17 fevereiro 2011

+  Meu padrasto? Pai de um Restart? *--*  (Parte.14)







Pe: vamos? – assenti com a cabeça e fomos pro carro. Chegamos em casa, o Pe estacionou o carro e descemos. Ele subiu em silencio e meu celular começou a tocar
Pe narrando
Eu subi, fui no banheiro e desci, ouvi a Marcella falando no celular. E me escondi, ela falava assim
Inicio ligação
Cella: não, ainda não. Ele ta cada vez mais frio comigo – não dava pra escutar o que a outra pessoa falava
xxx: ...
Cella: não, eu não fiz nada, assim, a gente já tinha brigado antes de acontecer o es... a você sabe.. ai no dia seguinte eu acordei e fui sozinha pro hospital, ver o resultado do exame de AIDS, e ele chegou atrás de mim me tratando mal
Xxx: ....
Cella: você disse que ele ia ficar de boa com o tempo – a pessoa interrompeu ela
xxx: ...
Cella: mais já passou muito tempo. Eu preciso muito dele
xxx: ...
Cella: ta bom mai... – interrompeu de novo
xxx: ...
Cella: não! Eu não consigo ser estúpida com ele. Ele tirou a aliança cara, tem noção do que isso quer dizer?
xxx: ...
Cella: não! Esquece! Eu sou uma idiota. Mais preciso muito dele, quando eu to com ele, eu me sinto segura, mais esquece
xxx: ...
Cella: qualquer coisa eu te ligo. Beijo
Fim ligação
Me senti um idiota, eu amava a Marcella, e não ia conseguir esquecer ela tão rápido. é.
Pe narrando of

Tava na cozinha e meu celular começou a tocar, era o Lanza
Inicio ligação
Lanza: Cella?
Cella: oi
Lanza: bem
Cella: aham e você?
Lanza: bem, e o Pe já ta de boa?
Cella: não, ainda não. Ele ta cada vez mais frio comigo
Lanza: mais você fez alguma coisa pra ele ficar assim?
Cella: não, eu não fiz nada, assim, a gente já tinha brigado antes de acontecer o es... a você sabe.. ai no dia seguinte eu acordei e fui sozinha pro hospital, ver o resultado do exame de AIDS, e ele chegou atrás de mim me tratando mal
Lanza: calma Cella, ele ta nervoso
Cella: você disse que ele ia ficar de boa com o tempo – me interrompeu
Lanza: e ele vai
Cella: mais já passou muito tempo. Eu preciso muito dele
Lanza: eu sei. Mais relaxa, eu conheço o Pe.. ele não consegue ficar assim por muito tempo
Cella: ta bom mai... – me interrompeu de novo
Lanza: já sei, seja estúpida com ele tambem
Cella: não! Eu não consigo ser estúpida com ele. Ele tirou a aliança cara, tem noção do que isso quer dizer?
Lanza: ele deve ter perdido
Cella: não! Esquece! Eu sou uma idiota. Mais preciso muito dele, quando eu to com ele, eu me sinto segura, mais esquece
Lanza: Cella, qualquer coisa me liga ta?
Cella: qualquer coisa eu te ligo. Beijo
Lanza: Beijo
Fim ligação

Desliguei o celular e subi, tomei banho e deitei. O Pe dormiu no quarto de hospedes.. Domingo passou rápido, fiquei o dia interito em casa assistindo tv, o Pe ficou do meu lado o tempo inteiro. Mesmo em silencio. De noite fomos ver a minha mãe e a Lorena. Muito linda ela tava *-* ficamos la mais um tempo, minha mãe ia receber alta amanhã.. tava dentro do carro, indo pra casa com o Pe, e meu celular começou a tocar
Inicio ligação
Cella: alô?
xxx: Marcella
Cella: oi Tho
Tho: o velório vai começar amanha, as 8 horas da manhã, e o enterro vai ser as 19 horas
Cella: ai meu Deus.. ta bom, que horas você vai pra lá?
Tho: olha, eu acho que eu vou lá pras quatro da tarde
Cella: Tho, posso ir com você? Eu to meia sozinha nessa...
Tho: pode claro.. mais e o Pe
Cella: acho melhor a gente não tocar nesse assunto
Tho: ta né. então amanha as quatro da tarde, eu passo na sua casa, pode ser?
Cella: pode – falei com a voz falha. Tava quase começando a chorar de novo
Tho: Cella. fica bem, por favor
Cella: ta
Tho: boa noite
Cella: tchau
Fim ligação
Pe: que horas vai ser?
Cella: vai começar as oito
Pe: enterro
Cella: sete da noite – ele assentiu com a cabeça
Pe: vai que horas?
Cella: quatro
Pe: quer que eu te leve?
Cella: o Thomas vai passar em casa
Pe: ta
Cella: ai que horas?
Pe: vou ver com os meninos
Pe: ta – chegamos em casa, ele foi pedir pizza, e eu fui tomar banho. Era 22:35hr. tinha mais uma semana de aula, mais já passei de ano mesmo.. então nem ia mais pra escola. Tomei um banho demorado, sai do banho e coloquei um pijama de calor bem curtinho, desci pra ver se a pizza já tinha chego. Cheguei la em baixo e o Pe me olhou de cima a baixo e não falou nada
Pe: eu ia tomar banho, mais não vou deixar você atender o cara da pizza com essa roupa – ele ta com ciúmes *-----*

