaa *-*
-Me conta T-U-D-O
-Tudo o que?
-Eu vi você e o Arthur pela janela do meu quarto, estavam abraçados, e molhados, pra onde foram?
-Fomos para um lago..Foi muito bom, disse me lembrando da cena do beijo.
-Huum...E esses olhinhos ai?
-Como? 
-Ai meu deus!
-O que foi?
-Você tá apaixonada pelo meu irmão!
-Hã?Eu?Claro que não, somos só amigos, nada a mais. - disse toda atrapalhada.
-Seei..Ruum', eu acho que ele também gosta de você.
-Ah para Kathy - disse toda vermelha de vergonha ja.
-Ta, ta , pareei *-*, vamos descer, jaja o almoço sai! - disse e descemos.
Assim que chegamos, fomos para a mesa que sentamos na hora do café, mais o Arthur não tava lá, não pude esconder minha cara de decepção, ele tava em outra mesa, com uns meninos e umas meninas, quando ele me viu me chamou.
-Saraaah, vem aqui! - disse e assim fiz, fui até lá. Percebi os olhares feios das meninas pra mim, mais não liguei.

- Gente, essa é a Sarah, Sarah, esses são, Pedro, Maike, Jonas, Débora,Vivian, e Charlotte! - todos me cumprimentaram, e cumprimentei a eles de volta. O Maike, olhava muito pra mim, ja estava ficando sem graça.
-Sarah, porque você não senta aqui com gente? - disse o Maike.
-Bem que eu queria, mais eu ja estava lá com a Kathy!
-Não seja por isso- disse o Arthur. - Kaathy, vem pra cá!

-Tô indo - ela gritou de volta, a sorte é que não tinha muita gente ali, porque se ja estivesse lotado, seria uma falta de educação ficar gritando assim rs'
Ficamos conversando e rindo de coisas bobas o almoço todo! conversei muito com as meninas, mais me identifiquei mais com a Charlotte! Ela é bem meiga, parecida comigo, conversei também com os meninos, que são muito legais, ja o Mike, conversava comigo e também não parava de me olhar. Assim que terminei, me despedi de todos, e fui para o meu quarto, pois ja teria que descer para o treinamento. Combinamos todos de nos encontrar lá em baixo na sala de entrada do castelo, para irmos todos juntos. 
Fui para o meu quarto me arrumei, tomei banho, coloquei o uniforme da escola de desci, todos ja estavam lá em baixo, assim que desci, percebi os olhares dos meninos em mim, fiquei bem envergonhada rs'
-Vamos gente?- eu disse.
-Claro- todos disseram. eu ainda não sabia onde ficava o colégio aqui no castelo.
-Onde fica o colégio aqui? - perguntei a eles.
-Fica no terceiro andar, mais aqui temos elevador-disse o Mike, eu fiquei tipo, uau, elevador!! Que tudo.
-Bem que poderia ter um ali na hora de subir as escadas para os quartos!
-Concordo- rimos. e então entramos todos no elevador, que era pequeno, mais coube todos. assim que as portas do elevador se abriram no terceiro andar, não acreditei no que vi! Era muito lindo lá! Era uma escola como qualquer outra, mais parecia aquelas de filmes, que tinha armários e tudo! Tava lá admirando tudo até que Arthur disse:
-Vem Sarah, vamos na secretária pra poder acertar todos os detalhes da sua matricula,
claro que eu poderia ir sozinha né, mais ja que ele se ofereceu.
-Vamos- sorri
Saimos andando em direção a secretária, mais no caminho ele disse
-Você está linda hoje *-*
-Obrigada.
-Oops, quer dizer, você É LINDA!
-Ah para Arthur, tô toda envergonhada aqui.
-Você também fica linda assim com vergonha.- dei um tapinha de leve nas costas dele
-Ta bom, parei rsrs' - entrei na secretaria, e ele ficou do lado de fora me esperando, foi rápido lá, confirmei algumad coisas e logo sai e fui ao encontro dele.
-Ei, vamos matar a primeira aula?
-Como?
-Ah vai por favor, na segunda aula a gente entra, prometo! - disse ele com uma carinha de anjinho que não resisti!