Cella: qual problema? – ele me olhou e não falou nada. Fiquei super feliz, ele tava com ciúmes own *-*
Depois de uns 15 minutos a pizza chegou, eu arrumei a mesa e fomos comer
Cella: posso te fazer uma pergunta? – ele me olhou - porque você ta tão grosso comigo esses dias?
Pe: eu não to grosso – olhei pra ele – Marcella, a gente combinou de dar um tempo lembra?
Cella: um tempo é me tratar mal e tirar a aliança? – ele olhou pra mão dele
Pe: um tempo é não se falar e
Cella: porque você não vai embora então, se não quer falar comigo?
Pe: porque eu preciso ficar perto de você
Cella: porque?
Pe: porque senão eu não consigo ficar sussegado Marcella – olhei pra ele e assenti com a cabeça
Cella: então vamo faze assim, nem fala comigo Pe.. melhor do que você ficar sendo estúpido – me olhou
Pe: a escolha é sua – voltou a comer.
Comemos em silencio depois da conversa, eu lavei a louça e ele guardou, subi pro meu quarto e dormi. Tava no banheiro do corredor escovando os dentes e ele entrou
Pe: desculpa – falou saindo. Já tinha acabado de escovar os dentes, sai do banheiro – boa noite – falou frio
Cella: boa noite – olhei pra ele. Eu amava quando ele ficava nervoso. Muito lindo *-* minha vontade foi de pular no pescoço dele e começar a beijar ele. Mais me contive e fui pro meu quarto, deitei e dormi. Acordei no dia seguinte as 14:45hr levantei, tomei um banho demorado.. sequei o cabelo, fiz chapinha. Coloquei uma calça skinny preta, uma blusa branca e minha jaqueta preta. Sou contra ir com tudo preto em velório.. acho que fica um clima pesado.. coloquei meu all star branco. Fiz um coque no cabelo, deixei a franja de lado. Fiquei sem maquiagem mesmo. Já tava começando a chorar só me arrumando, imagina quando tivesse lá. Desci e o Pe tava sentado no sofá. Eu cheguei e ele me olhou. Ele ainda tava de pijama
Pe: come alguma coisa antes de ir
Cella: to sem fome – respirei fundo – você vai que horas? 

Pe: geral vai as quatro – assenti com a cabeça – vou me arrumar
Cella: ta – ele passou por mim e beijou minha testa.. achei estranho.. maaaas..
Era 15:45hr quando ele desceu. Ele tava com uma calça jeans azul bem escuro, uma blusa branca com umas letras pretas e uma jaqueta preta com touca. Olhei pra ele e sorri de lado, eu tava chorando um pouquinho, ele sentou do meu lado e eu por impulso eu deitei minha cabeça no ombro dele. Ele colocou a mão na minha cabeça e fez carinho.não deu pra ficar muito tempo assim, a campainha tocou. Levantei, abri e era os meninos, eles todos tavam de calça jeans blusa preta e jaqueta.. abracei todos eles, todos tavam muito carinhosos comigo. Achei estranho, mais em fim.. eles entraram, eu fiquei o tempo todo perto do Thomas
Cella: e a Cinthia?
Koba: Ela ta de repouso.. a mãe dela não deixou ela sair – assenti com a cabeça
Lanza: vamos galera? – fomos. Fomos em um carro só. Pe e Lanza na frente, Koba, Tho e eu atrás.. chegamos lá em vinte minutos, era na sala C eu e o Tho fomos na frente, entramos na sala e eu comecei a chorar muito, muito mesmo. Tinha varias flores em cima do caixão, ela tava com uma blusa pink, e com uma calça jeans, ela ta linda, super linda. O Tho viu ela e começou a chorar, A Mandy vinha de família pequena, a mãe dela era filha única, e o pai tinha um irmão que morava no México. Tava na sala, o pai dela, o irmão dela de 10 anos, a tia e nós 5.. a mãe dela veio me abraçar.. a mãe dela era como uma mãe pra mim, antigamente quando minha mãe só trabalhava, ela cuidava de mim e tals a gente fico um tempão abraçadas..
Cella: eu sinto muito tia – falei chorando
Simone: é! – ela não conseguia falar
Cella: qualquer coisa, você sabe meu telefone, endereço..
Simone: eu sei meu anjo. Obrigada – assenti com a cabeça. Nos soltamos e ela olhou pro Thomas
Tho: e-eu sinto muito – ele não conseguia nem falar direito. Ela
assentiu com a cabeça