-Poxa Arthur, é meu primeiro dia aqui e ja vou gazear! mais tudo bem! só dessa vez.
-Ebaaaa! Tem uma floresta aqui perto do catelo..Vamos pra lá?
-Fazer o que lá?
- Sei lá ué..Conversar.
-Ok né, vamos sim, é bom que eu conheço mais.
Fomos rápido até o elevador antes que nos vissem! Saimos do castelo e fomo até a tal floresta, era um pouco afastado do castelo, mais logo chegamos.  
Tem uma parte lá, que a grama é bem macia e verde, me sentei lá, e joguei minha bolça no chão também, Arthur fez o mesmo.
-Aqui é bem calmo né? - eu disse
-Sim, eu só escuto mesmo os passarinhos cantando! de tão silêncio que é.
-É maravilhoso.
-Ei, logo ai tem um pé de maçã, tá afim de comer?
-Claro.
-Eu vou lá buscar, você vem?
-Não, aqui tá tão bom, nesse silêncio e nesse vento delicioso que dá até pena de sair, tem problema se eu não for?
-Claro que não princesa, ja volto! - e então ele foi.Ficou um silêncio lá, estava pensando na vida, até que esculto uma voz.

-Olá maninha- logo reconheci, era a Alice.
-O que você quer? Acho que você não pode ficar neste terreno, pois isso daqui pertence a ordem dos Anjos!
-Eu sei, mais ninguém vai saber que estou aqui, porque você não vai contar!
-Como tem tanta certeza disso?
-Apenas sei, mais então, em vez de vir comigo, você preferiu vir para este lugarzinho nojento ! Ecaa, que péssimo gosto você tem maninha.
-Claro que eu vim pra cá, não sou como você!
-Será mesmo que você não é como eu?
-Porque diz isso?
-Ah maninha, você é muito parecida comigo e nem sabe, é impulsiva, mais tudo quase sem pensar, e quando é para concentrar nos poderes, você pensa no ódio que eu sei.
-Na verdade, eu penso em você, na maldade que tem !
-Ah maninha, para de ser bobinha, eles só querem você pra poder nos derrotar! Depois vão te descartar e jogar fora, quando estiverem com tudo dominado.
- kkkkkkkkkkkkkkkkkkk- ri alto! - até, quem são más são vocês não nós.
- Quando você cai em si ja será tarde demais, se você vinher comigo, você vai poder ter tudo o que você quer, coisas que eles não podem te dar.
-Vai embora, não quero você enchendo minha cabeça com essas coisas..
- Porque maininha? tem medo de mudar de ideia, de ver que aqui não é o seu lugar?
-Não, tenho medo de ficar igual a você! Sai daqui, me deixa em paz. - comecei a chorar.
-Nossa mana, você ja esta ficando que nem eles, todos bestas, chorando por qualquer coisa. Olha eu vou embora, mais só vim bater um papo com você mesmo...Espero que goste das coisas que estão por vir, se eu fosse você só ficaria dentro do castelo, porque do lado de fora, vai saber né, você pode correr perigo. - ela disse, e se foi, evaporando no ar
Fiquei muito pensativa! O que ela queria? Isso é o que o diretor disse, ele disse que pessoas de lá viriam para me atormentar e fazerem minha cabeça, só pode ser isso!  fiquei lá pensando até que Arthur volta, e me vê com os olhos um  pouco molhados, por conta das lágrimas.
 O que houve? - Pergunta Arthur preocupado.
-Ela. - falei muito pensativa, quase chorando de novo, mais cai em si, e percebi que choraria por uma besteira, afinal, não teria porque ter medo dela, eu estaria protegida aqui.
- Ela quem? - perguntou ele.
-Alice! Ela veio falar besteira pra mim, dizendo que vocês só me queriam pra poder conseguir o que eles querem nada a mais. E que depois me descartariam.
-Não acredite no que ela diz, ela só quer manipular você, ela tem esse dom, mais não se deixe levar, não a olhe nos olhos, se não ela lhe manipulará ! - disse Arthur.
-Eu sei Arthur, obrigada. Vamos voltar, perdi a vontade de ficar neste lugar.
-Como quiser, quer ir pra escola pra segunda aula, ou pra ou lugar?