Simone: você que é o Thomas? Minha filha falava muito de você – ele sorriu de lado e eles se abraçaram.. abracei o irmão da Mandy, que sempre foi uma peste comigo U_U
Eu fiquei do lado do caixão, tava chorando demais, eu ficava lembrando de tudo o que tinha acontecido, do rosto de desespero dela na hora que a gente tava no balcão.. dela falando mal dos homens que entravam no posto, minutos antes de nós sermos estupradas.. me perdia nesse pensamento e chorava cada vez mais.
A mãe dela começou a passar mal e teve que sair, o irmãozinho dela tambem, o pai da Mandy tava nos EUA resolvendo coisas do trabalho.. e não conseguiu voltar. O pai dela sempre foi ausente. Nunca vi ele.. cheguei perto do Thomas e vi que ele tava cantando uma musica ele colocou o braço sobre meu pescoço e continuou cantando
Tho: não mais pensar naqueles tempos, não mais.. o brilho do céu, o brilho em seu olhar, ficou no tempo, e é dificil de acreditar, que nada restou, e o brilho se foi embora, e o seu olhar ficou mais triste, nada mudou, e nunca ira mudar, e as flores caiem no jardim, e ainda dói lembrar que não voltam mais aqueles dias, que você dizia, que ia ser pra sempre, mais agora são só lembranças, mais pra falar a verdade, não posso acreditar que você foi embora sem dizer adeus. Mais diz que vai voltar, que eu vou te esperar lá fora... me deixa em paz, não quero acordar, me deixa sonhar só mais uma vez com você! E eu quero que você saiba que sempre estará aqui, no meu peito... – ele cantava chorando bastante.. ouvi ele cantando e comecei a chorar tambem. – sabe Cella, - falou soluçando – eu tava superando esse lance da morte dele, mais na real, acho que a minha ficha ainda não tinha caído..
Cella: eu sei como é.. ver ela aqui, e saber que é a ultima vez que a gente vai ver ela. É dificil – ele assentiu com a cabeça e continuou olhando pra ela. O Koba veio pra perto de nois e falou
Koba: voceis precisam comer
Cella: eu não to com fome
Tho: eu to.. mais acho melhor continuar aqui..

Koba: vamo come
Tho: não! Eu preciso ficar aqui! Eu nunca mais vou ver ela Koba.. a ultima vez, quanto mais tempo melhor – o Koba assentiu com a cabeça
Koba: e você Cella?
Cella: to sem fome – sorri de lado – dei um beijo na testa do Thomas e disse que precisava sentar um pouco, ele assentiu com a cabeça eu sentei em um lugar onde não tinha ninguém, apoiei a cabeça sobre as mãos e fiquei chorando.. senti alguem sentando do meu lado e me abraçando. Reconheci quem era na hora que falou
xxx: você ta bem – não me mexi, só assenti com a cabeça – quer tomar alguma coisa? – fiz que não com a cabeça – Cella, você tem que comer – olhei pra ele e assenti com a cabeça - e eu preciso conversar com você
Cella: ta Pe.. – levantei e sai pra ir lá na lanchonete, tava morrendo de fome.. comi uma coxinha, e tomei uma água.. O Pe comeu o mesmo e tomou uma coca – queria falar o que comigo? – olhei pra ele
Pe: queria falar que eu to contigo.. e que o que precisar, pode contar comigo – passou a mão no meu rosto – e que eu te amo – olhei pra ele e fiquei séria – é só isso. – chamou o atendente e pagou, comprei uma água pro Thomas.. chegamos la e ele já tinha parado de chorar, eu tambem já tinha, dei a água pra ele e ele tomou. Sentei do lado dele e ele falou
Tho: sabe, acho que agora a gente tem que voltar a viver como era antes. A morte da Mandy ta sendo triste pra todos nós, mais do jeito que ela é, se ela visse a gente assim, iria começar a dar chilique “Para de chorar cara, parece um idiota” – falou imitando o tom de voz dela – isso é que ela estaria dizendo agora! O negocio agora é bola pra frente.. Mandy - levantou e foi ate onde o caixão estava – minha Mandy, você vai deixar saudade. Mais por você, a gente vai dar a volta por cima e continuar. Eu te amo minha vida – deu um beijo na testa dela e sorriu, olhei pra ele e sorri
Cella: parabéns – levantei e abracei ele.

O Thomas falou que tava com fome, e todos concordaram, me chamaram pra ir comer, e eu disse que precisava de um tempo sozinha com ela, eles entenderam, e todos foram comer.. o caixão estava aberto (obvio), não toquei nela, mais fiquei vendo ela, conversando com ela
Cella: olha amiga, eu sei que a gente não vai mais se ver, mais mesmo assim, eu quero que você continue junto comigo, sabe, o tempo que a gente conviveu, foi bem curto.. alias, foi curto porque eu pensava que ia ficar com você atééé velhinha.. sabe, você é a pessoa mais insuportável do mundo, mais mesmo assim eu te amava, te amo, e nunca vou deixar de te amar.. eu lembro das nossas brigas por eu ser timida, lembro da gente ligando uma pra outra todos os dias da sexta série, pra ver com qual cor de esmalte ia, pra não ficar igual – ri – lembro de você indo pra fora da sala, e me mandando mensagem no celular, falando pra mim fazer alguma besteira e ir junto contigo, eu lembro de todas as besteiras que você já me fez fazer, tipo sair com o namorado da Camila, pra se vingar dela, lembro de você fazendo eu beber litros de bebida na sua festa de quinze anos, lembro de você me fazendo pular o muro da escola pra fugir da recuperação.. até hoje eu tenho a cicatriz daquele tombo – sorri – lembra quando você se apaixonou por um gay? E depois ficou chorando quase 1 mês quando descobriu que ele tava namorando seu ex? cara, os momentos com você sempre foram os melhores, eu me sinto mal, sabendo que não vão mais existir – olhei pra ela – Mandy, já sei! Eu sei que você ta me ouvindo.. lembra aquele filme que a gente assistiu, que o pai da menina morria, e quando a menina precisava falar com ele, ia no cemitério, falava tudo o que sentia e depois ia embora? Vai ser isso que eu vou fazer. Mesmo morrendo de medo de cemitério, eu juro, que sempre que eu precisar desabafar, ou precisar pelo menos lembrar de você, eu vou lá.. e ainda te conto tudo o que ta rolando de tenso na escola – olhei pra ela e senti lagrimas caindo no meu rosto
Cella: não sei quem eu to querendo enganar.. eu quero tentar me sentir melhor, tentar sentir você Mandy, sei que isso vai ser impossível depois que seu caixão for pra debaixo da terra, nunca mais vou te ver.. mais eu sei que você vai estar sempre comigo.. não me deixa tá? Nunca – dei um beijo na testa dela. - Eu te amo melhor amiga. Demais! fica pra sempre do meu lado? – na quarta série ela me deu uma correntinha que ela falava que era “correntinha da amizade” a gente nunca tirava. Era prata com um coração prequeno, a blusa que ela esta tinha um decote, então arrumei a correntinha no pescoço dela sorri de lado – eu tambem sei, que vou ficar, esperando você voltar, esperando que não seja o fim, pra você e pra mim.. enquanto estiver longe daqui.. pense em mim, que eu vou estar pensando em ti.. querendo fazer você voltar. Por mais que a distancia não vá apagar o amor, ela faz aumentar a dor.. de não ter você aqui poder te sentir, isso me mata cada vez mais, e nossa historia não termina aqui! – cantei essa parte da musica pra ela e olhei pra ela – é Mandy, não são quatro mil horas que vão me fazer te esquecer. Agora chega! Vou dar uma volta, se você estivesse aqui taria me matando por estar chorando aqui.. mais não esta. Em fim amor. eu te amo e já volto – dei um beijo na testa dela e sai..
Pe narrando
Tava na lanchonete, e decidir voltar antes pra sala cm o Koba. A gente chegou perto e eu vi a Cella falando sozinha, sozinha não, com a Mandy, com o corpo dela, ela ria, chorava, olhava pra Mandy, beijava a testa dela.. ia ir até lá mais o Koba me segurou
Koba: é o momento dela agora irmão. Deixa ela lá – assenti com a cabeça e ficamos conversando..
Pe narrando of

Passei pela porta e comecei a chorar um pouco. Olhei pra trás e sorri de lado. Fui andando, fechei os olhos e senti umas lagrimas escorrendo. Sabe, o Tho disse, bola pra frente, mais é dificil..
Abri os olhos e vi o Pe e o Koba vindo até mim
Pe: ta bem?
Cella: to – olhei pra ele - que horas são?
Pe: daqui a dois minutos os caras vem buscar o caixão – olhei pra ele e assenti com a cabeça
Cella: e a mãe dela?
Koba: ta na lanchonete, a pressão dela caiu, ela ta comendo alguma coisa – assenti com a cabeça
Cella: gente, eu não queria deixar ela sozinha lá.. sabe, faltam dois minutos pra ela ir pra debaixo da terra, é tenso deixar ela
Koba: Cella, lha, aquilo é um corpo, um corpo morto. A alma dela ta viva, e eu tenho certeza que vai estar sempre do seu lado
Pe: ela nunca ia desgrudar de você – me olhou e sorriu. Sorri tambem
Koba: mais se você quer ir pra lá, vamos
Cella: não, pode ficar aqui – respirei fundo e senti meus olhos enchendo de lagrimas de novo – foi culpa minha
Pe: o que?
Cella: a morte dela
Koba: que?
Cella: olha, se não fosse eu , ela teria ido pra casa dela, nunca teria encontrado os caras.. e taria viva.
Pe: Marcella, se voceis se encontraram naquele posto, foi porque Deus quis.. nada acontece por acaso – o Koba me abraçou e o pessoal chegou
Simone: me ligaram, tão vindo pra carregar o caixão – assentimos com a cabeça, algumas pessoas, amigos e amigas da Mandy chegaram, uns amigos da mãe dela, e os caras chegaram pra carregar o caixão.. foi bem triste. Quando aquele caixão desce, você se sente meio que perdida. Os meninos foram pra casa deles, e eu e o Pe fomos pra minha, em silencio U_U

Chegando la o Pe me abraçou, por trás, achei estranho, continuei andando, e ele continuou abraçado comigo
Pe: vai tomar banho, tirar essa roupa de cemitério
Cella: vou sim! – olhei pra ele e ele sorriu. Subi, tomei banho.. sai e coloquei meu pijama de calor, liguei pra minha mãe e ela disse que daqui a dois dias voltava pra casa, e que não era pra mim ir pro hospital, por causo do cara lá, irmão do homem que me estupro.
Parei em frente ao espelho do meu quarto e pensei
Cella: se ele quer jogar, eu vou entrar no jogo dele – tirei minha aliança e coloquei dentro da minha gaveta de blusas, desci e ele tava assistindo tv, sentei perto dele e ficamos assim
Pe: vai querer comer o que?
Cella: comida
Pe: não agüento mais comer besteira
Cella: nem eu
Pe: sabe fazer comida? – olhei pra ele
Cella: não – ele levantou e foi pra cozinha, peguei o telefone e liguei pra Cinthia
Inicio ligação
xxx: alô
Cella: Cinthia?
Cinthia: Cella?
Cella: oi, você ta bem?
Cinthia: to precisando sair
Cella: duas – rimos
Cinthia: e hoje, como foi lá?
Cella: triste... mais em fim, vamo muda de assunto, quando vai poder sair de casa?
Cinthia: hoje eu tive que ficar por causa dos remédios.. mais acho que amanha eu já posso.
Cella: vamo pra balada?
Cinthia: balada de terça? Só na sua imaginação
Cella: pô, sei lá.. tem quarta?
Cinthia: não
Cella: quinta?
Cinthia: não
Cella: vo te que espera até sexta pra pega alguem – falei alto pro Pe ouvir
Cinthia: já entendi.. o Pe continua estúpido com você, você ta nervosa, e ta tentando fazer ciúmes pra gente
Cella: errou gata, to conseguindo
Cinthia: aaaa quero saber de tudo!
Cella: sexta eu te conto
Cinthia: ta né
Cella: tchau criatura
Cinthia: tchau animal
Fim ligação