-Vamos pra escola, o pessoal deve estar preocupado conosco, afinal saimos sem dizer a eles, e eu também quero conhecer mais da escola rs'
-Então vamos. - disse ele pegando sua mochila e eu pegando e minha, ele colocou seu braço em volta do meu ombro e fomos, ele fazia tantas palhaças do caminho, era impossível não rir! E por um instante, esqueci de tudo!
Logo chegamos na escola, e por sorte ainda estava no finalzinho da primeira aula, só precisariamos esperar o sinal tocar e ja poderemos entrar, enquanto isso ficamos jogando conversa fora. Logo o sinal tocou, e assim que entramos na sala, o pessoas olhou pra nós, e ja vieram cheio de perguntas.
-Aonde estavam? - perguntou Kathy.
-Porque não disseram que iriam gazear na aula, a gente iria também - disse Maike.
- Ficamos preocupados. - disse Charlotte.
-Calma gente, uma pergunta de cada vez! A gente não tava muito afim de ver e fomos pra floresta. - disse Arthur.
-É foi isso, desculpem da proxima vez chamo vocês, mais os professores iriam notar que faltou um grupo de alunos e se ele dissese ao diretor, todos nos nos ferrariamos.
- É, tem razão, - disse Pedro. E assim nos sentamos e o professor que entrou era de matemática, ele pediu que eu me apresentasse e assim fiz, e depois foi a mesma coisa chata de sempre.
Quando estávamos indo pra casa, a galera não parava de comentar como seria o treinamento! 
- É, ouvi dizer que hoje terá uma prova nova no treinamento, e que vai ser bem perigosa, estou muito curioso. - disse o Jonas.
- Ouvi falar também que o treino de hoje vai ser floresta. - disse a Charlotte.
- Vamos ver o que nos aguarda por hoje.
- Gente, porque a Débora e a Vivian não vieram hoje? - perguntei.
- Sei lá, elas estão meia estranhas ultimamente... - respondeu o Jonas.
-Hum, quando chegarmos vamos ao quarto de cada uma pra ver o que aconteceu - eu disse.
-Como quiser rs' - respondeu o Jonas.
 -Mais e então, quando vão assumir o lance de vocês? - perguntou a Charlotte.
- Que lance? - perguntei.
-Ah você e o Arthur. - nessa hora o Mike olhou pra mim, aliás, todos olharam pra mim querendo uma resposta.
-Não tem lance nenhum, é só amizade. - falei.
-Pois é, é só amizade, até parece que uma menina linda, inteligente, simpática, carinhosa como ela ia dar bola pra mim. - disse Arthur.
-Ah Arthur, nada a ver tá, qualquer menina se apaixonaria por você!- eu disse.
-Mais e você, se apaixonaria?- ele me perguntou, gelei nessa hora, não sabia o que responder.
-Não sei Arthur, a gente não escolhe por quem se apaixonar, simplesmente acontece. - falei e a Charlotte percebeu que fiquei com vergonha com essa conversa e logo mudou de assunto, MINHA SALVAÇÃO RSRS'.
- E então galera, de 12:30 nos encontramos aqui na sala do castelo ok? - ela falou, nos ja estamos no castelo.
-Sim- todos disseram, e cada um pegou se caminho, como o quarto do Arthur era no mesmo corredor que o meu, tratei de subir as escadas muito rápido, pra ele não vir falar comigo, Eu ainda não sabia voar, então tinha que subir tudo! Aff', coitada das minha pernas. Entrei no quarto, tomei banho, ainda era 11:00 horas, e de 12:30 era que iriamos nos encontrar para almoçar, tinha tempo pra um cochilinho.
Acordei com 8 ser em meu quarto, sim, eram eles(Pedro,Maike,Débora,Vivian,Charlotte,Arthur,Kathy e Jonas).
-Como entraram aqui? - perguntei
-Nem queira saber..- disse o Pedro.
-Vocês podem atravessar paredes por acaso?
-Não, mais nos podemos pegar um grampo e abrir a porta! - disse Pedro
-Ah, seus doidos! - comecei e rir- e se eu estivesse nua?