Eu sabia que o Pe tinha ouvido a conversa.. tinha certeza, fui pra cozinha pegar água e ele falou
Pe: pegar alguem né?
Cella: uhum – bebi água e sai da cozinha, ele veio atrás de mim
Pe: sabia que isso não é dar um tempo? Porque assim, a gente ainda ta junto, mais com você dando uma de pegadora, isso já é terminar – olhei pra ele e deixei ele falando sozinho.. Me doía isso, ignorar ele e tals, mais ele merecia U_U peguei meu notebook e desci, entrei no msn, fazia tempo que eu não entrava.. fiquei conversando com um pessoal da escola e tals..
Pe: vai vim come pegadora? – ele me olhou e sorriu ironicamente
Cella: vo – levantei, deixei o note no sofá e fui comer.. o Pedro não parava de me olhar, ele tinha feito arroz, nuggeths e batata frita (prato preferido do Pe) comemos e fomos arrumar a cozinha. Ele lavava a louça, eu enxugava e guardava..
Pe: cadê sua aliança?
Cella: cadê a sua?
Pe: ta aqui – olhei pra mão dele e ele tava de aliança
Cella: legal, a minha ta guardada – ele me olhou e saiu, tava dando certo.. aa *-* acabei de enxugar a louça e fui pra sala, ele tava jogando vídeo game, sentei no sofa e continuei no msn, orkut, twitter, essas coisas. Ele ficou jogando até as duas da manha. Viciado rs.
Pe: vou subir, vai ficar ai?
Cella: vou subir tambem.. – fechei o note e deixei em cima do sofá, subi e fui pro meu quarto
Pe: boa noite
Cella: boa noite – entrei no meu quarto e deitei. Dormi e tive um pesadelo. Passou pelo meu sonho tudo o que eu vivi na noite do estupro, eu gritava, e chorava, a única diferença é que a Mandy não estava lá

Pe narrando
A Marcella tava conseguindo me irritar, mais não ia ser por muito tempo, entrei no meu quarto, tomei banho e dormi. Acordei ouvindo a Marcella gritar, fui correndo pro quarto dela e ela tava dormindo. balancei ela, ela acordou chorando e me abraçou
Pe: calma, ta tudo bem – ela sentou na cama, a respiração dela tava acelerada, olhei pra ela e ela estava chorando – estupro? – ela só assentiu com a cabeça e eu abracei ela. Ela se acalmou e deitou – to no meu quarto, qualquer coisa me chama
Cella: dorme aqui. Por favor – falou baixinho com a voz falha por causo do choro..
Pe: vamo dormi lá no quarto.. é melhor, aqui ta muito quente – ela assentiu com a cabeça e fomos pro quarto de hospedes. Todos os quartos da casa tinham cama de casal, deitamos e ela falou baixinho
Cella: boa noite
Pe: boa noite, qualquer coisa chama
Cella: ta bom – ela virou de lado e dormiu. Que saudade de dormi abraçado com ela. Crlh, essa menina tava me matando. Ela se mexeu na cama a noite inteira. Na certa tava tendo pesadelo.
Pe narrando of
Acordei as 10 da manhã, tava toda suada, nunca tive tanto pesadelo na vida. O Pe ainda tava do meu lado, de costas pra mim, dormindo. levantei e fui pro meu quarto, tomei um banho e sai de toalha, o Pe tava sentado na minha cama, me assustei quando vi ele e fui pra trás
Pe: bom dia.
Cella: oi – sorri de lado
Pe: dormiu bem? – olhei pra ele
Cella: não!
Pe: pesadelos?
Cella: muitos
Pe: entendo – me olhou, peguei um vestidinho branco que eu usava pra ficar em casa, e fui pro banheiro me trocar. Me troquei, fiz um coque, coloquei meu chinelo e sai do banheiro, meu celular começou a tocar, olhei no visor e era ao minha mãe

Inicio Ligação
Cella: alo?
Sara: filha
Cella: oi mãe, como você ta?
Sara: bem
Cella: e a Lorrane?
Sara: ta bem
Cella: que bom
Sara: é sim, olha, ligaram pro César, você tem que fazer o reconhecimento do cara lá, que fez aquilo com você
Cella: ta. Eu não vou
Sara: claro que vai
Cella: não vou. Eu tenho medo
Sara: o César vai com você, e a sua amiga tambem vai
Cella: eu tenho medo – falei pausadamente
Sara: por favor
Cella: não
Sara: deixa eu falar com o Pedro
Cella: não mãe. Ele não ta aqui – o Pedro me olhou
Sara: cadê ele?
Cella: deve ta dormindo ainda – ele me olhou e levantou
Sara: da o celular pro Pedro Marcella. Agora
Cella: ta não grita. Ou, que stress – dei o celular pro Pedro, ele atendeu e só dava pra ouvir o que ele falava
Pe: oi Sara
Saara: ...
Pe: entendi. Mais lógico que ela vai – ele me olhou e eu fiz que não com a cabeça
Sara: ...
Pe: pode deixar. Ela vai sim! – olhei pra ele e sentei na cama emburrada
Sara: ...
Pe: ta bom Sara, pode deixar, as 15:00hrs eu levo ela pra lá, e o meu pai entra com ela
Sara: ... – ele riu e desligou o celular
Fim ligaçãoPe narrando
Tava no quarto e a Marcella começou a falar no celular, a mãe dela queria falar comigo
Inicio Ligação
Pe: oi Sara
Sara: oi Pe, olha, hoje a Marcella tem que ir na delegacia, fazer o reconhecimento e prestar queixa, mais ela não quer ir
Pe: entendi. Mais lógico que ela vai – ela fez que não com a cabeça
Sara: e é importante sabe?
Pe: pode deixar. Ela vai sim! – ela ficou emburradinha e sentou na cama
Sara: as 15:00hr na frente da décima quarta DP
Pe: ta bom Sara, pode deixar, as 15:00hr eu levo ela pra lá, e o meu pai entra com ela
Sara: vai lá genrrinho, você convence ela – eu ri e desliguei o celular
Fim Ligação Pe narrando of
Cella:* diz: hei Rick
Rick diz: oi amor, como você ta?
Cella:* diz: eu to bem, e você?
Rick diz: to sim! Olha desculpa não ter aparecido lá, mais ta tudo tenso aqui em casa, meus pais tão se separando, minha mãe ta em depressão, não ta dando pra por o pé pra fora de casa
Cella:* diz: que bad :/ melhoras pra ela.. mais e você? Ta de boa com tudo isso?
Rick diz: é melhor né Cella? pô, melhor que ela ficar fazendo meu pai de idiota
Cella:* diz: é!
Rick diz: mais e você, ta bem mesmo?
Cella:* diz: to sim :]
Rick diz: voltou com o Pe
Cella:* diz: não O_O
Rick diz: não vão voltar?
Cella:* diz: pra falar a verdade?
Rick diz: é
Cella:* diz: não sei mais de nada
Rick diz: iih, pelo jeito tão brigados
Cella:* diz: mais ou menos cara, ele ta estúpido pra crlh!!
Rick diz: é o amor Cellinha SAUSHAUSHAUSH
Cella:* diz: se fode _|_ OWEIWEOIEOWI
Rick diz: vai sair hoje?
Cella:* diz: delegacia U_U
Rick diz: a :/
Cella:* diz: porque?
Rick diz: tédio Marcella tédio!
Cella:* diz: vamo sai? Sexta?
Rick diz: pra onde?
Cella:* diz: balada
Rick diz: seilá. Minha mãe não pode ficar sozinha
Cella:* diz: ela fica com a minha
Rick diz: vou ver, falando em sua, ela já teve o bebê né?
Cella:* diz: sim ela teve A bebê *-*
Rick diz: que linda, como chama?
Cella:* diz: Lorrane *o*
Rick diz: ela já ta em casa?
Cella:* diz: nem, só depois de amanha. Ou amanhã. Não sei..