-Ai é que a gente abriria a porta mesmo - disse o Maike, eu só rir claro, mais confesso que a cara que o Arthur fez não foi nada boa, eu gostei porque ele ficou assim *-*
-É melhor nós irmos né? - falou a Débora
-Ah, Oi Débora, e Vivian, porque não foram a escola hoje? - perguntei as duas que se olharam.
-Éeer..Nos fomos..Na verdade nós passamos mal, e fomos a enfermaria aqui a castelo.
-Huum, entendi- elas gaguejaram muito, ai tem, mais depois eu resolvo isso, resolvi mudar de assunto
-Noossa, até enfermaria aqui nesse castelo tem ashua', que horas são? - perguntei
-São exatamente 12:30 agora- disse Charlotte
-Então vamos - disse o Maike.
E assim fomos, como o pessoal a via dito, o treino vai ser na floresta
Então seguimos pra lá, quando chegamos, logo o professor começou a falar, e dessa vez, o diretor não estava lá.
-Alunos, hoje o treinamento, vai ser mais diferente, vai ser perigoso, mais que serão capazes. Vai ser a floresta, vai ser assim:
Quando vocês estiverem todos espalhados dentro da floresta, eu soltarei uns mostros lá, e vocês terão que matá-los, ou então, vocês iram sair muitos machucados dessa. - Ele disse e eu fiquei indignada, era apenas o meu segundo treino, eu ainda não sabia nem como voar as escadas, quanto mais matar monstros?
-Professor, não sei se posso fazer isso, é apenas o meu segundo treino, como vou saber o que fazer? - perguntei.
-Sarah, você vai saber o que fazer na hora, quando estiver cara a cara com um mostro, pense no que quer fazer com ele, então você junta suas mãos e joga pra ele, e ai, vai sair aquela luz, e quem sabe também, se na hora do desespero, você não descobre seus poderes novos. - disse o professor, então ele mandou que todos fossem pra dentro da floresta e que se espalhassem, olhei para o Arthur e ele pra mim, estava com um pressentimento ruim, mais ignorei, e todos fomos para dentro da floresta, eu não via ninguém, todos estavam bem espalhados. Até que o professor diz.
-É agora!! 
Então nessa hora vários monstros começaram a aparecer! Fiquei sem saber o que fazer, então lembrei do que o professor disse,
Assim que o primeiro monstro apareceu, mirei minha mãos pra ele, pensei no que queria que o acontecesse, que ele explodisse, a assim aconteceu, ele explodiu, mais as chamas bateram na grama, e começou a pegar fogo, teria que sair correndo dali, pois as chamas iriam se espalhar, sai correndo para o lado, mais logo outro monstro apareceu, ele era horrível, era doto peludo, e soltava uma baba nojenta, logo explodi ele também, e como da outra vez, as chamas caíram na grama, sai correndo, e cada 5 passos que eu dava, um mostro aparecia em minha e eu os explodia, ja estava ficando cansada, e machucada também, as chamas estavam quase me alcançando, e eu já não estava com tantas forças para fazer alguma coisa. Cai no chão tonta, e vi que as chamas aviam se aproximado mais, teria que sair dali, mais como? dá onde tiraria forças? 
De repente, ouvi gritos, e logo percebi, era Arthur!! Ai meu Deus, eu tinha que ajudá-lo, foi ai que criei forçar pra sai dali
Comecei a procurá-lo, quando achei, ele estava sentado escorado em uma pedra, estava preto por causa das chamas, assim como eu. Ele estava com dificuldade para respirar!
-Arthur, fala comigo Arthur, respira!
-Calma Anjo, eu tô bem, só preciso fazer um pouco de esforço pra respirar, mais ta tudo bem!
Logo outro monstro apareceu, acabei logo com ele, eu precisava tirar nós dois dali, então apoiei, Arthur em meu ombro, mais ele conseguia andar, só apoiei, para ele não fazer mais tanto esforço, e assim nos dois saímos a procura da saída da floresta, do caminho de volta, Arthur disse que sabia onde era, e então ele foi me explicando, mais ainda aparecia monstros, e eu os explodia, estávamos fora do alcance das chamas, isso é sinal que estamos chegando ao local de onde saímos, o centro de treinamento! Quando saímos da floresta, todos olharam pra nós dois! Todos muito preocupados, pois todos ja tinha voltado, menos nós dois.