Rick diz: e esse sub revolts?
Cella:* diz: pqp não agüento mais essas meninas vindo perguntar se eu to namorando com o Pedro, e pedir pra mim dar recado pra eles. enche o saco
Rick diz: SHUAHSAUH imagino. Posso te fazer uma pergunta
Cella:* diz: pergunte
Rick diz: promete responder a verdade?
Cella:* diz: pergunta logo porra
Rick diz: que que acha da Emily?
Cella:* diz: aah, seilá.. falei pouco com ela.. mais ela é legal :]
Rick diz: é...
Cella:* diz: porque?
Rick diz: nada
Cella:* diz: eu te conheço U__U conte
Rick diz: seilá, achei ela muito linda..
Cella:* diz: mais acho que a Gi ta afim de você
Rick diz: sério?
Cella:* diz: é, não gostou dela?
Rick diz: aa, sei lá ;$
Cella:* diz: hm..
Rick diz: eai, o Pedro ta ai?
Cella:* diz: ta
Rick diz: do seu lado?
Cella:* diz: não. To evitando ele um pouco
Rick diz: porque? O_O
Cella:* diz: se eu ficar perto dele eu fico mal ):
Rick diz: porque? O_O
Cella:* diz: porque eu gosto dele né animal. E eu tava com ele.. mais seilá
Rick diz: que coisa linda --‘
Cella:* diz: .-.
Rick diz: ta apaixonada HAUHAUAH se fu
Cella:* diz: nem fode _|_
Rick diz HAUHAUHAUH
Cella:* diz: mais acho que ele nem gosta mais de mim, vai saber se já gostou né?
Rick diz: porque?
Cella:* diz: seilá, em fim.. preciso sair, tenho que ir na delegacia --‘
Rick diz: quando chegar me liga, pra falar como foi
Cella:* diz: ta bom
Rick diz: beijo
Cella:* diz: beijoo ;*
Desliguei o msn, e fui me trocar, coloquei uma cala jeans, uma camiseta branca com detalhes roxos, e uma rasteirinha, refiz meu coque e deixei a franja de lado, passei uma maquiagem básica, só lápis de olho, rimel, e gloss *o* coloquei meu tênis e desci. O Pedro tava assistindo tv, ele me viu e olhou no relógio
Pe: ainda falta uma hora
Cella: mais eu to com fome, vou comer e volto pra você me levar lá
Pe: vou contigo – olhei pra ele
Cella: tem certeza?
Pe: lógico, espera dois minutos, só deixa eu trocar de roupa – ele subiu e voltou depois de cinco minutos, tava com uma calça verde musgo, uma blusa branca com desenhos pretos, um tênis de cano alto da nike preto e verde, e com o cabelo todo bagunçado. Amava o cabelo dele
Cella: sempre colorido – falei zuando ele. Ele me olhou e riu
Pe: é estilo. Só pra quem pode
Cella: desculpa ai então – ele riu e saímos. Fomos pra um restaurante la perto mesmo, comer comida de verdade. Fazia quase 2 semanas que eu só comia ou lanche, ou pizza. Isso cansa. Fiz meu prato e sentei, ele veio atrás e sentou tambem
Pe: medo?
Cella: do que? – ele me olhou
Pe: de ir lá hoje
Cella: pouco – sorri de lado, comemos em silencio, eu paguei a conta U_U ele brigou comigo por ter pago --‘ Fomos direto pro hospital, já tava quase na hora, fomos na recepção e aquela vaca que dava em cima do Pe tava lá, fomos falar com ela pra pegar os crachás e poder entrar, ela ficou olhando pro Pe, olhei pro Pe e ele tava meio sem graça.
Atendente: voceis já sabem onde é? Quer que eu leve voceis? – não deixei o Pedro falar
Cella: não precisa. A gente sabe onde é né amor? – o Pedro meu olhou meio confuso e eu pisei no pé dele
Pe: a, é-é sim amor – sorriu, olhei pra ela e sorri ironicamente, peguei os crachás da mão dela e fomos
Cella: coloca a mão na minha cintura que a vaca na olhando
Pe: quem?
Cella: coloca crlh – ele riu e colocou a mão na minha cintura
Pe: e ciúmes ein?
Cella: tem que me agradecer isso sim
Pe: pelo que?
Cella: aa então quer dizer que você queria ela?
Pe: to solteiro Cella – piscou pra mim e saiu andando na frente. Fiquei de boca aberta parada. Ta, eu mereci.. eu tambem falei pra ele que eu ia pra balada pegar todos. Mais isso na hora não me passou pela cabeça. Sai andando, passei por ele, e trombei no ombro dele, ouvi ele rir mais nem olhei pra trás, entrei no quarto da minha mãe e ela sorriu
Sara: filha – abracei ela – que saudade
Cella: é mãe
Sara: que desanimo, aconteceu alguma coisa?
Cella: não
César: tem certeza?
Cella: eu odeio o seu filho César, odeio – deu um beijo no rosto do César, ele olhou pra minha mãe e sorriu. Fui até o berço e a Lorrane tava dormindo – owwn, que linda, posso pegar ela?
Sara: pode – peguei ela no colo e o Pedro entrou. Ela acordou e ficou quietinha no meu colo, sentei no sofá e ele sentou do meu lado
Pe: que linda – levantei do sofá e sentei na cama perto da minha mãe – posso ver minha meia irmã?
Cella: to segurando ela agora, não ta vendo boi?
César boi?
Cella: é, pra querer pegar aquela vaca da recepcionista só pode ser boi – tava nervosa, resolvi dar a Lorrane pro César, ele me olhou e não pegou
César: o Pe que quer pegar ela – olhei pro Pedro e ele estendeu os braços pra pegar ela. Dei um beijo na testa dela e coloquei ela no berço
Sara: ii César, ta pior do que eu pensava – olhei pra ela e fiquei séria, peguei meu celular do bolso e vi que horas eram, era 14:36hr, guardei o celular e ele começou a tocar

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Cella: alo?
xxx: amiga, você vai hoje?
Cella: oi Cinthia, vou sim, e você?
Cinthia: eu to com medo, mais o Koba quer que eu va
Cella: sorte sua gata, minha mãe me obrigou a ir
Cinthia: porque sorte?
Cella: seilá – ri
Cinthia: depois de lá vamos dar uma volta?
Cella: claro Cinthia, a gente ta sendo ameaçada, e vamo da uma volta
Cinthia: eu você o Koba e o Pe né.. o Koba já falou com o Pe e ele vai
Cella: se o Pedro for eu não vou – ele me olhou e eu sorri ironicamente
Cinthia: ele ta ai?
Cella: ta
Cinthia: o clima ta tenso entre voceis né? pior do que eu pensava
Cella: deixa.. sexta quando a gente for pra balada eu esqueço isso. E ó, já falei com o Rick e ele vai
Cinthia: ta bom. Amiga, to com medo – eu ri e ela tambem
Cella: somos duas cara
Cinthia: em fim..
Cella: a gente se vê as três
Cinthia: é beijo
Fim ligação
Cella: mãe, vou pra balada com o pessoal sexta
Sara: que pessoal?
Cella: Cinthia, Koba, Lanza, Thomas e Rick, o meu pessoal
César: o Pe vai?
Pe: vou – olhei pra minha mãe e fiz cara de bosta
Sara: não faz essa cara, com o Pe lá me sinto mais segura
Cella: hum – todo mundo ficou quieto, a Lorrane começou a chorar – nem a bebê consegue ficar mais de um minuto perto do poço de ignorância – ele me olhou sério, e eu virei a cara.
Sara: César, acho melhor você tirar um deles daqui, senão daqui a pouco, tão saindo no tapa
César: é, ta na hora já de ir, vamos Marcella? – assenti com a cabeça e desci da cama, dei um beijo na Lorrane que já tava no colo da minha mãe, na minha mãe e fui saindo, o César foi na frente
Pe: boa sorte lá Cellinha – não olhei pra trás, mostrei o dedo do meio pra ele e minha mãe falou

Sara: Marcella, cadê a educação? – continuei olhando pra frente, ri e fechei a porta, fomos indo pra delegacia em silencio. Chegamos lá a Cinthia e o pai dela estavam la na frente. O César cumprimento o pai dela e eu abracei a Cinthia. Dei oi pro tio *o*e entramos, contamos o que tinha acontecido em detalhes pra um cara, enquanto uma moça ficava digitando o que eu falava em um computador. Foi a vez da Cinthia.. ela falou tudo e saímos da sala
Delegado: agora me acompanhem, vão fazer o reconhecimento – gelei nessa hora olhei pra Cinthia e ela tava tremendo... – vamos? – assentimos com a cabeça e fomos pra sala ao lado, abrimos a porta e a sala era dividida por um vidro, o delegado, afirmou que eles não conseguiam nos ver. Tinham 4 homens, eu não olhei na hora, fiquei vendo a reação da Cinthia, que começou a chorar
Cinthia: é o numero três – abraçou o pai dela e saiu da sala. O César me olhou e eu olhei pra frente, reconheci de primeira, o homem que tinha pego a Mandy. Olhei pro Delegado e falei
Cella: o numero um, ele que matou a Amanda – o delegado assentiu com a cabeça, continuei vendo, o quarto homem era o que tinha feito aquilo comigo, ele parecia um pouco com o irmão dele. Fechei os olhos e o César falou
César: Marcella. Ta bem?
Cella: olha, eu não posso. O irmão dele me ameaçou. Eu não quero andar na rua, correndo risco de morrer cara.
Delegado: nós iremos cuidar disso, não vamos te deixar sozinha
Cella: é o quarto – falei rápido e abracei o César, ele me tirou daquela sala, sentei do lado da Cinthia em uma cadeira, o homem que sobrou, o inocente, saiu da sala e sorriu pra nós, retribuímos o sorriso. O Delegado pediu desculpas pelo ocorrido e ele foi embora
Delegado: olha, como você esta sendo ameaçada, iremos colocar um de nossos homens, para andar com você e fazer você ter segurança
Cella: what? – ri – até parece, ja chega o filho dele – apontei pro Cesar – vou ter que ter outro guarda costas? – a Cinthia riu

Delegado: não é guarda costas. Chama-se proteção a testemunha
Cella: nada feito senhor. Desculpa mais nem rola – levantei e sai. Cheguei na porta e o irmão do cara tava do outro lado da rua. Ele tirou o óculos de sol, me olhou e me mandou beijo, gelei e voltei pra sala, eles me olharam sem entender
César: mudou de idéia?
Cella: crlh que bosta cara, e agora, que que eu faço? O irmão dele ta do outro lado da rua. – Delegado chamou dois homens, saíram da sala e depois de uns 5 minutos o delegado voltou
Delegado: ele já foi
Cella: viiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiu? E agora?
César: aceita a proteção a testemunha
Cella: ta né, já acabaram com essa bosta de vida – o César me olhou e o delegado assentiu com a cabeça
Delegado: olha, ele vai onde você for, não vai poder te deixar sozinha. Ele é responsável por você. Seja compreensiva e onde você for, não importa o lugar, ele vai ter que ir junto
Cinthia: ele vai dormir na casa dela?
Delegado: não
César: mais e se o irmão do cara for pra lá – olhei pro César com raiva
Cella: ta ajudando bastante César. Valeu – fiz jóia (y) pra ele
Delegado: então ele vai ter que ficar na sua casa. Marcella, nós não queríamos que nada disso estivesse acontecendo, amis é pra sua segurança. – olhei pra ele e respirei fundo
Cella: ta né. por quanto tempo?
Delegado: até termos certeza que você esta totalmente segura
Cinthia: vai demorar amiga
Cella: percebi – o delegado pegou o radio e discou pro guardinha --‘
Inicio ligação
Delegado: Tadeu, esta na hora. Ela aceitou a proteção
Tadeu: ok senhor, estou indo
Fim ligação
Ficamos esperando uns cinco minutos e o cara entrou, a Cinthia me olhou e riu
Delegado: Marcella, este é o Tadeu
Cella: eai Tadeu suave? – fiz jóia. Ele assentiu com a cabeça e me deu a mão, comprimentou todo mundo da sala
César: o Pe não vai gostar nada disso né Cinthia? – a Cinthia riu, não entendi o porque....